Capítulo 7

689 83 135
                                    

N/A: Eu sinceramente não esperava tanta gente por aqui lendo e comentando. Sério mesmo, muito obrigada a cada um de vocês que tira um tempinho pra deixar uma reação ou um comentário ou o que quer seja. Tenho tentado ao máximo curtir e responder o que consigo sem me perder por aqui. Essa história tem sido meu escape das últimas semanas (sim, tenho trabalhado nela já há um tempo) me ajudando a passar por momentos não muito legais e eu fico muito contente de ver que outras pessoas estão gostando de algo que, pra ser sincera com vocês, nem pensava em compartilhar por não achar o texto interessante o suficiente, quiçá piegas demais para esse tropo de fake dating. Meu muito obrigada, de verdade. Vocês são massa demais! Bora mais um!

///

O almoço com a mãe de Fernanda foi estranho.

Elas escolheram ir em um restaurante italiano. Pitel e Fernanda sentaram de um lado da mesa e Sônia do outro, de frente para elas. Os paparazzi ficaram completamente loucos quando a notícia sobre a mãe de Fernanda se espalhou pelos perfis de fofoca; Sônia, que não era vista na TV há quinze anos, agora frequentava restaurantes com sua filha e mais recente queridinha do Brasil.

A conversa consistia na maior parte em Sônia fazendo perguntas sobre as vidas de Fernanda e Pitel. Como eles se conheceram, como se aproximaram. Ela queria histórias do tempo de escola quando crianças. Ela perguntou sobre a faculdade, sobre a especialização de Pitel em serviço social e a de Fernanda em jornalismo. Ela perguntou sobre suas amigas, Yasmin e Vanessa.

Fernanda respondia tudo com o mínimo de palavras possível, mantendo os olhos focados em suas mãos. Pitel fornecia detalhes quando a mesa ficava em silêncios desconfortáveis entre as perguntas de Sônia. Fernanda nunca se afastava mais do que alguns centímetros do lado de Pitel, os olhos raramente se desviavam dela enquanto Pitel a observava, buscando em suas expressões sinais de ansiedade ou desconforto. Quando não estava comendo, tinha um braço ao redor dos ombros de Fernanda ou em sua cintura, às vezes uma mão na em cima da de Fernanda ou em seu joelho.

Quando as perguntas passaram para o momento em que se apaixonaram e ficaram noivas, Pitel gaguejou.

Fernanda assumiu o controle da conversa, contando a história delas de forma firme, com um sorriso suave e o olhar sempre fixo em Pitel. E Pitel se deixou levar por isso. Ela estava estressada por ter uma completa estranha do outro lado da mesa chamando sua melhor amiga de "sua menina" e "sua princesa". Então ela deixou a história de Fernanda se tornar sua realidade por um tempo, mesmo sabendo que isso partiria seu coração mais tarde. Antes de deixarem a mesa, ela colocou o braço em volta do pescoço de Fernanda e deu um beijo carinhoso em sua bochecha, que a fez sorrir.

Enquanto se preparavam para sair do restaurante, Sônia perguntou discretamente a Fernanda se ela poderia dar um abraço nela. Ela parecia tão triste e tão esperançosa que Fernanda cedeu.

O abraço a surpreendeu completamente. De repente, ela estava cercada por esse cheiro e calor, essa familiaridade que a levou de volta aos momentos mais felizes de sua infância. Ela conseguiu conter as lágrimas, mas antes que pudesse se controlar, estava convidando a mãe ir para o apartamento delas para jantar.

Sônia se iluminou e concordou em estar lá mais tarde. Fernanda tensionou até chegarem ao carro de Pitel.

"O que eu estava pensando?" Fernanda reclamou enquanto Pitel abria a porta do carro para ela.

"Você estava pensando que queria passar um pouco mais de tempo com sua mãe," Pitel respondeu gentilmente, sua voz abafada pelo momento em que ela entrava do lado do motorista. "Você não pode se culpar por isso."

Ela deu um tapinha na coxa de Fernanda, no lado do passageiro, seu tom agora mais leve e brincalhão. "Podemos ir para casa para que eu possa fazer o jantar para minha sogra de mentirinha?"

Amanhã, outro diaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon