P R Ó L O G O

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Eu só sinto que esse romance será um dos meus favoritos, seja bem vindo a comentar, favoritar e se apaixonar junto com eles!


Aprecio minha capacidade de me concentrar em mais de uma coisa ao mesmo tempo, no Ipad visualizo as movimentações das ações do Alvedo Group, ao passo que a língua de Theodora trabalha por todo meu abdome, faz isso de maneira espetacular, talvez o motivo principal de seu talento sejam os pequenos gemidos que ela solta enquanto me lambe, como se a ação pudesse a dar mais prazer do que me fornece. Estamos em uma ótima posição aqui, encostado na cabeceira da cama do hotel mais caro da cidade, com ela montada em cima de mim aproveitamos o que parece ser a décima rodada da noite, ela desce mais, e desce mais, enquanto murmuro rouco, quando ela está quase lá a paro, puxando pelos cabelos para que suba, porque o email que atravessa minha caixa de mensagens é muito mais importante do que ela estava prestes a fazer. Negócios antes do sexo. Sempre.

Theodora entende e sua compreensão quase me excita. Essa é a melhor parte dela, a falta de cobranças, a parceria fora e dentro dos lençóis, os instintos parecidos. Ela pula do colchão e nua se afunda na banheira curiosamente não acomodada no banheiro, mas, presente no meio da suíte. Transamos pelo menos três das dez vezes nela, conheço o espaço. Me levanto para me vestir, me limitando a uma calça moletom, depois leio com mais atenção a análise detalhada que me foi enviada.

Eu queria com fúria e desespero que os Bennett me vendessem o prédio. Seria a minha melhor compra do ano, se eu o conseguisse minha fortuna duplicaria em questão de segundos. Mas George Vincton estragou isso, como é de seu maldito costume. Ele fez a aquisição primeiro, ele tirou o que era meu com a facilidade que alguém estala os dedos. Desprezo esses ricos nepotistas, pessoas que não fizeram o mínimo esforço para chegar onde estão, apenas ficam no topo porque alguém os colocou lá, o poder da genética, é o que dizem. Não foi meu caso, e não estou sendo hipócrita, sim, meu império veio de uma família bilionária, mas, não quer dizer que não tiraram tudo de mim para me dar esse tudo de volta. Quem me criou se certificou que eu descobrisse sobre dor, sofrimento e luta para ganhar o que precisasse. Em meus trinta e cinco anos trabalhei bem a questão de merecimento.

Minha expressão de ódio deve ser óbvia, porque com uma flexibilidade que usa comigo pelo menos uma vez por semana Theodora ergue uma perna por provocação e me olha com um sorriso cínico. Ela me conhece para além do âmbito carnal, ela é minha diretora financeira de confiança, é tão boa nas carícias quanto com números. É por isso que é minha amante fixa, mas, não única. Ela sabe em que botões não apertar, mas, que pedaços de pele morder. Entende exatamente por que tipo de processo estávamos passando essa semana.

— Vincton conseguiu. — adivinha em um sibilar de lábios. Para sabedoria dela seu comentário não acompanha mais nada. Ela está comigo há cinco anos, ela tinha que captar nas entrelinhas mesmo. Mordo os lábios com força, a ponto de sangrar, minha mente trabalhando em uma velocidade acelerada, pensando, refletindo, planejando um modo de ser quem passa na frente na próxima vez. Os Vincton continuam ganhando. Toda maldita vez.

Ele é meu grande empecilho. Poderia ter virado invencível nesse ramo se não fosse ele e seus contatos. As pessoas não lidam com George porque ele faz grandes contatos, mas, porque sua família conhece a família deles desde os tempos primórdios de New York. Essa é uma área que não posso acessar. Minha origem italiana me dá todos os benefícios econômicos e de respeito, mas, a moral em Manhattan tem mais a ver com que bairro chique desse país você nasceu e criou raízes. Não consigo derrotá-lo através do dinheiro, as tentativas vem sendo um fracasso e odeio perder, odeio mais do que qualquer coisa.

Me sirvo do whisky importado que se encontra acima da lareira, encho um copo e engulo de uma vez só. O que posso fazer? O que malditamente posso fazer? Theodora se calou enquanto também consome um bom champanhe, não porque ela é uma casca vazia que não tem nada a me oferecer, mas, porque está procurando uma solução, é por isso que a mantenho. Corpos quentes são uma coisa, entendo a obsessão dos homens por bons peitos, rostos sensuais e mãos espertas, não me veja errado Theodora tem uma boa combinação desses itens, no entanto o que sempre alimentou meus desejos fora uma boa personalidade, a capacidade de adaptar, a ferocidade usada em momentos adequados, e a capacidade de conquista. O que fazemos entre quatro paredes tem mais a ver com o fato de que ela é capaz de tudo do que com suas habilidade sexuais.

MASTERMINDOnde histórias criam vida. Descubra agora