"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo."
Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem morar no Brasil já que a sua mãe não consegue mais controlar a menina. Richard vê quando Alice fica c...
- Uau! - falo assim que subimos para o camarote e eu olho ao redor daquele lugar.
- Legal aqui né? - Kaique diz se aproximando de mim e eu olho para ele, logo procurando por Ágatha - Cadê a Ágatha?
- Foi ao banheiro. Vamos pegar algo para beber?
- Vamos! - o acompanho até o bar e eu pego um drink enquanto Kaique pede um combo de whisky.
- Do que estão falando? - Ágatha pergunta assim que volta do banheiro e encontra nós dois conversando.
- Nada demais. - sorrio.
- Alice não está mais linda do que o normal hoje, Kaique? - Ágatha pergunta pegando em meu cabelo e eu dou um sorriso forçado.
- Ela está linda todos os dias! - Kaique diz me olhando e eu dou um gole em meu drink para disfarçar que tinha ficado sem graça.
- Vocês dois juntos tem mais química que meu cabelo, sério. - ela diz rindo e eu pego meu celular fingindo que não estava ouvindo aquilo e respondo a mensagem de Richard perguntando se eu já havia chegado na balada, não vou negar que me senti um pouco mal por saber que ele estava em casa sozinho enquanto eu estava ali.
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Sorrio com sua última mensagem e bloqueio o celular, pegando meu copo e dando mais um gole em meu drink.
- Vamos dançar! - Ágatha me puxa assim que começa a tocar funk e eu a acompanho nos movimentos, rebolando junto com ela.
Rio enquanto danço funk com Ágatha, eu adorava a forma como ela me fazia rir mas ao menos tempo percebia que tinha algo de errado nela e isso me incomodava um pouco, eu tentava não pensar nisso mas era como se algo me avisasse que talvez eu não devesse confiar tanto.
- Amiga, eu vou no bar pegar mais um drink, vou trazer um para você também, tá?
- Obrigada, eu vou conversar com o Kaique enquanto isso, tadinho, ele tá ali sozinho. - aponto para ele e vou até lá.
- Dançam muito, hein. - Kaique fala de forma divertida e eu sorrio, ficando ao seu lado.
- Não pegou ninguém ainda? - pergunto o olhando e ele nega, balançado a cabeça.
- Estou suave. - ele sorri, me olhando nos olhos e logo disfarça, desviando o olhar e se encostando na mesa.
- O que foi? - pergunto por perceber sua feição mudar rapidamente.
- Desculpa, é só que... sei lá, é difícil ficar perto assim de você.
- Como assim? - pergunto confusa - Por quê?
Ele se ajeita e volta a se aproximar de mim.
- Eu sinto algo diferente, talvez seja coisa da minha cabeça mas sinto que nós dois temos química, e quando estou do seu lado eu sinto minhas mãos suarem até. - ele sorri sem graça e segura em minhas mãos me fazendo ficar surpresa por perceber suas mãos frias.
