୨ৎ - 𝗢𝗡𝗗𝗘 Seo Soojin amava falar sobre sua tão adorada Yeh Shuhua, que vivia, mesmo depois de tanto tempo, presa a um amor que não lhe pertencia
"Eu te amo Soojin, mas não como você me ama"
• Short fic | girls love | Sooshu - ★
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Quando estava deixando aquele lugar, minha cabeça oscilava fracamente em algumas palavras. "Cho Miyeon" era com certeza uma delas.
O fato de Shuhua chorar aos cantos por conta dessa garota me deixava com raiva, não por demonstrar seus "sentimentos", mas por remoer algo que a direcionasse para uma falsa ideia, assim como sua amiga havia dito.
Kin Minnie era uma ótima companhia para Shuhua, por isso eu preferia colocar suas palavras na cabeça e seguir em frente com minhas ideias paranóicas.
Me aproximando novamente do banco que estava mais cedo, vi que Yuqi não se encontrava mais com sua namorada, o que poderia ser um ótimo momento para conversar com ela sobre o que havia acabado de ver.
- E lá vem você com a mesma cara de fantasma - Yuqi proferiu, revirando os olhos e abrindo espaço no banco para mim - Deveria parar de andar por essa escola, sempre volta pior do que saiu.
Song estava certa, de qualquer forma. No fim, eu sempre encontrava coisas as quais não estava procurando, e isso poderia servir para desencadear vários problemas.
- Eu vi algo estranho hoje - Falei a olhando, com a expressão ainda em dúvida - Na verdade, ouvi uma conversa.
A garota me encarou curiosa, ajeitando seu corpo e esperando que eu continuasse.
- Shuhua estava conversando com Minnie - Balbuciei apertando meus dedos, tentando controlar o nervosismo.
- E o que exatamente você escutou? - Yuqi se apressou a segurar minhas mãos, as abraçando.
- Qual o tipo de ligação que ela tinha com a Miyeon? - Perguntei seria.
Yuqi arregalou seus olhos. Na mosca! Eu sabia que ela escondia alguma coisa.
- Miyeon? Cho Miyeon? - Perguntou levemente nervosa - Essa garota saiu da escola a tanto tempo, Soojin. Eu não faço ideia - Disse olhando para as mãos, agora suando frio.
Eu e Yuqi nunca tivéssemos motivos o suficiente para esconder algo uma da outra, e era com certeza bastante estranho a ver suar com uma pergunta que, até então, imaginei ser algo inocente.
Sua reação mostrava o contrário, e uma pitada de arrependimento saia de seu corpo.
- Não sabe ou está fingindo não saber? - Falei a encarando, agora largando suas mãos - Eu sei o que ouvi, e isso está fazendo minha mente criar tantos cenários, que eu sou incapaz de dizer todos. Se você sabe de algo, me diga.
