- 001

51 12 3
                                    

Encontrava-se recostada no sofá da área VIP da boate, segurando um copo de uísque enquanto sua cabeça repousava para trás, ponderando seriamente sobre os eventos ocorridos momentos antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Encontrava-se recostada no sofá da área VIP da boate, segurando um copo de uísque enquanto sua cabeça repousava para trás, ponderando seriamente sobre os eventos ocorridos momentos antes.

— Quem seria aquele indivíduo? — Indagava-se Saki, dirigindo seu olhar ao teto.

Ele não era desprovido de beleza; ao contrário, apresentava uma aparência atraente, com cabelos longos e soltos em um tom de rosa escuro. Seus olhos azuis reluziam na escuridão da noite.

Por dois minutos exatos, ela poderia jurar ter avistado seu antigo desafeto escolar, Nakamura Yakamura.

Entretanto, tal possibilidade era remota. Afinal, Yakamura desaparecera do mundo há anos, além do mais, ele possuía cabelos ruivos, usava uma máscara e, até onde lembrava, não ostentava aquelas cicatrizes.

Falando em cicatrizes, o homem exibia duas marcadas ao lado da boca, de fato distintas. Apesar de sua beleza, não conseguia recordar-se de alguém com traços semelhantes, o que a irritou, levando-a a apertar o copo em suas mãos.

— Rapaz insolente. — Desfere suas palavras enquanto toma o último gole e deposita o copo, em seguida, alcançando a gravata, a chave da moto e sua katana, a qual prende à cintura.

Seus cabelos verdejantes estão soltos, caindo em cascata sobre suas costas, enquanto a blusa social branca se encontra manchada com vestígios de sangue. Um sorriso característico permanece estampado em seu rosto, sinal de sua satisfação, pois agora, tem um alvo para perseguir.

Ele quase ceifou sua vida, mas isso é irrelevante, pois ela ainda está aqui, e se assim é, é porque a vontade divina assim determinou. A investida falhou, mas será bem-sucedida.

Deixando a boate em uma risada contida, a gravata vermelha pendurada sobre o ombro balança a cada passo dado.

Seus cabelos dançam ao sabor do vento, enquanto seus olhos castanhos claros reluzem na penumbra da madrugada.

— Estranho rapaz, você ganhou uma perseguidora. — Murmura a jovem de olhos caramelo.

[ . . . ]

Por outro lado, Sanzu não exibia alterações substanciais em seu comportamento. Ele transitava pelas vias de Tóquio imerso em reflexões acerca da figura feminina que o intrigara.

Ela se destacava singularmente entre todas as mulheres que ele havia encontrado em sua trajetória.

Adornava-se com um traje formal, porém feminino. Seus cabelos, soltos em um verde peculiar, despertaram sua curiosidade, especialmente ao considerar que outra pessoa possuía uma coloração capilar similar à sua.

Seus olhos irradiavam notavelmente na escuridão, mesmo diante de sua ameaça iminente com a arma apontada para sua pessoa. Ela não manifestou hesitação ou recuo; em vez disso, ergueu sua katana em direção ao pescoço dele, pronta para desferir um golpe. Será que ela reconhecia sua identidade?

Ele poderia tê-la eliminado se seu irmão não tivesse intervindo para desarmá-la. Ainda assim, ele poderia ter prosseguido com a ação, mas ela optou por fugir, escapando com rapidez.

— Está tudo bem? — Indagou Akashi, observando o rosado. — Pensei que ela fosse atacá-lo.

— Estou ileso. — Suspirou ele. — Quem seria ela? É distinta de todas as que já presenciei. Você notou seus cabelos? Eram verdes.

— Pode ser uma espiã ou estar a serviço de Kisaki. — Especulou Akashi, sorrindo.

— Não imagino que Kisaki contratasse uma mulher. — Ironizou ele. — Frequentemente, mulheres são consideradas vulneráveis, Akashi.

— Contudo, ela não se encaixa nesse estereótipo. — Rebateu Akashi, lançando um olhar ao mais jovem. — Ela o confrontou; certamente tinha ciência de sua identidade ou, caso contrário, poderá descobrir no futuro, Haruchiyo.

— Concordo plenamente. — Assentiu ele, arremessando a arma para o alto e recolhendo-a em seguida. — Desejo investigá-la mais profundamente.

— Boa sorte, pois, pelo que testemunhamos, ela não demonstra brincadeira.

— Verdinha, verdinha, parece que ganhou um admirador. — Zombou ele, arrancando uma risada do irmão e soltando uma gargalhada robusta em sequência.

[ . . . ]

⬚﹒◜◡◝﹒HRS ATRÁS! ıllı﹒❀

Sakina perambulava pelas ruas de Tóquio, portando discretamente sua katana na cintura, pois se encontrava em um espaço público, ainda que fosse noite.

Tranquilamente, atravessou um beco até que o som de um objeto pesado caindo chamou sua atenção. Voltando-se lentamente, deparou-se com a escuridão do beco, onde nada discernível podia ser visto.

Determinada, adentrou a penumbra, mantendo as mãos nos bolsos de sua calça social, enquanto seus sapatos ressoavam nos buracos de água deixados pela chuva anterior. Ao adentrar o beco, deparou-se apenas com um corpo inerte no chão, vitimado por um disparo, o que provocou um franzir de suas sobrancelhas.

— Um cadáver abandonado? — Indagou, agachando-se para afastar os cabelos do rosto do falecido. — E ainda assim, vitimado por uma bala.

Ao erguer-se, foi abruptamente surpreendida por um indivíduo que a prendeu contra a parede, envolvendo seus braços ao redor de sua cintura e apertando seu pescoço com a mão.

Pela força e robustez, presumiu-se tratar-se de um homem, lamentavelmente dotado de grande vigor.

Um clarão iluminou seu rosto, fazendo-a fechar os olhos momentaneamente; ao abri-los, tirou suas conclusões.

Era um homem, de cabelos rosados caindo pelos ombros, olhos azuis e um sorriso encantador no rosto, as cicatrizes não passaram despercebidas pela jovem.

— Bem, tenho outro indivíduo a tirar a vida? — Declarou Haruchiyo.

— Antes de tudo, desconheço quem seja você, lamento. — Retrucou ela, movendo a mão em direção à bainha de sua katana, preparada para o pior.

— E não há necessidade. — Ele afastou-se da jovem.

Ergueu uma pistola em direção à testa dela, aguardando alguma reação de susto, mas para sua surpresa, ela sorriu, um sorriso largo.

— Você é algum tipo de psicopata? — Indagou ele, observando-a sorrir ainda mais. — Por que está sorrindo, droga?

— Pretende lutar com uma arma? — Ela prontamente retirou a katana de sua cintura. — Então, lutaremos com armas.

— Creio que não tenha entendido; você sairá morta daqui, percebeu? — Ele sorriu. — Desculpe, querida, você é até bonitinha, mas, você viu coisas demais.

— Desculpe? — Ela soltou uma risada estridente. — Eu jamais perco, querido.

— Não me chame assim, pensarei que está interessada. — Ele colocou a mão no gatilho.

— Oh, está nervoso? — Ela pressionou a ponta da lâmina em seu pescoço. — Deixará de estar quando eu cortar essa coisa do seu pescoço!

Num rápido movimento, ela passou a lâmina pelo pescoço do homem rosado, mas foi interrompida por alguém que lhe arrancou a espada das mãos, fazendo-a cair no chão. Ela fechou os olhos brevemente, voltando o olhar para o rosado.

— Isso não termina aqui, meu caro. — Ela recuperou a espada do chão e fugiu pelas ruas de Tóquio, não antes de sentir um tiro raspar em seu ombro.

— Até logo, então, verdinha. — Ele sorriu. — Oh, droga, Takeomi, eu quase a matei!

— Cale-se, vá.

Overdose Onde histórias criam vida. Descubra agora