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A noite envolve St. Moritz em seu manto gélido, enquanto o edifício mais alto da cidade ergue-se majestosamente contra o céu estrelado. Suas janelas brilham com uma luminosidade suave, lançando um brilho dourado sobre a paisagem nevada que se estende até onde os olhos podem ver. O prédio parece uma fortaleza de cristal, destacando-se contra o fundo escuro da noite.

No horizonte, fogos de artifício estouram em uma explosão de cores vibrantes, pintando o céu noturno com tons de azul, verde, vermelho e dourado. Os fogos de artifício lançam seus reflexos cintilantes sobre as montanhas nevadas ao redor, criando um espetáculo deslumbrante que ilumina a paisagem de inverno.

Da janela mais alta do edifício, é possível vislumbrar toda a beleza de St. Moritz à noite. As luzes da cidade cintilam abaixo, pontilhando a paisagem com pontos de luz dourada. No ar gelado, o som dos fogos de artifício ressoa suavemente, criando uma atmosfera mágica e festiva.

Gabriella suspira de admiração. É uma cena de tirar o fôlego, que encapsula perfeitamente a beleza e o encanto de St. Moritz em uma noite de inverno.

Enquanto Jomo se aproximava lentamente de Gabriella, ela já estava ao pé da enorme janela de vidro, que deixava toda a vista à mercê de quem estivesse ali. Eram uma daquelas imagens que só vemos em revistas e filmes. A noite de inverno em St. Moritz parecia mágica, com os picos nevados das montanhas refletindo a luz da lua, e os fogos de artifício distantes pintando o céu de cores vibrantes.

Próximo ao seu ouvido, Jomo sussurra, fazendo-a arrepiar-se com a proximidade da sua voz suave, —St. Moritz não é melhor que Courchevel?—

Gabriella vira lentamente para olhar no rosto dele com um sorriso intrigado e diz com um tom desafiador, —Não.—

Jomo, com um brilho travesso nos olhos, responde, —Então você me deve um tour em Courchevel.— Mesmo já estando lá varias vezes, Jomo fingem não saber nada sobre Courchevel. Mas Gabriella tinha um propósito para estar ali, e não era para cair em mais uma de suas armadilhas.

Curiosa, Gabriella procura saber, —Quando foi que eu te salvei?—

—Eu somente conto meus segredos para a pessoa com quem estou namorando.— , responde, Jomo, com um sorriso enigmático. A resposta oportuna deixa Gabriella momentaneamente sem palavras, enquanto ela processa a implicação das suas palavras. Ele revidava o que ela dissera mais cedo. Ela mal podia acreditar na sua ousadia. Ela tenta disfarçar sua surpresa com um sorriso e retruca, —Jomo, você quer comparar uma coisa tão íntima como um beijo com...—

—...uma coisa tão íntima como um segredo?— Antes que ela possa terminar, Jomo interrompe, completando a frase de forma que beneficia seu argumento.

Gabriella fica momentaneamente sem fala, surpreendida com a astúcia de Jomo. Ela recupera sua compostura e retruca, —Não é segredo quando eu estou envolvida. Só quero que você me refresque a memória.—

—Você caiu das escadas e eu a levei até o hospital.— Jomo diz, e para pra pensativo. —Se bem que se formos a analisar, eu salvei a sua vida.— Jomo diz esperto, e Gabriella afina seus olhos abanando a cabeça para as manobras de Jomo.

—E eu te beijei?— Ela pergunta, suspeita.

—Sim. Estavas tão agradecida, me chamaste de gato.— Ele diz sorrindo.

—Essa mania de mentir é patológica?— Gabriella pergunta de forma sarcástica.

—Então você chegou no hospital sozinha?— O homem alto que estava muito perto dela pergunta, e Gabriella fica pensativa.

—Você disse que eu salvei a sua vida.— Gabi reenterra.

—Tudo verdade.—

—No entanto, isso tudo que você me disse, não explica nada—, Gabriella contesta, com um tom de desafio.

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⏰ Última atualização: Feb 25 ⏰

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