Capítulo 1: O Despertar em Sylvanara

11 0 0
                                    

No agitado mundo moderno, onde as cidades erguiam-se como testemunhas do incessante progresso, uma avó sábia e amorosa, envolta em histórias entrelaçadas com o passado, sentou-se com suas netas, Marina e Sofia. Em uma noite tranquila, as três compartilharam um momento especial destinado a transcender o tempo.

A avó, com um sorriso afetuoso, acolheu as netas em seus braços e continuou a contar a história:

— Bem, minhas queridas Marina e Sofia, naquela época, apesar do dragão Zoghoss estar adormecido, o mundo ainda enfrentava desafios. Frostholme, a capital que se erguia como uma promessa de esperança, era um farol em meio à escuridão, mas nem tudo estava completamente em paz.

Nas terras distantes de Eldorintha, diversas criaturas mágicas e seres das sombras permaneciam ativos, movendo-se nos recantos mais remotos e desconhecidos. Os povos da ilha, unidos pela promessa de uma profecia antiga, estavam atentos aos sinais do retorno da escuridão.

— Mas vovó, como o dragão Zoghoss foi adormecido? — perguntou Sofia com olhos curiosos.

A avó, acariciando os cabelos de Sofia, respondeu com uma expressão pensativa:

— Ah, essa é uma parte da história cheia de mistério e poder. A verdade é que o dragão foi temporariamente adormecido por forças mágicas antigas, cuja origem ainda permanece envolta em segredo. Alguns dizem que foram os próprios deuses que interferiram, enquanto outros acreditam que uma antiga ordem de magos realizou um feito extraordinário para preservar Eldorintha.

Marina, com olhos brilhantes, perguntou:

— E o que aconteceu com Aelar? Ele conseguiu desvendar os mistérios da profecia?

A avó sorriu, antecipando a próxima parte da história:

— Aelar, o corajoso líder de Willow's End, embarcou em uma jornada repleta de desafios para compreender o propósito da profecia e encontrar uma maneira de proteger Eldorintha. Ele encontrou aliados inesperados, enfrentou criaturas mágicas e desvendou artefatos antigos que detinham o poder de moldar o destino.

— Mas, minhas netas, essa é uma história para outra noite. O que acham de continuarmos amanhã?

As netas assentiram com empolgação, ansiosas para descobrir mais sobre o destino de Aelar, a ameaça adormecida e o herói destinado a surgir. A avó, com um sorriso, abraçou-as e desejou-lhes boa noite, deixando um ar de magia e expectativa no ar.

Quando Marina e Sofia se encaminhavam para seus quartos, uma voz suave ecoou pelo corredor, envolvendo-as como um sussurro do passado.

— Marina... Sofia..., A voz parecia tecer-se entre as sombras, chamando-as de uma maneira que despertou uma curiosidade instantânea.

A avó, notando a expressão de surpresa nas faces de Marina e Sofia, sugeriu:

— Talvez seja algo relacionado à história que acabei de contar. Vamos ver do que se trata.

Curiosas, as netas seguiram a voz misteriosa que as conduziu até o sótão, onde encontraram um antigo baú empoeirado. Ao abri-lo, revelaram artefatos e pergaminhos que pareciam guardar segredos há muito esquecidos. A avó, sorrindo, explicou:

— Parece que a história de Eldorintha está entrelaçada conosco de maneiras mais profundas do que eu imaginava. Vamos explorar juntas esses mistérios, minhas queridas. Quem sabe o que mais descobriremos?

Com cuidado, Marina e Sofia examinaram os artefatos, sentindo a energia ancestral que emanava deles. Entre os pergaminhos, encontraram mapas detalhados do mundo de Eldorintha, mostrando terras desconhecidas e ruínas antigas que sugeriam eventos épicos do passado. A voz suave ecoou novamente, guiando-as na leitura dos pergaminhos. À medida que decifravam as palavras antigas, uma imagem clara começou a se formar em suas mentes. Era a visão de Aelar enfrentando desafios, criaturas mágicas e desvendando os segredos da profecia.

A avó, observando as netas absorvidas na descoberta, compartilhou mais uma revelação:

O AldrionarthWhere stories live. Discover now