Ela tem um monte de espelhos
A sua disposição
Mas em vez de os usar
Ela fecha os olhos e senta do chãoMandam ela abrir os olhos
Mas ela diz que não
Ela tem medo
Do que pode ver entãoEla luta
Contra a própria curiosidade
Ela não vê seu reflexo
Desde os sete anos de idadeTodos a tratam mal
Como se fosse anormal
Ela não é psicopata
Apenas mal interpretadaEla sabe do que fez
Mas não quer se arrepender
Os policiais pensam
Em usá-la como refémDizem que ela não trabalha sozinha
E que provavelmente tem amigas
"Se soubessem que eu as matei."
Pensou
"Sentiriam medo do que posso fazer"Ela é obrigada a tirar as mãos do rosto
E ver que não é nada mais que um monstroEntão vencida ela tira as mãos da cara
E dá um grito
HorrorizadaSeus cabelos estavam cortados
E suas unhas arrancadas
Ela tinha cortes em todo o braço
E sua roupa ensanguentadaEntão ela lembra
Que fazia um corte no braço
Após cada vítima
E ela se sente mais otimistaLembra do sangue
Que em sua roupa salpicou
Quando o pescoço de suas vítimas cortou
Lembra dos momentos de ansiedade Quando suas unhas arrancou
E com medo de ser reconhecida
Seu cabelo ela cortouDepois de fazer doze anos
Mais de cem pessoas tinha matado
E com catorze anos
Ela já tinha seu cérebro perturbadoEla tinha sede de sangue
E uma vontade insessavel de matar
Ela gostava de ver alguém sofrer
E sorria vendo alguém chorarDepois do susto ela sorri
Não estava tão mal assim.Angel'Ed
25/02/2024
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Querido Vazio...
PoetryEscrevo aqui os meus pensamentos e desvaneios, os meus traumas e dramas, as minhas certezas e incertezas, sonhos e pesadelos. Palavras vazias para o meu querido vazio. Talvez ninguém leia, apenas uma carta aberta, um diário não privado.Enfim tudo o...