43. ᴘᴇʀɪɢᴏ

Mulai dari awal
                                    

— Vocês armaram pra mim. — Fisk esbravejou sendo contido pelos policiais. — Vieram ver o estrago que causaram?

— Estrago? — Sam riu debochado. — Nós salvamos a cidade de você.

— Acha que salvaram a cidade? — Fisk deu uma gargalhada alta. — Isso é mesmo engraçado. Eu espero essa ingenuidade dele que ainda deve estar com o cérebro congelado, mas de você Capitão?

— Não tenta bancar o esperto.  — Sam deu um passo em direção a ele. — Você vai passar o resto da vida em uma prisão.

— Já ergueu a bandeira do país hoje, Capitão? — Fisk curvou os lábios em um sorriso debochado. — Ou vai esperar outra pessoa fazer isso por você? Talvez o Sargento Barnes? Ou a Selene...

Fisk finalmente pareceu notar a falta dela.

— E por falar na Canário Negro... — Fisk voltou a atenção para Bucky. — Alguém a colocou em uma gaiola de novo?

Ouvir aquilo fez o sangue de Bucky ferver mas ele precisou se manter firme ou acabaria sendo preso junto com ele.

— O grito de um canário é música para os meus ouvidos. — Fisk começou a assobiar tentando tirar Bucky do sério e eles estava conseguindo.

— Levem ele daqui. — Sam disse sem paciência.

— Espera, eu ainda não terminei. — Fisk foi arrastado pelos policiais em direção as celas que ficavam na área subterrânea da delegacia.

Longe de tudo e todos, onde somente pessoal autorizado tinha acesso.

— Eu nem acredito que esse pesadelo acabou.

— Isso é só o começo. — Sam explicou. — Ele precisa ser julgado e condenado mas com grana e influência do Fisk, ele pode responder em regime semiaberto até a audiência.

— Isso não vai acontecer. — Bucky respondeu. — Ele é um homem morto antes mesmo de tirar a algema.

— Você precisa ser racional. — Sam disse preocupado. — Nada de bancar o Soldado Invernal. O que aconteceu com o Pantera Branca?

— Eu estou sendo racional. — Bucky trincou o maxilar. — Esse cara matou pessoas, destruiu famílias e fez tudo isso sem o menor remorso... E porque diabos você está me dando um sermão?

— Por que liberdade está em jogo. — Sam o puxou para um lugar mais reservado. — Se você se meter em problemas eu não vou conseguir salvar sua pele estando do outro lado do país.

— Vai voltar para Washington?

— Sim, ainda hoje. — Sam respondeu olhando para o relógio em seu visor de celular. — Em algumas horas na verdade, então nada de criar problemas.

— Obrigada. — Bucky ergueu a mão cumprimentando Sam em um aperto firme o abraçando com um tapa nas costas.

— Quero um cartão postal em agradecimento. — Sam se afastou dando uma risada. — Mil vezes melhor do que um simples abraço.

— Simples? — Bucky perguntou e Sam deu de ombros.

— Sou humilde.

Dando as costas, Sam saiu da delegacia.

Um policial passou ao lado de Bucky comendo rosquinhas de chocolate e ao sentir o cheiro do doce seu estômago roncou, ele nem se lembrava da última refeição que tinha feito e no fundo da recepção havia uma maquina de doces.

— Como essa coisa funciona? — Bucky encarava a maquina com uma ruga na testa tentando entender todos aqueles botões e opções diferentes.

— Está usando? — Um policial perguntou parando o lado dele sem entender se Bucky estava escolhendo algo ou apenas encarando a maquina.

HOPELESS | BUCKY BARNES Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang