Capítulo Quatro

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    Me levantei ao que sorria abrindo rapidamente o chat, era uma mensagem respondendo a minha foto da rosa a quatro dias atrás.

[ Gatinho da cafeteria ♥︎: Me desculpe pelo encontro estava tenso demais.]
[ Gatinho da cafeteria ♥︎: Por que não tem vindo na cafeteria?]
[ Gatinho da cafeteria ♥︎: Queria levar um pedaço do seu bolo favorito, mas não sei onde você mora. :( ]
[ Gatinho da cafeteria ♥︎: Por que não vem me encontrar aqui? Podia até comer…]
[ Gatinho da cafeteria ♥︎: Por conta da casa… ]

    Parecia que estava flutuando ao encarar aquelas mensagens, era como estar no topo do mundo e pular de cabeça sem paraquedas ou algo para amortecer a queda. Estamos falando de Pete Saengtham, claro que eu iria cair de cabeça sem pensar em absolutamente nenhuma consequência.

   Foi a primeira vez que entrei no banheiro para me olhar no espelho e eu quis gritar!

   Os pentelhos de uma barba que insistia em crescer mesmo que fizesse apenas 4 dias que estava sem fazer, as olheiras escuras que indicavam que não dormia e muito menos comia o suficiente. Como eu pude deixar chegar nesse ponto?  Agora eu não queria sair de casa por ter medo de ser confundido com um morto-vivo de tão crítica que estava minha situação. 
Passei por todo o trabalho de fazer minha barba, pentear meu cabelo rebelde e ainda fiz questão de passar o corretivo que Matias tinha me obrigado a comprar nas minhas olheiras, depois coloquei meus óculos e bom, eu estava apresentável.

     Apresentável do nível: Nossa que manhã linda para dar uma volta. E não do tipo: Me arrumei todo só para ver você, gatinho. Vamos casar e adotar três filhos!?

     Chave, celular, dinheiro e um perfume que gastei um rim para comprar, ok! Eu estava perfeito. Assim que abri a porta e observei o sol brilhar com toda a sua força, entrei novamente em casa, não estava nada perfeito.
Peguei uma sombrinha e abri antes de sair, podem me julgar, sei que vão julgar. Mas gente, um calor do caralho sair sem uma sombrinha é pedir para ser queimado e de quebra chegar na cafeteria parecendo um tomate. Coisa nada atraente para se fazer quando se deseja conquistar alguém.

      Não tinha flores, não tinha chocolates e não tinha nada quando entrei na cafeteria, o sino na porta tocou chamando a atenção dos atendentes e principalmente de Pete que parecia tenso e nervoso ao que caminhou em minha direção.

— Vegas, por favor me siga para sua mesa. — Segui ele apenas porque meu coração fazia um blacbum sem pausas, quando sentei-me na mesa e ele respirou fundo ao pegar o bloquinho. — O que deseja comer?

— Por que tá sendo tão formal? Me chamou aqui para me tratar como um cliente qualquer?

— Vegas… é complicado.

— Eu sei que sim, mas não tem motivos para ser formal comigo, eu sou seu amigo mesmo com meus sentimentos por você nós ainda assim somos amigos, então sem formalidades. — Sorri ao que peguei um dos guardanapos e passei a desenhar com uma caneta que sempre andava no bolso. — Quero um café preto.

— Café preto? Você nunca pede um café preto. — Pete ditou e eu apenas sorri negando com a cabeça, ele estava lindo mesmo que seu rosto mostrasse confusão, a verdade era que amava café preto mas optei por algo adocicado.

— Mas é minha bebida favorita, e a sua Pete, qual a sua bebida favorita?

— Milk-shake de morango.

— Gelado demais. — Reclamei, e os olhinhos castanhos se reviraram em deboche e gargalhei olhando para ele. — Congela o cérebro, é ruim.

— Não, não! Você não sabe o que é bom, Vee! — Ele bateu o pé no chão mas minha mente apenas ecoava em um vermelho de alerta por que merda, ele tinha me dado um apelido.

𝐒tories 𝐂afe × VegasPeteOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz