Glorious - Polin, A Bridgerton Story

Aquele que segura a sua mão

Prazer em te conhecer, onde você esteve?
Nice to meet you, where you been?

Eu posso te mostrar coisas incríveis
I could show you incredible things

Magia, loucura, paraíso, pecado
Magic, madness, heaven, sin

Te vi ali, e eu pensei
Saw you there and I thought

Ai, meu Deus, olhe esse rosto!
Oh, my God, look at that face!

Você parece com o meu próximo erro
You look like my next mistake

O amor é um jogo, quer jogar?
Love's a game, wanna play?

— Taylor Swift.

Boa leitura!

Glorioso: Cheio de glória, que conquistou glória; célebre, heróico, vitorioso. 2 Que dá glória ou honra. 3 Digno de louvor; ilustre, notável. 4 Que tem luminosidade; radiante.

2018

Philippa entrou no escritório de Penélope sem bater, e poderia ter saído sem ser notada também, uma vez que a ruiva não moveu o rosto nem um centímetro para fora da tela do notebook.

Phillipa pigarreou tentando trazer a atenção de Penelope para si.

— Maninha, você não vai dormir? Já são 2 da manhã!

Penelope retirou os óculos de descanso que usava e olhou para o relógio na parede, era verdade, seu horário de dormir havia passado, no entanto ela não sentiu sono e nem cansaço, mas pela manhã ela sabia o que a esperava.

— Ah, sim. Vou. Não percebi a hora passar. - Disse Pen confiante. Diferente de sua fala arrastada e a gagueira do passado.

— Trouxe chocolate quente para você. Você disse que adora o meu chocolate quente. Claro que não mais do que amava o do papai, né? - Phillipa riu.

— Obrigada, irmã. Eu precisava disso mesmo.

Penelope aceitou a caneca e bebeu todo o conteúdo que continha ali.

Desligou o notebook, fechou alguns livros e cadernos, toda a papelada que ela poderia deixar para quando acordasse, decidiu fazer antes de dormir. Seu "Eu" do futuro agradeceria.

Phillipa a acompanhou até o quarto sempre tagarelando, nem parecia que ela estava preocupada com o sono da irmã, pois aquilo com certeza manteria Pen acordada.

— Ah, desculpa, Pen. - Disse Philippa como se pudesse ler seus pensamentos, e aquilo a assustou. Ela poderia sim, ler. Quem garantia que não? — Estou tagarelando e você está se esforçando para me entender, vá dormir, quando amanhecer conversamos melhor. Prudence arrumou o seu quarto hoje mais cedo.

Penelope sorriu aliviada por não ter que falar muito, odiava machucar o coração das irmãs, mas às vezes elas eram... Invasivas demais, por assim dizer. Talvez super protetoras, agradeceu aos céus por não ter que pedir para Phillipa se calar, o cansaço estava vindo à tona e sua cabeça começara a doer por ter ficado tanto tempo em frente à tela.

— Obrigada, Phi. Vocês são incríveis.

Há cinco anos, Penelope não morava mais com a mãe e as irmãs, mas sempre as visitava, seu quarto e escritório, Portia fez questão de mantê-los. Afinal, mesmo nas férias Penelope decidia trabalhar.

Penelope era uma escritora de romance, bem, na verdade ela não gostava de se rotular como escritora de um único gênero. Era verdade que em sua grande maioria, eram romances, mas se desse vontade de escrever um terror psicológico, ela o faria. Ou qualquer outro gênero.