Prólogo

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Olá leitores amados!

Começamos agora nossa viagem ao Japão. Espero que gostem.

Boa leitura!

Sayuri era uma japonesa de quarenta anos que amava sua cultura e respeitava acima de tudo seu pai, Sr. Takada, e seu marido. Sabia que toda proteção e dedicação do seu pai eram para que sua família não sofresse, e suas filhas pudessem ter maridos que a respeitassem e cuidassem delas.

O conhecimento anterior ao casamento não era necessário acontecer, a tradição mostrava que o ‘tempo’ era a razão do amor. Eles passariam a se amar e a ser uma família feliz. Foi assim que aconteceu com seu pai e mãe, com seus avós e toda geração passada.

Ela casou-se com o homem que seu pai escolheu, pois era de uma família nobre e cuidaria bem dela. Ele era uma pessoa simpática e a tratava com muito carinho, mas após dois anos do casamento teve um enfarto fulminante e veio a falecer. Foi muito triste, pois já tinha se apegado ao seu marido.

Retornou a casa dos seus pais e esse foi seu maior erro, pois depois de três anos sozinha, seu pai achou por direito arrumar-lhe um novo casamento, mas esse não era como o anterior, Kentaro era arrogante e cheio de si, achava que era melhor do que os outros e gostava de humilhar as pessoas. Não entendia como ele podia ser o mais cobiçado pelas donzelas da vila.

Com tudo isso pesando na balança, seu pai acreditava que contrapunha Kentaro administrar muito bem sua empresa, ter pós-graduação, mestrado e vir de uma família milenar e muito bem respeitada no Japão.

E assim, novamente ela se viu casada com alguém que não amava, porém dessa vez sabia que jamais amaria ou seria amada e respeitada.

Diferente de Sayuri, sua irmã Harumi, sempre foi a rebelde da casa. Amava sua cultura, mas sempre dizia que poderia ser amada e respeitada por pessoas que não eram somente de sua vila. Não aceitava ser um futuro onde seria apenas a esposa e mãe. Queria estudar fora do Japão, fazer artes plásticas, ser independente e casar por amor.

Harumi e seu pai estavam sempre se enfrentando e sua mãe, sra. Keiko, apaziguando os ânimos.

Ela acabou vencendo e seis meses depois que Sayuri casou-se com Kentaro, Harumi foi embora para estudar e casar-se com seu namorado Billy, no Canadá. Na época de sua decisão, seu pai disse que ela havia desonrado sua família casando com quem não era japonês e se portando como uma mulher qualquer. Seu pai cortou qualquer relação com ela.

Seis meses depois que sua irmã foi embora, sua mãe não aguentava mais de saudades e foi visitá-la debaixo das ameaças de meu pai, que a informou: ‘se ela fosse não voltasse mais’.

Sayuri desesperou-se, pois já tinha perdido sua irmã amada e agora seu porto seguro, sua mãe, estava indo também.

Apesar de toda a tristeza por estar longe delas, sempre se falavam e ela sabia o quanto sua irmã era feliz, amada e respeitada pelo seu marido Billy.

Porém Sayuri, nesse momento, estava muito cansada de ser a filhinha do papai que o agradava de todas as formas. Sempre fazendo tudo o que ele lhe mandava e nunca o desobedecendo.

Agora ainda tinha Kentaro que além de tudo era grosso e a tratava como uma serviçal.

Na cama ela nunca teve prazer, pois era somente para a satisfação dele. Nunca lhe deu carinho e amor, sempre a tratava como se ela fosse uma boneca sem vontade própria.

Harumi, sempre lhe falava que ia se arrepender por sempre baixar sua cabeça e dizer sim, mas ela nunca ouvia, afinal fora criada para ser submissa a tudo.

Quando o Destino Diz SimOnde as histórias ganham vida. Descobre agora