Onde Pucca aceita se casar para salvar o restaurante do seu pai e de seus tios. Onde Garu é obrigado a se casar, para ajudar nos negócios de sua família.
Atenção: essa história é AU (universo alternativo). Então não tem compatibilidade com o desenho.
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Pucca tem 17 anos, cursa o último ano do ensino médio. Mora com seu pai Ho, que possui 3 restaurantes em diferentes partes do mundo junto com seus tios chamado "Go-Rong". Sua melhor amiga se chama Ching. Ela vive em Sooga, um local conhecido por sua culinária. E nesse momento ela estava jantando com seu pai. Mas ela sentia que havia algo de estranho, seu pai estava quieto até demais. O nervosismo era evidente e só se ouvia o barulho de talheres batendo no prato. E pelo visto ela só ia saber do que se tratava caso perguntasse.
- Algo aconteceu? Você parece nervoso. - Pucca diz largando os talheres e olhando nos olhos de seu pai.
- Filha... Não sei nem por onde começar... Sempre cuidei tão bem do restaurante, mas de acordo com um fiscal meu estabelecimento está cheio de irregularidades. Não tem nada que eu possa fazer, ele vai fechar esse restaurante e ainda fechar os outros dois que estão sendo comandados pelos seus tios. - é possivel ver os olhos marejados de Ho e o seu nervosismo.
- Pai, não é possível! Eu sei que você cuida mais daquele restaurante do que ninguém, a sua vida é aquele lugar, eu cresci no Go-Hong. Não há nada que possamos fazer?! Tem que ter alguma coisa! Por favor pai, me diz! - a menina começa a chorar em desespero. Desespero por estar perdendo o lugar onde ela viveu a vida inteira e o sonho do pai.
- Bom... O dono da Wang Aliments apareceu e propôs que eu vendesse o restaurante para ele. Mas... eu rejeitei. É difícil dar de mão beijada aquilo que eu demorei anos para construir. Eu prefiro recomeçar do zero no mesmo lugar, com outro nome e outro estilo, do que me render tão fácil assim. Ele ainda propôs uma coisa muito engraçada... hahahaha. - Ho dá uma pausa para dar gargalhadas, embora Pucca não esteja entendendo nada- Você acredita que ele propôs que você se casasse com o filho dele? Disse que eu e ele tínhamos interesses em comum e que a união de vocês iria trazer muitos benefícios para a nossa família. Ele não é maluco?!
- Eu aceito.
- O que? - O pai de Pucca dá um pulo para trás, bastante assustado. - Não faça isso filha. Eu não ligo de começar tudo de novo, na verdade, eu não posso fazer isso com você.
- Eu aceito papai. - Pucca pega em suas mãos. - Eu não pensaria duas vezes, eu quero o que é melhor pra você. Mesmo que isso signifique abrir mão de um amor tão puro quanto o seu e da mamãe. Faço isso por você e pelos meus tios. Cuidaram de mim a vida inteira, fizeram tudo por mim sem pensar. Eu quero poder retribuir. Não posso deixar seu sonho acabar assim papai. - Pucca sentia seu coração batendo forte e rápido.
- Pucca... Não vou tentar te impedir, pois só eu sei o quanto você é determinada. Quando bota algo na cabeça, ninguém é capaz de tirar. Minha menininha... como eu te amo! - Ho diz chorando. - Prometa para mim que se você realmente estiver insatisfeita ou infeliz, vai vir falar comigo. Prometo que eu e os seus tios vamos dar um jeito de te tirar das mãos daquela gente.
- Eu também te amo papai! Eu prometo.
- Ah... E se possível, teria como deixar isso entre a gente?... Seus tios nunca concordariam com isso, e tenho medo que eles fariam se soubessem. Se possível, vamos omitir essa parte de casamento por contrato. Além do mais, vou lhe dar um tempo para que conheça seu futuro marido. Você só tem 17 anos, farei que esperem até os seus 18. Vou por no contrato que até o dia do casamento, você vai ter a opção de desistir desse casamento. Não precisa se sentir obrigada, Pucca. Eu te amo agora, e te amarei depois independente. Você é o meu orgulho, é o orgulho dessa família. - Ho diz fazendo carinho na lateral do rosto da Pucca.
