Onde tudo começou.

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Gojo pov's

Estava na escola onde trabalho, dando minhas aulas do dia, até que chegar um mensagem do meu celular, e eu peço para os alunos fazerem a atividade e pego minhas coisas e saiu da sala, falo com o diretor e saiu da escola

Durante o percurso, fico mais ansioso e angustiado, eu acelero o carro e chego em casa, subo as escadas e adentro no meu quarto

- Amor! Me diz o que aconteceu, o que você tá sentindo?

Vou até ela, desesperado e começo a massagear a barriga dela como o médico havia recomendando

- Acho...que o bebê vai nascer prematuro...

- Querida, calma, deve ser só uma contração de treinamento.

- Saturo me escuta, eu conheço essa dor, e não é contração de treinamento, o Megumi vai nascer, amor, me escuta antes que o pior aconteça...por favor.

Meus olhos lacrimejam de preocupação e a pego no colo e pego a bolsa que você havia preparado semana passado para levar para o hospital, eu a coloquei no carro e entrei, comecei a dirigir até o hospital.

O percurso foi muito "perturbador" cada momento a dor ia piorando e eu via o seu rosto de dor e segurando a barriga, me dava vontade de chorar, as lágrimas tomaram conta dos meus olhos mas eu continuo forte.

Chegando no hospital, eu sair do carro e tirei ela do carro e entrei com ela dentro do hospital, fomos até uma enfermeira

- Com licença, por favor, me ajude! Minha mulher está grávida de 7 meses e tá tendo muitas contrações!

- Meu senhor, eu preciso de uma ficha, vá fazer na recepção e vou levá-la, quando terminar a ficha, por favor, nos procure no quarto 125.

A enfermeira levou ela, numa cadeira de rodas. Eu corri até a recepção e fiz a ficha, eu fui procurar o quarto e rodei o hospital quase todo até achar, e quando entrei me disseram que ela tinha ido para a emergência, eu aí eu entrei em pânico.

- Onde fica!?

- No térreo, pode ir para lá e logo vai ver uma sala com o nome emergência em cima e vai ser lá.

Quando eu recebi a resposta do enfermeiro, eu corri como um condenado atrás da sala e quando entrei, ela ia começar o parto, parto cesário, eu vi que dali só Deus para nos ajudar, a Utahime não queria ter um parto cesário, tudo bem que o Megumi quer vim mais cedo mas essa era única opção de vida deles, eu espero que deles.

Eu tava parado na porta e logo fui para o lado da minha mulher e beijei a sua testa.

- Eu tô aqui, vai dá tudo certo.

- Obrigado por tudo, não alimente o Megumi de forma errada, ok?

- Por que você tá falando isso?! Nós vamos superar isso.

- Megumi fui o nosso presente, por conta do meu problema no útero, pensei nunca pensei que conseguiria, você vai cuidar bem dele, né?

- ...eu prometo...

Eu sentir meu coração sair pela boca quando escutei os monitores começarem a apitar e o choro do Megumi, e o sangue que estava saindo dela, eu vi tudo aquilo. Eu estava com ela, eu deixei aquilo acontecer, eu a engravidei...

Os médicos me tiraram da sala e eu acompanhei o médico com o Megumi até ala de UTI neonatal

- Doutor! Por favor, me diz que meu filho vai ficar bem!

- Vamos verificar e fazer o nosso melhor.

- E a minha esposa?! O que aconteceu!?

- Ela teve um sangramento, e uma complicação durante o parto, os outros médicos estão resolvendo.

- Por favor, me diz que ela não vai morrer... - Falo enxugando as lágrimas dos olhos. -

- É isso que estamos tentando não deixar acontecer.

O médico entra na ala de UTIN e coloca o Megumi numa encubadora e ele fica todo cheio de fios, e outros médicos vão ajudá-lo e eu entrego a bolsa do Megumi a um enfermeiro para colocarem uma fralda nele.

Eu fico sem acreditar no que está acontecendo e me sento em uma cadeira que há na frente da ala de UTIN, eu apoio meus cotovelos nos joelhos e o rosto nas mãos, e choro, eu sinto tanta culpa...eu não queria que isso estivesse acontecendo..

« Quebra de tempo »

Eu estava no mesmo local á mais de três horas, já tinha parado de chorar e me levantei e fui até o banheiro, lavei o rosto e quando estava voltando, um médico me parou

- Senhor, tentamos de tudo mas a senhora Utahime infelizmente não resistiu, eu sinto muito.

O meu coração disparou e meu olhos marejam, vi meu mundo inteiro cair e virá de ponta a cabeça, eu não fazia ideia de como cuidar de Megumi sem ela, sem ela, eu não sou ninguém, o que eu vou fazer!? Meus olhos marejados e arregalados de choque e medo, eu suguei e pisquei os olhos, por um momento pensei que ia cair de joelhos no chão e desmoronar.

- ...É... - Suspirei triste - Bom, e o Megumi, como que ele vai ficar, o leite materno?

- Bem, temos o leite de sua esposa, ela pediu para que uma enfermeira tirasse antes do parto e se precisar de mais leite temos leite aqui no hospital.

--Ok. Bom, o Megumi corre algum risco de vida?

- Até agora não, ele está reagindo bem, e ele é bem mais ativo do que os outros bebês prematuros.

Eu rir um pouco entre as lágrimas de tristeza e felicidade

- Isso é bom, eu já posso ir visitá-lo?

- Claro.

O médico foi andando na frente e eu fui andando atrás, quando chegamos na ala de UTIN, ele se afastou e me deixou entra primeiro, o Megumi estava se alimentando, eu cheguei perto da encubadora e olhei para ele, parecia frágil mas ao mesmo tempo tão forte, meu pingo de gente.

« Fim do 1° capítulo »
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Super Pai.Where stories live. Discover now