Capítulo 4 (atualizado)

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Despertei do meu transe imaginando que se ele percebesse a minha presença provavelmente me demitiria imediatamente, então tentei passar despercebida eu estava quase chegando ao banheiro quando senti um braço passar pelo o meu corpo e uma mão tapar o grito que tentou escapar pelos meus lábios.

Erick: - Vou ter que restringir o horário de visitar a cozinha senhorita? Por que não basta te encontrar todos os dias, ainda terei que suportar a noite? - falou com raiva.

Ele estava com o corpo pressionando o meu. Conseguia sentir cada um dos seus músculos próximos a mim. Meu corpo estava junto com o dele de uma forma não única sentida e o arrepio da minha pele demonstrava o quanto eu estava afetada com essa proximidade.

Aos poucos ele foi retirando a mão que tapava a minha boca, mas não me soltou ou virou de frente para ele, apenas permitiu que eu falasse e não pensei duas vezes ao lhe responder:

Malu: - Eu não vim visitar a cozinha ou muito menos busquei a sua presença, senhor Fernandes, eu apenas vim buscar algo que esqueci no banheiro. - Falei de forma irônica.

Erick: Sabe Maria Luiza, você tem que se afastar de mim o quanto antes. Posso não ser um bom homem e geralmente não sou muito paciente com quem tenta invadir o meu espaço. – falou próximo demais da minha orelha.

Estar com o meu corpo colado ao dele sem sequer olhar seu rosto e ainda ter a sua voz rouca tão próxima ao meu ouvido abalou todas as minhas estruturas.

Malu: - você pode me soltar, por favor? – perguntei baixo.

Erick: - Dessa vez irei te soltar, na próxima pode ser que você não tenha a mesma sorte – sussurrou no meu ouvido e em seguida beijou o meu pescoço.

Senti meu corpo vacilar, o arrepio tomou meu corpo e automaticamente senti o meu corpo responder ao seu toque. Como eu poderia estar a mercê de um homem que mal me tocou.

Assim como a rapidez que ele me alcançou foi também a rapidez que ele me deixou indo embora mais uma vez. Peguei o colar em minhas mãos aliviada e ainda podia sentir o seu toque queimando a minha pele.

Amanheci com dor de cabeça, acho que e culpa do cansaço físico e mental. Eu estava cobrando muito a mim mesma. As idas a faculdade assim como todo o esforço físico e as noites mal dormidas denunciaram o quando eu precisava de uma folga e graças aos céus no dia seguinte seria o meu dia de folga.

Peguei o meu material de limpeza e organizei todo o carrinho que facilitava muito a minha vida. Já era quase nove horas da manhã e o meu chefe provavelmente estava no escritório, porem, optei por bater na porta de seu quarto antes de abri-la. Como ninguém respondeu, confirmei as minhas suspeitas de que estava vazio e abri a porta.

Caminhei alguns passos na parte de dentro do quarto colocando o carrinho próximo a parede. Tomei um susto quando a porta do banheiro foi aberta revelando meu chefe com uma toalha branca na cintura.

Senti o meu rosto esquentar e a vergonha se apossar de mim, mas já era tarde demais e ele notou o quanto eu estava constrangida.

-Senhor eu,eu,eu me...desculpe- falei gaguejando

Me senti uma idiota, me perguntei como pude não haver batido com mais força na porta, mas já era tarde. Os meus olhos passearam pelo o seu corpo, foi inevitável não me sentir atraída fisicamente por ele.

Erick: - Feche a boca senhorita, onde está a sua educação? Aprenda a bater na porta, eu já tenho problemas demais pra ter que lidar com uma empregada tarada. – falou debochando de mim.

A vergonha e excitação foram substituídas pela raiva. Um pedido de desculpas começou a sair pela minha boca, mas antes mesmo que eu pudesse pronunciar todas as palavras ele foi mais rápido e me calou com uma só palavra.

Erick: - Chega! - gritou meu chefe. - Eu não aguento mais essa sua mania de tentar encontrar desculpas. O que você quer? – me questionou raivoso.


- Eu não... - fui cortada novamente.

- Saiba que só ocupam minha cama mulheres de alta classe e não uma empregadinha como você. A única coisa que você conseguirá é tentar, mas não irá conseguir. – Falou cortante.

Eu sentia as lágrimas prestes a serem derramadas, eu sentia tanta humilhação que mal pude me mexer. Era como se eu estivesse em um transe e não conseguisse acreditar nas suas palavras.

- Você não ouviu? Saí agora! - gritou com os olhos em chama e só então consegui me mover correndo dali o mais rápido possível.

Foicomo um soco rápido e certeiro simplesmente. Saí e somente quando cheguei emmeu quarto me permite chorar. Erik Fernandes, esse era o nome do homem maisfrio e arrogante que eu pude conhecer. Ele não pensava duas vezes antes de mediminuir e me afetar. Em um dia tinha os seus braços e suas mãos em mim, nooutro me tratava feito lixo. 

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