•◦ೋ•◦❥ 08 | Caminho Para a Verdade

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— Obrigado, senhor — Jimin agradeceu baixinho enquanto fungava. — Obrigado mesmo por ter cuidado dele.

— Não agradeça a mim, criança — ele coçou a nuca. — Preciso que nos siga, temos algumas coisas para resolver.

— Sim senhor.

Abraçando Pepeu, Jimin seguiu os dois líderes até o Palácio, onde vivem as fadas líderes. Eles caminharam pelo caminho de pedrinhas bem ao lado de um pequeno laguinho. Quando chegaram em frente à porta, somente os três entraram e o resto das fadas ficaram do lado de fora.

— Me desculpe, mas o que estamos fazendo aqui no Palácio? — ele perguntou confuso.

— Faremos o julgamento e daremos a sentença de cada participante da sua fuga — respondeu Hansol.

Jimin esbugalhou os olhos e sentiu o nervosismo o consumir. Ele sentiu-se desprotegido, agora que estava longe do seu Alfa. Temendo pela sua própria vida, ele optou seguir os dois machos sem fazer mais nenhuma pergunta.

O fêmea estava tão nervoso com o que poderia ser decidido ali sobre a sua vida que nem reparou na decoração do Palácio, só acordou de seus devaneios quando uma porta se abriu e eles entraram em uma sala grande, ao seu redor haviam três níveis de arquibancada, todas as cadeiras estavam vazias. No centro, havia exatamente quatro cadeiras de cogumelos moldados dispostas próximas a uma mesa de fungos, também moldada. E quatro dessas cadeiras estavam ocupadas.

Um arrepio subiu pela espinha de Jimin quando viu Roger, Vina, Danilo e Tully. Nenhum deles ousou erguer o rosto para olhar os recém-chegados.

Quando eles chegaram mais à frente do ponto onde estavam os outros quatro, Jimin olhou para a sua frente e viu Park Boram, a terceira e última líder das fadas. Ela tinha um sorriso minúsculo em seu belo rosto, estava triste pelo trágico destino do menino Jimin.

Os três se curvaram para ela e logo Namjoon se virou para ele.

— Sente-se no lugar vago, Jimin, daremos início ao julgamento.

Jimin sentiu as suas pernas bambas, mas tentou não vacilar os passos enquanto, vagarosamente, se aproximava da mesa e sentava no cogumelo disponível. Pepeu olhou para Vina – que estava sentada ao lado de Jimin –, e rosnou para ela, a assustando.

— Shii, quietinho bebê — Jimin sussurrou para o gatinho e prestou atenção nos líderes.

Hansol, Namjoon e Boram estavam de pé, um ao lado do outro com as suas poses imponentes e expressões indecifráveis.

— Estamos reunidos aqui para realizar o julgamento de Roger, Vina, Danilo, Tully e Jimin, as cinco fadas que sempre souberam das nossas leis e as suas consequências — disse Boram. — Primeiro, diga-nos a sua versão do que aconteceu exatamente no dia em que fugiu de nosso reino, Jimin.

O fêmea suspirou trêmulo e começou a dizer tudo. Quando terminou, o silêncio que ficou, era assustador.

— Muito bem, Roger, tem algo para dizer em sua defesa? — ela perguntou, mas Roger negou. A mesma pergunta foi feita para os outros três presentes e ninguém se defendeu. — De acordo com as nossas leis, Roger, Vina, Danilo e Tully estão condenados a perder parte do seu núcleo e viverão o resto de suas vidas no exílio.

Jimin esbugalhou os olhos chocado, viver no exílio das fadas era muito pior do que viver sem as asas. Lá era um lugar ruim, não havia beleza, apenas frio e escuridão, não existia magia e apenas os ruins iam parar lá para nunca mais sair.

O fêmea estava com medo de que o seu destino também fosse aquele. Mas ele não poderia ir para o exílio, tinha um companheiro e não pretendia deixá-lo.

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