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Hoje seria o dia em que Ran-joo iria cantar no reality "No Auge", e Haerin iria acompanhá-la, juntamente com Mok-ha. Entretanto, Haerin acabou se atrasando e chegou ao local depois delas.
Quando entrou no prédio do reality, o ambiente estava eletrizante, com equipes de produção correndo de um lado para o outro e participantes ensaiando nervosamente. Haerin respirou fundo, sentindo a tensão no ar, enquanto se dirigia ao elevador.
Apertando o botão do elevador, ela sentiu um misto de ansiedade e excitação. As portas se abriram, revelando Bo-geol lá dentro. Seus olhos se encontraram, e por um momento, o tempo pareceu desacelerar. Haerin sentiu um formigamento na pele ao notar o olhar de admiração nos olhos de Bo-geol.
— Oi, Bo-geol. — cumprimentou Haerin, tentando disfarçar a agitação.
— Oi, Haerin! — respondeu Bo-geol, com um leve rubor nas bochechas. — O que faz aqui? —
Haerin entrou no elevador e ficou ao lado dele. — Vim acompanhar a Ran-joo e a Mok-ha. — explicou, sorrindo e apertando o botão do elevador.
— Não é esse o botão. Espera... — Bo-geol apertou o botão do andar correto. Entretanto, assim que o elevador começou a se mover, um solavanco fez com que as luzes se apagassem, mergulhando-os na escuridão.
Haerin sentiu o coração disparar. Ela odiava o escuro, uma fobia que guardava desde a infância. As mãos começaram a tremer, e lágrimas brotaram nos olhos. Bo-geol percebeu imediatamente.
— Você está bem, Haerin? — sua voz soou preocupada no escuro.
A voz de Bo-geol ecoava no elevador, mas Haerin não conseguia localizá-lo. Ela se sentia perdida na escuridão, uma sensação sufocante de desamparo.
— Onde você está, Haerin? Siga a minha voz. — disse Bo-geol, tentando tranquilizá-la.
As mãos de Haerin estavam trêmulas quando sentiu Bo-geol tocando suas costas. Ele a segurou pela cintura, virando-a para encará-lo, e a envolveu em um abraço reconfortante. A proximidade repentina fez o coração de Haerin disparar ainda mais.
— Shh... Está tudo bem. Eu estou aqui. — sussurrou Bo-geol, enquanto acariciava seu cabelo suavemente.
As palavras reconfortantes de Bo-geol e o calor de seu abraço começaram a acalmar Haerin. Ela fechou os olhos, permitindo-se afundar na sensação de segurança que ele proporcionava. Mesmo na escuridão, ela se sentia protegida em seus braços.
Aquele momento no elevador foi mais do que uma simples interação casual. Foi uma oportunidade para Bo-geol reencontrar a sensação única de ter Haerin em seus braços, de sentir a proximidade de seus corpos e se deleitar com a textura macia de seu cabelo. O aroma doce de morango que ela exalava ainda era familiar, mesmo após tanto tempo.
