Prólogo - Parte 1

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3 meses atrás

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3 meses atrás. Sexta-feira.

O farfalhar das chaves se tornavam cada vez mais frequentes por cada buraco empossado que o carro passava, por conta da chuva forte que caía a vinte e quatro minutos atrás, do céu cinzento de um pedaço do mundo que nunca pensaria que conheceria. Fazem setenta e duas horas que eu estou na estrada, com pequenas paradas para abastecer e a noite para descansar.

Teria sido bem mais fácil se eu realmente tivesse atirado na minha cabeça do que ter forjado uma morte falsa. Aqueles que dizem que o maior inferno de uma dama da máfia pode viver é o casamento, é porque nunca conheceu a mulher de um sociopata obsessivo, que faz o verdadeiro trabalho sujo do capo.

É claro que se tem benefícios quando se é casada com um homem nada convencional, como saber fugir sem deixar rastros, manipular o lugar até as últimas cativantes peças de um quebra cabeça estiver deliberadamente pronta, para conseguir o que quer. Tem que ser muito burra a pessoa para se casar com um mercenário, porém ser ainda mais otária é se você não aprende a como fugir de um.

Claro, eu sou uma hipocrita, casei com um assassino, mas não idiota ao ponto de não aprender algumas coisas. Quem sabe um dia eu escreva um livro de: como fugir do seu marido sociopata.

Não pude deixar de lado a minha satisfação assim que vi um posto de gasolina, eu não sei como eu tive a sorte do carro não ter parado na estrada pela quantidade de gasolina que tinha. Foi um erro não ter colocado a gasolina assim que cheguei no posto ontem, ter esperado pela manhã quando já estivesse bem descansada.

Foi um erro ter pensado que aquele lunático acreditaria na minha morte. E um erro maior ter baixado a guarda ontem. Fiz tudo ao meu alcance para forjar o triste fim da minha vida, mas isso me deu apenas uma semana. Uma merda de semana para ter paz e sossego.

Afinal, eu não o amo, assim como ele não me ama ele é apenas obcecado por mim. Talvez porque eu pareça com alguém do seu passado, ou porque eu sou bonita, possivelmente só seja porque eu estava no lugar errado, na hora errada. Se eu não tivesse entrado naquele maldito restaurante talvez, só talvez eu nunca tivesse conhecido o Santos. Só Deus sabe o que vai acontecer caso ele me ache.

Talvez o medo de morre seja pelo fato de que minha alma esteja condenada a ir ao inferno, e que eu tenho mais medo que o capeta decida ser obcecado em mim, do que tirar a vida do homem mais inocente por benéfico próprio, porque não tem tortura maior do fazer o seu alvo vivência do que ele mais fugia.

Parei o carro no posto para abastecer, o lugar estava quase deserto, pelo menos a parte de fora, lá dentro da loja que é uma mistura de mercadinho, restaurante e pousada tinha algumas pessoas. Ver elas comendo foi o suficiente para minha barriga roncar, merda...

Peguei uma moeda do meu bolso e a joguei pra cima, cara eu abasteço o carro e dou o fora imediatamente daqui, coroa eu abasteço o carro e como um almoço antes de seguir pela estrada.

Coroa. Deus queira que hoje seja meu dia com sorte.

Conferi mais de quinze vezes para ter certeza que o tanque estava cheio. E não posso negar que quando já estava meio caminho para dentro da loja eu retornei para conferir se realmente estava cheio.

O cheiro de suor inebrio minhas narinas, era nítido que o lugar era como um "bar" de quinta categoria. Homens grandes, sujos e que apitavam meu alarme vermelho de serem nada recepitiveis com forasteiros. É um dia bom. Hoje é um dia bom.

Não demorei para ir até o lugar, era um local onde você colocava a comida, você mesmo se servia, e por algum motivo isso me lembrou que se você quer algo, deve estar disposta a fazer o que outros não se disponham a fazer. O prato transparente tilintava a cada colherada de comida que colocava, e por fim pondo-o na balança para pesar e pagando para a moça do caixa.

Mas antes que conseguisse chegar à mesa o que eu mais esperava aconteceu. A TV anunciou os assassinatos em Nova York. Meu marido já sabe que estou viva e deve estar revirando o túmulo dos meus antepassados esperando, até mesmo rezando para cada membro ósseo que ele quebra dos cadáveres, o resquício da dor pela ligação genética me cause alguma mera dor energética ou espiritual. O que otário não sabe é que sou adotada, nem fazendo o maior vudu com os ossos dos meus "ancestrais" eu sentiria uma alfinetada no rabo.

Ignorei o noticiário e me sentei na mesa do meio, e alimentei cada sentenha de fome que o desgraçado me casou nessa madrugada.

— Olá querida. Soube que você morreu. — o arraste de cadeira quase nem foi perceptivo, óbvio, detalhista com todas as ações que toma.

Mas é claro... não foi Santos que mandou os assassinos ontem para me matar, foi o degrçado pomposo vestido de cima a baixo com peças de roupas mais caras que este estabelecimento.

— Parece que nem a morte é tão distante assim para evitar sua ilustre visita no meu inferno. Qual o motivo da sua ilustre visita no hall do capeta, pai?

— Sabe, forjar a morte e fugir do marido é pecado.

— Seu adultério também.

Garfei a comida de novo enchendo a boca para conseguir evitar o máximo de conversas possíveis com meu pai. Óbvio que ele me achou. E é óbvio que é só alterar uma única vírgula em minha fala, e cometer um pequeno erro faz todo o meu plano ir abaixo, ele é esperto o suficiente para conseguir arrancar qualquer resposta sem o trabalho de criar uma cicatriz.

— Foi difícil achar você.

— A ideia era que fosse impossível. Vem cá, em que parte da minha nuca você colocou um rastreador em mim desta vez, foi pro lado esquerdo ou direito?

— Foi no seu carro.

— O que faz aqui pai? Mamãe não vai ficar feliz em saber que eu matei o adúltero dela, você vai acabar estragando minha ceia de natal com ela. — A ironia saiu com suavidade. Uma da qual por mais que eu não tenha laço genético com meu pai, é inegável que seja idêntica a dele.

— Tenho uma proposta para você. — minha boca ficou cheia de novo, antes que pudesse ironizar de novo ele continuou a falar. — Posso ajudar você a fugir do seu marido.

Quase engasguei, meu pai por mais que seja, bom... o meu pai. A ligação voraz dele e da igreja é mais fiel do que o casamento dele com minha mãe. E segue a mesma energia de ironia onde a justificativa das traições dele é que ele é um homem e estar fadado a cair na tentação do pecado de novo e de novo.

Consigo entender o porque ele não mencionou a palavra divórcio, e tem dois motivos para isso, o primeiro é que ele acha que é pecado e o segundo, é que possivelmente seja capaz de chover sangue antes de Santos me dar um divorcio assinado.

— Posso te ajudar a ter o que você quer Jia, você só precisa fazer um acordo comigo.

O cara ao lado gritou para a moça no balcão para aumentar o volume da TV meus ouvidos se atentaram nas palavras da mulher, e foi quando eu gelei.

" O massacre brutal no restaurante dos Peterson chocou a todos que passavam pelo lugar, e agora Nova York se choca ao descobrir uma mensagem nos corpos, dizendo 'Tô chegando ratinha' em espanhol."

Santos realmente sabe que não estou morta. Merda...

— Então ratinha. — meu pai ironizou e roubou uma batata do meu prato. — Vai aceitar a ajuda do seu pai?

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