CAPÍTULO 38

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Aninha

Será possível que a burrice do ser humano não o faça ir atrás de provas? Que droga!

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Será possível que a burrice do ser humano não o faça ir atrás de provas? Que droga!

Como Franja nunca procurou saber o motivo da Marina ter dito o que disse?!

Ele estava magoado, sua tonta! Mas ele podia ter investigado. Ele é FBI Aninha?! Custava ter procurado saber o que houve? Não. Mas ele está destruído.

AI NÃO SEI, TAMBÉM!

EU NÃO SEI DE MAIS PORRA NENHUMA!

Eu só queria entender o que aconteceu com eles. Só isso.

Só preciso entender e pra isso eu teria que ouvir os dois lados da história.

Mas Marina jamais me diria o que aconteceu naquela noite.

Por que eu tenho que ser tão curiosa?

Eu me odeio por ser assim.

Vejo que Franja adormeceu e resolvo não o acordar agora. Ele chorou muito.

...

Mônica

Mônica

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Merda. Mil vezes merda!

Eu tenho quase certeza que quebrei a peste do celular.

O que foi? Estava distraída quando três moleques que nem deveriam estar na faculdade esbarram em mim, derrubei o celular com tudo. Acho que essa porcaria só não partiu porque primeiro caiu no meu pé e depois foi embolando até perto do bebedouro onde jogaram água e ainda pisaram. Eu mereço?

Vou até meu aparelho todo lascado e o coloco no bolso.

Papai que lute, vou pedir um novo.

Volto a andar pensando em como abordar meu pai pra me comprar um celular novo quando uma mão me puxa para dentro de um depósito.

Adivinha? Cebola.

Mônica: O que você quer? - pergunto com tédio.

Cebola: Ingrata. Nem pra me agradecer por ter te salvado na aula de dança?

Mônica: Tá surdo, meu filho? Eu já agradeci.

Cebola: não acreditei.

Mônica: O problema é seu e não meu. - ia sair mas o mesmo entra em minha frente.

Calma Mônica, conversar, não matar.

Mônica: O que você quer como agradecimento? - ele morde o lábio inferior e suspira.

Cebola: um beijo. - entro em alerta.

Meus olhos se arregalam, minha boca seca e minhas mãos começam suar. Oh, droga!

Ele se aproxima e torço pra que ele não note minha respiração pesada.

Mônica: Enlouqueceu, garoto?! Não vou te beijar nunca! - ele me prensa contra a porta aproximando seu rosto do meu.

Cebola: Então não vou te deixar sair nunca. - ele tranca a porta.

Idiota!

Mônica: Me solta e abre a porta!

Cebola: eu já falei o que você tem que fazer pra eu abrir a porta. - reviro os olhos com força. - por que não faz isso enquanto estiver na minha cama? - engasgo com minha saliva e ele ri alto.

Fico pelo menos dois minutos tossindo igual uma condenada. O Beauchamp não tem limite algum!

Mônica: CEBOLÁCIO! - grito o repreendendo e ele fica sério.

Cebola: Já falei que odeio que me chamem de Cebolácio.

Mônica: É? Pena que eu não ligo. - ele volta a me prensar na parede.

Cebola: Repete.

Mônica: Cebo... - paro de falar quando os lábios dele encontram os meus em um beijo apressado.

E a história se repete, mas dessa vez Cebola parece que não vai me deixar ir embora dessa vez porque o mesmo agarra minha cintura e me impulsiona para cima me fazendo ficar em seu colo.

Por incrível que pareça, dessa vez eu não quero ir. Não quero sair daqui nem tão cedo.

Quando o ar se fez necessário para ambos, Cebola desce seus beijos pelo meu pescoço exposto já que eu estava com um rabo de cavalo. Me arrepio e o mesmo sobe os beijos por meu maxilar até minha orelha onde ele morde o lóbulo. Gemo. Menezes distribui fortes chupões em meu pescoço e eu tenho certeza que vai ficar marcado, mas dessa vez eu não ligo. Dessa vez não. Gemo baixinho mais uma vez quando sua boca suga a pele de meu pescoço. Como isso é bom.

Cebola: Não me enlouqueça dessa maneira, Mônica. - ele sussurra em meu ouvido. - não gema tão perto do meu ouvido ou eu não responderei por mim. - ele mordisca meu pescoço e eu não consigo conter o maldito gemido que sai pela minha boca. - porra!

Ele volta a atacar meus lábios, nosso beijos agora é quente e com muita pegada. Me esfrego contra sua ereção que consigo sentir entre minhas pernas e o mesmo geme em meio ao beijo. Ele pressiona mais ainda nossas intimidades e dessa vez gememos juntos.

Somos interrompidos por alguém forçando a fechadura do depósito.

Não podia ser outra hora?!

- Tem alguém aí? - eu e Cebola nos separamos na hora e eu tento arrumar a bagunça em meu cabelo e tampar as marcas de chupões deixadas pelo loiro que eu ainda odeio.

- não tem ninguém Mark. - diz outra voz.

- pensei ter ouvido alguém gemer.

- você tá é doido! Vamos, seu viado. - as vozes se afastam.

Antes que Cebola fale alguma coisa, eu destranco a porta e saio correndo.

Por que sempre tenho que ceder?

•••

RIVAIS, 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐚Where stories live. Discover now