Mônica Sousa e Cebola Menezes se
odeiam. Não há outra palavra para
defnir o que eles sentem um pelo outro se
não o ódio. Os dois são os mais populares
da faculdade, Mônica e suas amigas (Magali, Denise, Carmem, Maria, Marina e Dorinha)
são as mais d...
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Será possível que a burrice do ser humano não o faça ir atrás de provas? Que droga!
Como Franja nunca procurou saber o motivo da Marina ter dito o que disse?!
Ele estava magoado, sua tonta! Mas ele podia ter investigado. Ele é FBI Aninha?! Custava ter procurado saber o que houve? Não. Mas ele está destruído.
AI NÃO SEI, TAMBÉM!
EU NÃO SEI DE MAIS PORRA NENHUMA!
Eu só queria entender o que aconteceu com eles. Só isso.
Só preciso entender e pra isso eu teria que ouvir os dois lados da história.
Mas Marina jamais me diria o que aconteceu naquela noite.
Por que eu tenho que ser tão curiosa?
Eu me odeio por ser assim.
Vejo que Franja adormeceu e resolvo não o acordar agora. Ele chorou muito.
...
Mônica
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Merda. Mil vezes merda!
Eu tenho quase certeza que quebrei a peste do celular.
O que foi? Estava distraída quando três moleques que nem deveriam estar na faculdade esbarram em mim, derrubei o celular com tudo. Acho que essa porcaria só não partiu porque primeiro caiu no meu pé e depois foi embolando até perto do bebedouro onde jogaram água e ainda pisaram. Eu mereço?
Vou até meu aparelho todo lascado e o coloco no bolso.
Papai que lute, vou pedir um novo.
Volto a andar pensando em como abordar meu pai pra me comprar um celular novo quando uma mão me puxa para dentro de um depósito.
Adivinha? Cebola.
Mônica: O que você quer? - pergunto com tédio.
Cebola: Ingrata. Nem pra me agradecer por ter te salvado na aula de dança?
Mônica: Tá surdo, meu filho? Eu já agradeci.
Cebola: não acreditei.
Mônica: O problema é seu e não meu. - ia sair mas o mesmo entra em minha frente.
Calma Mônica, conversar, não matar.
Mônica: O que você quer como agradecimento? - ele morde o lábio inferior e suspira.
Cebola: um beijo. - entro em alerta.
Meus olhos se arregalam, minha boca seca e minhas mãos começam suar. Oh, droga!
Ele se aproxima e torço pra que ele não note minha respiração pesada.
Mônica: Enlouqueceu, garoto?! Não vou te beijar nunca! - ele me prensa contra a porta aproximando seu rosto do meu.
Cebola: Então não vou te deixar sair nunca. - ele tranca a porta.
Idiota!
Mônica: Me solta e abre a porta!
Cebola: eu já falei o que você tem que fazer pra eu abrir a porta. - reviro os olhos com força. - por que não faz isso enquanto estiver na minha cama? - engasgo com minha saliva e ele ri alto.
Fico pelo menos dois minutos tossindo igual uma condenada. O Beauchamp não tem limite algum!
Mônica: CEBOLÁCIO! - grito o repreendendo e ele fica sério.
Cebola: Já falei que odeio que me chamem de Cebolácio.
Mônica: É? Pena que eu não ligo. - ele volta a me prensar na parede.
Cebola: Repete.
Mônica: Cebo... - paro de falar quando os lábios dele encontram os meus em um beijo apressado.
E a história se repete, mas dessa vez Cebola parece que não vai me deixar ir embora dessa vez porque o mesmo agarra minha cintura e me impulsiona para cima me fazendo ficar em seu colo.
Por incrível que pareça, dessa vez eu não quero ir. Não quero sair daqui nem tão cedo.
Quando o ar se fez necessário para ambos, Cebola desce seus beijos pelo meu pescoço exposto já que eu estava com um rabo de cavalo. Me arrepio e o mesmo sobe os beijos por meu maxilar até minha orelha onde ele morde o lóbulo. Gemo. Menezes distribui fortes chupões em meu pescoço e eu tenho certeza que vai ficar marcado, mas dessa vez eu não ligo. Dessa vez não. Gemo baixinho mais uma vez quando sua boca suga a pele de meu pescoço. Como isso é bom.
Cebola: Não me enlouqueça dessa maneira, Mônica. - ele sussurra em meu ouvido. - não gema tão perto do meu ouvido ou eu não responderei por mim. - ele mordisca meu pescoço e eu não consigo conter o maldito gemido que sai pela minha boca. - porra!
Ele volta a atacar meus lábios, nosso beijos agora é quente e com muita pegada. Me esfrego contra sua ereção que consigo sentir entre minhas pernas e o mesmo geme em meio ao beijo. Ele pressiona mais ainda nossas intimidades e dessa vez gememos juntos.
Somos interrompidos por alguém forçando a fechadura do depósito.
Não podia ser outra hora?!
- Tem alguém aí? - eu e Cebola nos separamos na hora e eu tento arrumar a bagunça em meu cabelo e tampar as marcas de chupões deixadas pelo loiro que eu ainda odeio.
- não tem ninguém Mark. - diz outra voz.
- pensei ter ouvido alguém gemer.
- você tá é doido! Vamos, seu viado. - as vozes se afastam.
Antes que Cebola fale alguma coisa, eu destranco a porta e saio correndo.