Paiva veio surtar comigo porque eu abri a porta pra ele e tava de pijama, só que tipo eu nem me toquei que tava daquela maneira então meti o foda- se e continuei dando mama pro nosso filho.
Paiva: Ficou maluca? S/n: Cara eu nem vi. Paiva: Se faz de tonta não. S/n: Fala baixo. Paiva: Fala baixo o carai.
Ele nem ao mesmo perceber que o filho dele tava no meu colo tentando dormir, tampo o ouvido do bebê, ninguém merece tentar dormir com gritaria de gente babaca.
S/n: Para com o caralho das suas graças, eu não tenho paciência pra isso, abaixa a sua bola caralho. Paiva: Isso é jeito de sair lá fora porra? S/n: Eu não sei se você reparou mas olha o tamanho daquele muro, o portão é fechado, ninguém me viu ta surtando atoa. Paiva: E se fosse em outra pessoa? S/n: Olha o tamanho do olho mágico naquela porta, parece com o seu cu. Paiva: Sn Sn. S/n: Meu pau pra você, vai caçar o que fazer.
Com um pouco de dificuldade me levanto para por o Lucas no sofá, ponho algumas almofadas em volta do seu corpo e vou para a cozinha que não fica muito distante dali.
Paiva: Da pra parar de me ignorar? S/n: Não to te ignorando. Paiva: E não ta falando comigo por quê? S/n: Porque eu não quero surtar, seu filho ta dormindo e eu não vou acordar ele por suas babaquices.
Volto para o lado do bebê que dormia tão tranquilo, nem percebeu o quanto o pai não passa de um babacoide.
Paiva: Não quero que você saia assim na porta. S/n: Tanto faz. Paiva: Tanto faz nada, porra cara. - grita.
Eu não to nem ai pro que ele fala ou deixa de falar, mas porra não gruta, olha a criança ali, a questão foi que o Lucas acordou assustado e começou a chorar.
S/n: Parabéns viu. S/n: Não amor, não chora. - o pego no colo denovo. Lucas: Mama. Paiva: Já mamou já. S/n: Cala a porra da sua boca, se não vai ajudar não atrapalha.
Coloco Lucas de volta no peito, mando Paiva ir se fuder e continuo ali tentando fazer meu filho voltar a dormir.
Paiva: Amor. S/n: Nem vem. Paiva: Para de graça. S/n: Não sou eu quem surto atoa. Paiva: amor. S/n: Você não teve um minimo de respeito pelo sei próprio filho, vai se fuder, ta achando ta achando que é quem? Paiva: Desculpa. S/n: Desculpa é meu pau, sofá ou eu simplesmente cato meu filho e sumo no mundo.
Eu não tenho paciência com gente que acha que tem direito de alguma coisa, palhaçada viu.
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