Desabafos

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Hana On:

Eu realmente queria assumir para todos o meu "relacionamento" com Mun, eu queria dizer com clareza que eu o amo, mas eu não consigo, isso tudo é novo pra mim e eu não quero parecer uma garota frágil com sentimentos. por mais que eu ame Mun eu não me sinto segura o suficiente para desabafar com todos. Dizer sobre os dias tristes em que eu pensava em acabar com a minha vida, dizer o quanto eu sofri a cada vez que eles se machucavam por conta de um espírito, dizer o quanto eu amo Mun é tudo o que eu quero no momento, mas eu não consigo.

Eu penso nisso enquanto treino. Estou socando o saco de pancadas com força enquanto estou frustrada por não poder dizer a todos o quanto eu gosto de Mun ou desabafar com qualquer coisa, eu não consigo nem dizer ao Mun o tanto que eu o amo, isso de destrói por dentro, eu queria poder falar sobre meus sentimentos sem ter um maldito nó em minha garganta, tudo isso porque no passado o amor só me fez sofrer.

A cada pensamento, a cada auto crítica, a cada frustração eu soco mais forte, eu não queria descontar tudo no treinamento, mas pelo menos eu consigo ficar mais forte, eu não quero chorar e parecer uma menininha indefesa, muito menos parecer fraca. Eu odeio estar brava comigo mesma, isso faz eu me sentir horrível.

Quando eu iria dar mais um soco eu sinto meu braço paralisar. Eu já sei de quem é isso.

-Hana: Solta.

-Mun: Se você socar mais forte é capaz de quebrar a mão. -Mun falou ainda usando a psicocinese em meu braço.

-Hana: Eu não ligo, só solta a minha mão de uma vez.

-Mun: Mas eu ligo.

Ele anda em minha direção.

-Mun: Eu ligo se você vai se machucar, então vê se para de descontar sua raiva em sí mesma.

Mun retira a psicocinese de meu braço.

Eu pego uma garrafa de água no balcão e me cento no sofá abrindo a garrafa e bebendo a água.

-Mun: Do que você tá com tanta raiva?

-Hana: Não importa, é besteira.

-Mun: Se fosse besteira você não estaria descontando em sí.

Mun vem até mim e se senta ao meu lado.

-Hana: Eu... Só tô frustada comigo mesma.

-Mun: Por que? Aconteceu alguma coisa.

-Hana: Não... Eu só... Queria conseguir dizer a todos sobre os meus sentimentos por você... Dizer que eu te amo, ou até pelo menos conseguir desabafar com todos... Mas eu não consigo.

-Mun: Noona, isso é questão de tempo, você vai conseguir desabafar sobre seus problemas com todos nós, e eu vou esperar você conseguir demonstrar seus sentimentos por mim, não tem problema, tudo tem seu tempo.

Dou um leve sorriso.

-Mun: Eu te amo.

Deixo minha garrafa de água ao meu lado e roubo um selinho de Mun.

-Hana: Obrigada. -sussurro.

Mun envolve sua mão em meu pescoço dando um sorriso travesso enquanto olha para os meus lábios, rapidamente ela dela os nossos lábios em um beijo caloroso.

Eu separo nossos lábios.

-Hana: Os outros podem entrar aqui a qualquer momento.

-Mun: Não se preocupa, eles não vão entrar...

-Hana: Sim, eles vão, e eu tenho que tomar um banho. -Digo me levantando.

-Mun: Tudo bem então. -Mun se levanta.

-Hana: Vou indo.

Quando eu tento anda, Mun segura meu braço e me puxa me trazendo para perto e me roubando um beijo.

-Mun: Eu te amo...

-Hana: Eu também me amo. Mun, eu tô toda suada.

-Mun: Eu não me importo.

Ele me envolve uma de sua mãos em minha cintura e se aproxima.

-Hana: Eu vou tomar meu banho.

Mun dá um sorriso e eu me solto de seus braços e vou em direção ao meu quarto.

Mun On:

Por mais que Hana não consiga demonstrar seus sentimentos por mim, eu sei que ela me me ama e mesmo não conseguindo ela se esforça para demonstrar o máximo possível, eu amo isso nessa mulher.

Quebra de tempo

Estamos todos reunidos para almoçar mais Hana ainda não saiu de seu quarto.

-Sr. Chu: Mun, vai lá chamar a Hana, o macarrão já tá pronto.

-Mun: Tudo bem, Sr. Chu.

-Mo Tack: Poisé, vai lá chamar a sua namoradinha.

-Mun: Ela não é minha namorada, Mo Tack.

-Mo Tack: Ainda.

Eu vou até o quarto de Hana e bato na porta.

-Hana: Entra.

Eu entro no quarto mais rapidamente me viro para fechar a porta e não reparo que Hana estava em pé olhando para o espelho.

Ela está com um top branco e uma calça preta, o que é difícil já que até pra malhar ela usa casaco, eu me sinto paralisado a ver a beleza daquela mulher.

Até que Hana levanta seu cabelo para prende-lo em um rabo de cavalo, e PUTA MERDA QUE MULHER LINDA!

-Hana: o que foi? Mun?

Ela termina de prender seu cabelo em um rabo de cavalo deixando apenas a franja solta.

-Mun: Você tá linda...

-Hana: Se veio me chamar pra almoçar fala pra eles que eu já tô indo.

Eu me aproximo de Hana.

-Hana: O que você quer?

-Mun: Você.

-Hana: Ficou tão abismado na minha beleza?

Ela fica de costas para mim pra pegar o seu casaco de caçadora e prender na cintura.

Antes que Hana pudesse se virar eu a abraço pelas suas costas envolvendo meus braços em sua cintura.

-Hana: Tá carente?

-Mun: Talvez...

Eu beijo seu pescoço.

-Hana: Ei!

Eu continuo beijando seu pescoço até Hana se virar para mim e eu beijo rapidamente os meus lábios antes que ela pudesse dizer qualquer coisa.

Nosso beijo era intenso, eu gostaria que momentos nossos assim nunca acabassem, mas infelizmente a falta de ar nós separou.

-Hana: Você é louco.

-Mun: Você e linda demais, é impossível resistir.

Hana da um sorriso convencida.

-Mun: Noona... Estamos namorando..? Eu te amo muito e quero que esse nosso amor seja eterno, mas eu não sei se você está pronta ou não para ter um relacionamento comigo... Mas caso não esteja, eu posso esperar, não tem problema -Digo com um semblante desanimado.

Mun - O Espírito Maligno Where stories live. Discover now