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❪Nome❫ estava nervosa e não gostava daquilo, odiava quando suas pernas ficavam bambas e o coração extremamente acelerado.
Alem disso, seu nervosismo a fazia hesitar em falar porque temia falar algo sem sentido.
Assim que estava próximo a sua sala quase no fim do corredor extenso de U.A, o nervosismo aumentou. Sentia vontade de voltar para casa, não entendia, o do porque estava dez vezes mais nervosa.
E assim que a porta se abriu, tudo fez sentido.
A vida outra vez, estava fodendo a seco com ela.
“Katsuki ”. Ela murmurou, baixo o suficiente apenas para si mesma ouvir. Seus olhos foram diretamente ao garoto loiro explosivo, que a encarava com sua tipica expressão fechada e carrancuda.
“Seja bem vinda, ❪nome❫”. Aizawa a saudou e a garota saiu de seu desvaneio. “Sente-se ali”. Para piorar era uma mesa ao lado de Bakugou, com apenas dez centímetros de distância.
Agora entendia o porque estava prestes a ter um colapso.
Seu antigo e doloroso amor estava ali, ao seu lado.
E pelo jeito, ele não se lembrava. Por que lembraria? Ele sempre a ignorava quando crianças, cada vez que ❪nome❫ se declarava a ele, tudo oque recebia era xingamentos ou apenas pura ignorância da parte dele.
Aquilo lhe doeu ao lembrar.
Por que seus sentimentos de agora pareciam não ter sumido ao vê-lo, e para piorar, ele estava bonito, muito mais do que quando crianças.
“Esquisita”. A voz dele também havia mudado, mas a garota franziu as sombrancelhas ao ser chamada assim por ele. “Pare de me encarar, você sempre faz isso, então pare”.
Ele se lembrava... Se lembrava dela.
“Desculpa”. Ela pediu, e o encarou pela ultima vez. “Incrível como você não mudou, Katsuki”.
“Cala a boca”. Ele resmungou, encarando-a de cima a baixo e engolindo em seco. “Você mudou muito ”.
❪Nome❫ respirou fundo, tentando se acalmar.
Ele a notou, ela estava indecisa se aquilo era bom ou ruim.
“Você também”.
Oque faria agora? Seria colega de sua antiga paixão.
Que agora ao vê-lo, seus sentimentos voltaram a aflorar em seu peito em uma velocidade anormal.
