- Que eu vou tirar esse bastardo da minha mulher - ele diz se aproximando da porta - Não criarei filho de outro homem.

E assim ele sai me deixando apavorada com a possibilidade de isso acontecer, ele é louco e eu sei perfeitamente disso.

---------------☆QUEBRA DE TEMPO ☆---------------

Já havia se passado bastante tempo que ele saiu e me deixou aqui, tanto tempo que já estava a amanhecer e eu não tinha pregado os olhos, E tem como dormir? Principalmente quando tem um lunático a espreita? Eu já tinha chorado tanto que não havia mais líquido para sair, me sentia fraca por não ter comido nada, até porque não queria, sentia fome mais não comeria nada Principalmente depois do que ele falou, e se tiver algo na comida? E se no momento em que eu comer eu desmaiar e ele me levar e cumprir o que disse? Não, eu não poderia permitir isso, sempre fui treinada para ser forte e assim serei, serei como uma leoa e lutarei com unhas e dentes para proteger meus filhotes, não deixarei que o perigo se aproxime da minha cria e se isso acontecer eu o atacarei.

Saio do transe em que estava assim que a porta se abre revelando a mesma moça que veio ontem, a mesma trazia consigo uma bandeija com frutas e outras coisas que julgo ser meu café da manhã.

- Bom dia Senhora - ela diz gentilmente se aproximando.

- Não sei o que à de bom, estou aqui trancada e algemada sem saber onde estou e com um lunático filho da puta - digo.

- Me desculpe Senhora - ela diz com a cabeça baixa.

- Qual seu nome? - digo e ela me olha.

- Hani Senhora - ela diz.

- Me chame de S/n - digo - Quantos anos tem Hani?.

- 24 Senhora - ela diz.

- A quanto tempo está aqui?.

- Já tem um tempo, acho que três anos - ela diz - Eu..

Ela ia continuar quando o mesmo homem que entrou no meu quarto para levá-la ontem abriu a porta com uma arma na mão e um olhar furioso direcionado a ela, ele entrou em passos largos e a agarrou pelos cabelos e os puxou para trás a fazendo o olhar.

- Por quê a demora? - ele diz - Tá fazendo merda?.

- N-não senhor - ela diz já chorando.

- Quer morrer sua filha da puta? - ele diz e logo começa a beijar seu pescoço a fazendo se tremer toda e chorar baixinho.

A cena a minha frente me fez ter lembranças dolorosas do que aconteceu comigo e meu corpo e consciência quiseram entrar em estado de pânico, porém não era o momento para isso, teria que a ajudar assim como quis que me ajudassem.

- Solta ela - digo e ele me olha e sorrir.

- Quer participar? - ele diz - Se quiser tem para você também.

- Não seja estúpido, um cara como você me dá ânsia,  nem que fosse o último homem na face da terra eu ficaria contigo - digo e ele me olha com ódio - Agora solta ela.

Ele me olha e logo joga Hani na cama, solto um suspiro aliviado, porém logo me desespero quando ele se aproxima dela e coloca suas mãos imundas em suas coxas subindo até sua saia a levantando à deixando na altura de seu quadril, ela tenta impedir mas ele aponta a arma para sua cabeça fazendo nós duas tremer.

- SOLTA ELA SEU FILHO DA PUTA - grito em desespero e raiva - Se tu triscar um dedo nela pode se considerar um cara morto.

- E quem vai me matar? Você? - ele rir.

- Eu tô te avisando, posso tá presa aqui agora mas não por muito tempo - digo o olhando com ódio - E se eu não te matar farei outra pessoa fazer isso.

- E quem seria?

- O teu patrão - digo e ele engole em seco.

- Ele não faria isso, até porque eu sou o braço direito dele - ele diz.

- Tenta a sorte - digo com um ar de superioridade.

Ele me olha por um tempo e logo levanta, porém puxa Hani pelos cabelos e a arrasta para fora do quarto me deixando sozinha novamente.

------------------- Horas mais tarde ------------------

- Soube que não quis comer novamente - diz ele se aproximando - Tem que comer meu amor, senão irá ficar doente.

- Eu não quero comer - digo sem o olhar.

- Mas tem que comer, como o nosso filho vai crescer saudável aí na sua barriga se você não come? - ele diz e eu olho.

Esse cara é bipolar?

- Não tem nosso filho aqui - digo ríspida.

- É claro que tem - ele diz - Ele mexe muito?.

- Não te interessa - digo rude.

- Amor desse jeito vai ficar difícil a nossa convivência - ele diz.

- Eu quero tomar banho, estou fedendo com essas roupas - digo.

- Vem, vou te dar banho - ele diz se levantando.

- Eu não tomarei banho com você - digo rapidamente.

- E porque não? Você é minha mulher - ele diz.

Pensa S/n, pensa garota, brinque com ele faça com que ele acredite que terá algo com você, só assim poderá sair daqui.

- Você sabe - digo com uma carinha inocente.

- Saber o que? - ele diz com dúvida.

- Ah! Eu estou grávida e meu corpo não é tão atraente assim - digo.

- Oh meu amor, você é linda de todas as maneiras - diz sorrindo acreditando na minha atuação Babaca.

- Mesmo assim, eu não me sinto confortável - digo o olhando.

- Tudo bem, irei chamar alguém para lhe ajudar - ele diz.

- Eu sei me virar sozinha.

- Mas você precisa de alguém para lhe ajudar, esta fraca por não comer e pode cair e se machucar e machucar nosso filho - ele diz como se a ilusão que criou fosse verdade.

- Tudo bem - digo por fim, afinal ele estava certo, meu corpo estava fraco e pelo tempo que passei nessa cama minhas pernas estariam moles.

Ele sai do quarto e não demora muito a porta é aberta novamente revelando Hani, ela estava com a cabeça baixa, sorrio por saber que era ela ali, porém meu sorriso some assim que ela levanta a cabeça e vejo seu rosto todo machucado, varro meus olhos pelo seu corpo e vejo marcas em seus braços e roxos em suas pernas.

- Hani - digo em um fio de voz - Ele, o que aquele desgraçado fez com você?.

- Nada Senhora - ela diz com a voz embargada.

- Me fale querida - digo calmamente mesmo que por dentro esteja como um furacão.

- E-ele - ela diz com dificuldade pelo choro já presente.

- Se acalme meu amor, não precisa falar - digo querendo chorar - Te prometo que ele vai pagar.

Isso eu garanto
























































                                       💜




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