A Maquiadora Camponesa

Capítulo 2: Novo estilo de vida

Notas da tradutora:

E aí, pessoal, trouxe mais um projeto para vocês! Como resolvi traduzir diretamente do material original (com a ajuda do Google Tradutor) e ir corrigindo com base na tradução em inglês, fiquem sobre aviso de que a atualização não será feita tão depressa, principalmente se eu continuar indo atrás do significado de cada coisinha diferente que encontrar.

Boa leitura!

As três pessoas almoçaram juntas. Foi dito que era almoço, mas, na verdade, era só uma panela com água e arroz integral. Com mais água e menos arroz, o mingau aguado era acompanhado por um pouco de inhame seco e um prato de vegetais selvagens.

Li Mo não sentia vontade de comer nem um pouco. Ao tentar engolir, ela podia sentir claramente a sensação de uma barba espessa arranhando sua garganta. O vegetal-neve¹ também estava amargo e, sem azeite, Li Mo só conseguia comer lentamente.

Li Mo olhou para Song Da Shan, que estava sentado ao lado dela. Ele bufava e mastigava rapidamente, como se estivesse comendo as maiores delícias da montanha e do mar. Até o menininho do outro lado da mesa segurava firmemente os pauzinhos, pescando os grãos de arroz no mingau um por um, com cuidado e paciência. Ele mastigava com seriedade e engolia com gosto, aparentemente satisfeito.

Parece que esta família está realmente empobrecida. Nesta situação, contudo, Song Da Shan ainda se dispôs à gastar 2 liang de prata para comprá-la. Talvez aquele dinheiro fosse tudo que ele tinha. Com a morte da dona original deste corpo, se ela não tivesse trasmigrado justamente para ele, o prejuizo de Song Da Shan teria sido muito grande.

Li Mo comeu apenas uma tigela de mingau sem gosto e parou. Primeiro, ela não conseguia mais comer e, segundo, não tinha apetite.

Song Da Shan viu que ela tinha comido só um pouco, então franziu a testa levemente. "Você não quer comer mais? Ainda tem na panela."

Xiao Bao também olhou-a com curiosidade por causa dessas palavras.

Li Mo balançou a cabeça. "Estou satisfeita, vocês podem continuar comendo."

Song Da Shan olhou para Li Mo por um momento, acenou com a cabeça e voltou sua atenção para a própria tigela.

Observando seu pai voltar a comer, Xiao Bao abaixou a cabeça e pegou os pauzinhos que foram adaptados para ele e continuou também.

O almoço terminou rapidamente. Li Mo pensou em como viveria nesta casa e teria que se integrar a esta família, então levantou-se e começou a recolher a louça suja.

Song Da Shan a impediu, dizendo: "Você ainda está doente. Volte, deite-se e descanse. Eu cuidarei disso."

Li Mo balançou a cabeça e continuou a limpar a mesa. "Estou quase bem agora e não sinto qualquer desconforto. Eu consigo fazer essas pequenas tarefas, deixe-me fazer isso."

Ao vê-la tão determinada, Song Da Shan não a impediu mais, mas ele não se sentiu à vontade e decidiu segui-la  até a cozinha.

Esta foi a primeira vez que Li Mo viu uma cozinha assim, tão rústica. O espaço não era grande. Um fogão a lenha foi construído contra uma parede  com a sua chaminé no meio, que saia pelo telhado. Tinham duas panelas grandes nas únicas duas bocas do fogão e uma chaleira pequena no meio delas. Haviam muitos galhos, lenha e feno no fogão, que certamente foram usados ​na hora de acender o fogo agora apagado.

Ao lado do fogão a lenha, um armário de madeira tão chamuscado pelas chamas que não se via mais a cor original. Um pé estava faltando e tinha sido substituído por uma pedra. Ao lado do armário tinha um barril com água.