O Homem Possessivo ( Trilogia Possessivos)

7° capítulo

Depois do que ele falou, entramos e eu fui trocar de roupa rapidamente e quando estava descendo as escadas vejo ele sentado com as mãos na cabeça

Ele parecia frustrado ??

Não sei explicar me aproximo dele e toco seu ombro, ele me olha suavemente e eu pergunto

- sobre o que quer falar ?? Tem que ser rápido porque tenho que ir embora - falo e ele suspira me puxando

Fico a sua frente e ele agarra minha cintura

- dorme aqui, por favor? - pergunta suplicante

- era essa a conversa que queria ter ? - pergunto incrédula

Ou eu sou burra demais ou é outra coisa e eu tô boiando

- não é sobre isso - faz uma pausa e ri- mas se quiser eu vou amar - diz me encarando

- nem pensar Cristian, tá doido ? - pergunto quase surtando

- olha é uma ótima idéia, depois temos de discutir isso, mas eu pedi pra dormir aqui porque tá com cara de que vai chover e eu sei que você tem medo de trovões - sinto minhas bochechas esquentarem com tal revelação dele

Minha vontade é de enfiar minha cabeça num buraco agora

- primeiro chuva não tem cara... Segundo, como você sabe desse meu medo ? - pergunto meio alarmada

- quando eu disse que sei de tudo, é tudo mesmo, querida! - fala e me arrepio com ele me chamando assim

- não tem problema, eu vou pra casa assim mesmo - falo e ele suspira e antes que fale e eu continuo - eu já disse não e ponto final, agora fale do assunto - digo impaciente

- é sobre nós dois - fala e saio do seu toque e ele resmunga e me sento ao seu lado

- o que tem isso ? - pergunto

- o que tem isso? Como iremos fazer daqui para frente ? - pegunta e se encosta no sofá

- olha eu não faço ideia - digo e começo a rir de nervoso porque eu realmente não sei o que somos e o que seremos

Somos um assunto indefinido

- namorados? - pergunta feliz

- não, eu diria que somos conversantes - falo e é minha vez de encostar no sofá e fico o encarando

- eu quero mais que isso bia - diz rabugento e cruza os braços igual uma criança

- olha não somos crianças Cristian, você muito menos então se contente com isso ou nada - falo e ele resmunga, mas concorda

Passado 20 minutos de estarmos conversando escuto uma trovoada e pulo de susto e Cris me olha preocupado

- tá bem, amor ? - pergunta se aproximando e pegando minha mão fazendo carinho

Olho para as nossas mãos juntas com ele fazendo carinho e sinto uma sensação boa com esse toque, é como se eu estivesse segura, sei lá é estranho

- eu tô bem, só tomei um susto dele leve - falo e tiro minha mão da sua cruzando os braços logo em seguida

- fica aqui por favor, a chuva tá muito forte - diz se aproximando e eu vou chegando pra trás até sentir a ponta do sofá

Ele praticamente fica em cima de mim e me olha esperançoso

Numa coisa ele está certo, realmente não dá pra voltar pra casa nessa chuva a estrada da floresta deve estar cheia de lama e eu posso atolar então não seria uma boa ideia