Memórias de Ana

Ana era uma garotinha
Cheia de dor, mas brilhou demais
lágrimas caiam como diamantes no céu
Brilhava como uma safira quebrada
mas ria como uma criança tola
e agiu como se ela fosse humana
Mas o que fazer se não te tratassem como tal?

Ana era um coração partido
teve seus sentimentos como uma criança ingênua
Mas como ela poderia amar alguém?
se sua risada se corrói
Nunca pensei que poderia ser alguém

E se eu dissesse que Ana era
uma criança com medo
que tinha medo de perder
e gritou quando viu seu reflexo
já que não foi ela que eles viram
foram apenas suas memórias

seu lindo som de vidro quebrado
mas e se Ana tentasse se salvar
de algo que ela nem sabia que precisava saber
Ana era um céu lilás
cheio de cores, mas todos os tons de cinza
Ela não precisava de pessoas, ela precisava de alguém
Ana tinha lembranças de alguém que ela já foi

Ana era a personificação de seus medos
um reflexo de suas próprias lágrimas
cheios de si mesma, suas próprias inseguranças
E se eu te dissesse que ela nem os tinha antes
mas como você pode dizer algo
que você nem consegue ver

Ana eram suas memórias
cheio de gritos silenciosos, som de cristais
ecoando na sala
safiras encontradas e polidas
triste como sua própria mente
E se eu dissesse que Ana não queria ser Ana
mesmo com suas lindas pérolas
a culpa foi de ana, aos olhos da arquibancada
Ana foi abandonada por quem dizia que ela não valia nada
Disseram que Ana não merecia ser Ana

e Ana tinha todas essas memórias para si