𝓭𝓮́𝓬𝓲𝓶𝓸 𝓼𝓮𝓰𝓾𝓷𝓭𝓸

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Lennon dos Santos Barbosa Frassetti point of view

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Lennon dos Santos Barbosa Frassetti
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No caminho 'pra casa do Cabelinho, passamos 'pra buscar o Leozin e Martins na minha casa.

— Visão Lennin — Martins falou entrando no banco de trás, fazendo um toque com comigo. — Eai Ana Lua, boa noite

Falou cumprimentando a garota no banco da frente e o Léo gargalhou atrás, me fazendo passar a mão no rosto, temendo a gracinha que vinha.

— Ana Lua nada, já vou chamar ela de cunhada — Olhei pro lado vendo ela meio sem reação, dando uma risada sem graça.

— Cala a boca menó' — Falei meio sem graça também e deu partida com o carro.

Sai do carro quando chegamos na casa e entrelacei minha mão na da Ana Lua, entrando com ela. A resenha que 'tava rolando era completamente invenção de moda do Cabelinho, nem tinha muito porque, ele só marcou.

— Finalmente — Ele falou animado vindo até mim. — Ai Preto

Ri fazendo um toque com ele. — Fala Little Hair

— Achei que não ia chegar mais nunca — Comentou, enquanto cumprimentava o Léo e Martins.

— Pô, tu eu não conheço não — Falou cumprimentando a garota do meu lado.

— Prazer Ana Lua — A morena se apresentou meio tímida, retribuindo o abraço de cumprimento.

— Pode ficar a vontade viu, pegar bebida e pá. Aqui todo mundo é de casa — Ele falou deixando-a mais a vontade e acho que funcionou um pouco.

— Vou lá dar um alô no Ret e no Maneirinho — Comentei puxando ela pela cintura 'pra perto de mim.

— Visão quase cunhada, larga o Lennin ai e bora ir pegar umas bebida. Vou te ensinar a curtir as resenha — Martins chamou a Ana Lua.

A garota se animou e desfez o abraço que me envolvia. — Essa é das minha — Meu amigo falou animado, passando o braço pelo ombro dela, guiando-a.

— Volta inteira — Brinquei rindo e ela negou com a cabeça.

— Tá comigo — Martins bateu no peito.

Chamei o Leozin e a gente foi andando até onde o Ret e o Maneirinho 'tavam.

— Porra tu demorou demais — Maneirinho comentou depois de me cumprimentar.

— O Homi 'tava namorando — Léo brincou me fazendo negar com a cabeça rindo. — Só nos date

— Ai preto casou? — Maneirinho perguntou e eu neguei com a cabeça. — 'Tava até arrumando uns esquema 'pra tu e a Juliana, mas não ta sozinho hoje

— Deixa isso daí pra outro dia cara — Falei rindo fraco.

Pô, não queria que a situação da resenha lá de casa se repetisse ou qualquer coisa parecida. Fora que eu 'tava curtindo a Ana Lua e mesmo que a gente não tivesse nada não queria pisar na bola de cara assim.

Fui com o Leozin cumprimentar o resto de um pessoal que tinha ali e ia atrás dela depois. Mas nem precisou porque encontrei ela metendo passinho com o Martins, Cabelinho e duas outras meninas que tinham ali ao som de um funk carioca.

Encostei em um canto com o Léozin, observando de longe e porra não dava 'pra tirar o olho dela, mo linda, jogando o cabelo enquanto dançava.

— Vocês combinam Lennin — Léo comentou e olhei 'pra ele, desviando o olhar em silêncio na sequência.

— Ainda — Concordei balançando a cabeça, mas olhando 'pra frente. — Nunca aconteceu isso comigo não. Não tão rápido assim

Ele riu e inclinou a cabeça 'pra mim. — Isso o que cara?

— Sei lá, essa vontade de 'ta com a pessoa toda hora, pique coração acelerar quando tô perto dela — Comentei passando a mão na nuca, tentando conter um sorriso. — Nunca tinha acontecido nesse ritmo não

Não demorou muito pro meu semblante mudar quando vi um cara chegar nela, não sei ao certo qual diálogo 'tava rolando ali. Mas de longe consegui ver ela balançar a cabeça, mas o cara ainda insistia, aproximando mais dela a medida que ela se afastava.

— Qual foi irmão, ta vendo a mina falar que não quer não? — Perguntei chegando mais perto. — Rala cara

— Tô fazendo nada demais não pô — Ele falou e consegui perceber que ele 'tava meio alcoolizado.

— Independente irmão a mina já te disse que não quer, respeita e vaza — Falei firme e peguei na mão da Ana, puxando-a 'pra mais perto de mim.

Apesar de bebado o otario não era tão sem noção assim, que se tocou e afastou, levando as mãos pro alto, sem falar mais muita coisa.

— Ele fez alguma coisa contigo? — Perguntei olhando no rosto dela.

— Não ele não tentou nada a força, só 'tava insistindo sem parar — A morena respondeu meio nervosa e dei um beijo no rosto dela. — Brigada viu

Senti suas mãos passarem ao redor do meu pescoço, arrancando um sorriso ladino meu.

— Sabe que não precisa agradecer

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oi gente
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𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora