CAPÍTULO TRINTA E SEIS

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O que me aliviava um pouco em meio a irritação que eu sentia por estar em um avião novamente de volta a Forks é que, eu tive uma visão. Uma visão muito boa enquanto saíamos da Itália. Visão essa que eu não poderia contar a ninguém ou ela poderia mudar.

Eu tinha que aprender rapidamente como evitar que Edward Lê-se minha mente. Ao contrário de Bella, que podia bloquear as tentativas dele todo o momento, as minhas eram periódicas. Eu não sei se era porque eu apenas imitava as habilidades dos outros.

Talvez eu devesse apenas cantar algo na mente toda vez que ele tentasse. É, isso mesmo.

Qualquer coisa para manter esse vampiro estúpido longe da mente.

- Por que está me xingando? - O escuto mover os lábios muito baixo, apenas nós poderíamos ouvir.
- Apenas verdades.
- Você ainda não entende por que precisei fazer isso.
- Não mesmo. Ela estava melhor quando você estava por perto mesmo que eu nunca tenha gostado de você mas eu sabia que você a fazia feliz e isso me bastava. Agora, eu quero que mantenha 1km longe dela pro seu próprio bem.
- Você sabe que não posso fazer isso.
- Mas vai.

Olho para Bella que dormia tranquilamente.

- Eu a amo.
- Nossas definições de amor devem ser bem diferentes.

Fecho os olhos fingindo dormir para que ele entenda que estava encerrando o assunto.
Pelo menos isso ele sabe entender.

Não trocamos nenhuma palavra a mais durante a viagem nem mesmo quando voltamos para a casa dos Cullen.

Eu só queria pular encima da minha loira. Estava com saudades.

É isso que faço quando a vejo na sala em pé com outros Cullen. Os ignoro pulando em seu corpo. Rose não tem dificuldades em me segurar e nos levar pra longe dos outros.

A abraço forte e posso sentir que estava ansiosa. Minha noiva também sentiu saudades.

- Está tudo bem, estou aqui - Tento acalmá-la.
- Estava com saudades.
- A recíproca é verdadeira.
- Nunca mais fique tanto tempo longe de mim dessa forma.

A olho nos olhos e posso ler sua dor e não consigo evitar sentir o mesmo.

Eu sou uma idiota.

- Me desculpe, eu...
- Eu entendo por que teve que ir, mas isso não evitou que eu sentisse sua falta. Eu estava muito preocupada que você não voltasse pra casa.
- Por que eu não voltaria? Você é minha casa.

Eu posso ter sido bem clichê em dizer isso mas o que posso fazer se isso é verdade.
Rose sempre seria meu lar, meu ponto seguro.

Ela me beija e deixo que seus lábios delizem sobre os meus. Fico totalmente passiva a qualquer movimento que ela faça mesmo que eu esteja sobre seu colo sentadas no capô do seu carro.

Eu poderia empurra-la e fazer o que eu quisesse mas deixo que ela mate sua saudades de mim.
E ao contrário do que eu achava que ela faria, Rose para de me beijar delicadamente, escondendo seu rosto em meu pescoço. Ela parecia me cheirar.

- Senti falta do seu cheiro.
- Apenas do meu cheiro?

Sinto um pequeno beijo no meu pescoço e seus braços me apertam mais em seu corpo.
Rose estava sendo muito fofa e eu não quero interromper essa bolha.

A abraço como posso de volta.

- Por favor, não vá até lá de novo sem mim. - Sua voz estava tremida.
- Amor, por que está com tanto medo?
- É muita sorte que você esteja aqui, eles são cruéis Jenny. Eles obrigam os outros a fazerem o que querem. Eu não sei como Aro não pediu a Chelsea para fazer você ficar.

AMOR E MORDIDAS - ROSALIE HALE - POLIAMOR Where stories live. Discover now