Capítulo 1

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As noites de rituais, eram como atos de rebeldia, filhas da lua, manifestando confiança e a fé, que elas devem sentir por revelarem a si mesmas, quando todas as irmãs dançavam com vestimentas de malha leves ou com nada que as cobrissem, umas colocavam suas máscaras, outras se produziam em pinturas, tirando sua mente do irrelevante e reservamdo um tempo para ser melhor. Isso é o que deveriam fazer, amar a terra, o sol, os animais, desprezar riquezas, odiar os tiranos, ter paciência e indulgência para com as pessoas para qualquer homem ou número de homens, apesar de não haver algo mais assustador que eles.

Uma fogueira imperfeita era feita, faziam com que ela acendesse com uma chama de cor alaranjada, o fogo cresce lentamente, começando suave, e pulsa com luz enquanto as mulheres cantam, como se estivessem persuadindo o feitiço a existir, e ficando mais alto conforme cantam até que estejam comandando uma magia inexistente.

As chamas cresciam cada vez mais altas, a escuridão as mantinha seguras, ninguém poderia vê-las lá, ninguém podia ver como são.

Em Saorsa Virago a tribo secreta, tudo acontece do jeito que deveria, mulheres que permanecem fiéis umas as outras, não deixavam que suas decepções a distraíssem do seu foco. Trabalhavam em união, a troco de nada, a não ser por uma comunidade benevolente.

Tinham momentos para se sentar ao sol, criar uma música que faziam sentir seus corações, cultivavam plantações abundantes, como também duas dúzias de galinhas poedeiras, dez vacas leiteiras, arbustos de frutas silvestres, macieiras e uma grande horta.

Alyosha era a principal líder, a mais velha e experiente dentre as mulheres, já tinha vivido mais de 180 anos na terra, vivenciado muitas injustiças e horrorosidades. Uma anciã que possuía coração enorme, durante sua liderança se curvou e se dobrou ao meio para ajudar alguém se fosse capaz de fazer alguma coisa. Era leal para com aqueles que significam algo para ela é algo, Alyosha sorri como se nunca tivesse se machucado, ela é muito cautelosa, tinha histórias escritas por toda a sua pele.

Harlow, a primeira criança nascida em Saorsa Virago, criada e protegida pelas mulheres da tribo. Agora, prestes a completar seus 18 anos possuía suas paixões bem afloradas pelos cavalos domados, era uma amazona desde o momento em que pode se equilibrar em ambas as pernas. Gostava de escalar árvores, assim que percebeu que as alturas eram um ótimo esconderijo.

Naquela manhã a garota tinha ido à margem da praia pescar, os pequenos peixinhos nadavam em cardume. Antes que qualquer outra mulher lançasse a rede ao mar, NOMEDEMOÇA, a denominada líder da jornada, caminhou até que as ondas batessem no seu joelho, apesar de segurar uma lança não atacou os peixes que por ela passavam. Quando a mulher se sentou, as outras a acompanharam, em um ritual que não era de rotina, a não ser por Harlow, que ficou a beira as observando enquanto o cardume as rodeavam, como se uma energia vinda delas os atraíssem.

Isso interessou a jovem, que arriscou se juntar as mulheres, por ser a mais nova dentre elas sempre temeu que fosse excluída pelo simples fato de ser uma garota, por mais que nunca tivesse razão para acreditar nisso, já que todas se viam como divindades com diferentes jeitos.

Um vulto comprido que a faz parar, quase congelar, um tubarão vagava entre os peixes. Com um assobio Harlow chama a atenção da líder

Naabot mo na ang dulo ng mga na-publish na parte.

⏰ Huling update: Apr 01 ⏰

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Amazonas do Apocalipse: Mulheres Resilientes em um Mundo Pós-ColapsoTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon