✯ - 𝑭𝒖𝒃𝒖𝒌𝒊 𝑰𝒏𝒐𝒓𝒊
"Torne-se a lâmina mais resistente de todas."
- Kuwajima Jigoro
"O inverno vai de dezembro até fevereiro. Três meses de puro branco-neve, de frio e de fome. Mas, depois dessa dura e fria temporada, a primavera sempre vêm...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Com um movimento da espada, a cabeça do demônio rolou, manchando a neve branca e pura de sangue.
Suspirando baixinho, a menina virou a página de seu livro favorito, procurando a parte que mais gostava. Seu olhar percorreu a página gasta; um pequeno sorriso surgiu em seus lábios rosados e ela piscou seus grandes olhos pretos, lendo atentamente.
- CAW! CAW!
Ela deu um pequeno pulinho e olhou para cima, vendo um corvo voar em círculos sobre a clareira onde ela estava; kagurai karasu, os corvos mensageiros da corporação.
A ave foi planando para baixo até pousar graciosamente no ombro direito da jovem exterminadora de demônios.
Ela abaixou a cabeça, silenciosa. O vento levou algumas mechas de seu cabelo preto, que era semelhante as penas do corvo em seu ombro, e ela sussurrou:
- O que será que é?
Ela balançou a cabeça para os lados e lançou um olhar penoso para o corvo, que gasnou indignado.
Inori caminhou até o vilarejo próximo, ignorando os gritos do corvo que voava atrás dela. Ela chegou até uma barraca de flores e comprou duas tulipas, uma branca e uma laranja.
[Tulipa branca: significa perdão. Tulipa laranja: vitalidade e vigor.]
"Me desculpe, não posso. Espero que sua saúde melhore."
- Leve para Oyakata-sama, por favor, karasu-kun.
O corvo bicou o dedo dela com um pouco de força e pegou as flores, lançando vôo. Ela massageou a parte de sua mão onde havia sido bicada e se virou, suspirando. Bateu em suas bochechas com certa força, sentindo-as arderem levemente, e fez seu caminho em direção a hospedaria onde dormiria aquela noite.
…
- Entendo. Então, novamente, ela não virá… - ele segurou as duas tulipas perto do peito, sorrindo de forma entristecida. - Inori…
- Devo mandar alguém ir buscá-la? - sua esposa, Amane, perguntou seriamente.
- Não é necessário. Eu deveria esperar que ela fizesse isso. - Ele abriu um sorriso fraco. - Inori também sabe que eu só a chamo quando está perto de haver uma reunião.
Amane suspirou, levemente desapontada. Kagaya sorriu e acariciou as pétalas das tulipas.
- Eu me pergunto o que ela está fazendo agora…
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.