Mason Williams é um lutador experiente em uma antiga arte de combate, a luta greco-romana da NCAA. Morgan Taylor, sua fisioterapeuta, o acompanha desde que iniciou sua trajetória nos tapetes de luta.
Quando ele se prepara para sua luta final, deter...
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Durante todo o restante do expediente que tive, foi difícil me concentrar. Não consegui parar de pensar em Mason, e no quanto eu o desapontei com aquela mentira esfarrapada. É óbvio que esse não era o motivo. A verdade, é que já estou envolvida demais com o meu paciente. Desde que eu o vi, os seus olhos castanhos, seus lábios cor de rosa tão chamativos, seu sorriso... Por céus, eu soube desde o início que ele poderia me levar ao céu e ao inferno em questão de segundos, sendo a minha perdição. E eu estou mais do que perdida por Mason Williams. Agora estou em minha casa, tentando me concentrar na porcaria desse filme. Mas é uma tarefa difícil, ainda mais quando tomei quatro taças de vinho tinto, não estou mais em plena consciência. Meu corpo está fervendo, minhas bochechas estão rosadas e céus, a pulsação em meu centro está me matando. Não consigo tirar as imagens de hoje mais cedo da minha cabeça. Ver Mason me chupando foi definitivamente uma visão do inferno. Me levanto apressada, sem saber ao certo o que estou prestes a fazer. Só me dou conta quando percebo que estou parada em frente a casa do meu paciente, vestindo apenas um sobretudo marrom com uma lingerie vermelha por baixo. Com as mãos tremendo e coração acelerado, ergo a mão direita e toco a campainha. Mas ele não atende. Espero por mais três minutos. Quando estou prestes a ir embora, ele abre a porta, somente de calça moletom cinza, cabelo bagunçado e respiração ofegante. Como se estivesse acabado de sair de uma foda. É claro que ele está com alguém! Só eu mesma para ficar tão afetada por um momento tão bobo como o que tivemos de manhã.
— Morgan?
— Oi, desculpa atrapalhar, eu não devia ter vindo — sorrio embaraçada demais, envergonhada demais. Parece que meu coração está saindo por minha boca. O efeito do álcool em meu corpo se tornando cada vez mais forte, me deixando tonta.
— Não, está tudo bem, entre — ele abre caminho, apontando com a mão.
Entro e posso confirmar minhas suspeitas assim que passo por ele. Ele está suado e vermelho. É notável
— Algum problema?
— Não, nenhum.
— Por que não se senta? Eu vou pegar o vinho e duas taças e então você me conta o que faz aqui às... 23h? — ele diz e eu ando até o sofá, me sentando comportadamente. Nada comparado com o que eu estou vestindo.
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