Celine Héstia Andreas- filha do deus do submundo, Hades, e da rainha do reino de DunBroch, Merida- vive em uma existência sombria na Ilha Dos Perdidos, uma infância de pagamentos pelos erros do pai e da negação de sua mãe.
Ao aceitar ir para Aurado...
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Celine acordou na enfermaria, todos os seus amigos em volta dela e Ben falando com a enfermeira. Talvez o garoto tenha sido uma miragem em resposta à ela estar muito tempo sem comer direito e estar nervosa com esse novo plano.
— Toma. — Carlos entregou um sanduíche e suco de laranja— Ben falou que você não tomou café da manhã.
— Nós cinco sabemos que vai além disso. — ela murmurou, se sentando na maca— Sério? Precisava disso?
— Foi o Ben que insistiu para te trazer para cá. — Jay se defendeu.
— Merda... — Celine sentiu sua cabeça doer fortemente, Ben se aproximou.
— Está com dor de cabeça? — ele perguntou preocupado.
— É fome. — ela sorriu fraca e morde o sanduíche que Carlos havia a levado.
— Ben. — Celine ouviu uma voz atrás de Ben, e sentiu que iria desmaiar de novo quando Ben arredou para o lado e ela viu Henry— Posso conversar a sós com a Celine?
— Claro, claro. — Ben concordou- Pessoal, vamos, depois voltamos.
Jay permaneceu no mesmo lugar, e só seguiu os outros quando Celine fez que sim.
— Acho bom estarmos na enfermagem e você já estar deitada, assim evitamos mais um desmaio com risco de bater a cabeça. — o garoto se aproximou de Celine.
Celine engoliu mais um pedaço do sanduíche, o olhou com fogo nos olhos.
— Eu sei que isso é muito estranho, não deveria ter chegado daquela forma. — Henry se desculpou.
— Deveria ter me chamado pra um jantar e quando desse 00:00 falasse: "Então, sou filho da sua mãe que te abandonou" — a menina comentou sarcástica.
— Minha mãe não te abandonou, Celine. — ele enrijeceu.
— Ah, não? Então vou ignorar os dezessete anos naquela merda de Ilha. E acho bom você ignorar o fato de estar conhecendo sua meia irmã agora, assim você consegue manter esse seu argumento. — ela sorriu sarcástica.
— Ela não podia ter um filho com Hades. — Henry sussurrou, sua voz estava brava— Os pais dela a fizeram casar com meu pai logo após esse acontecido. Um homem que ela não conhecia, Celine. Por culpa do seu pai!
— Não fale do meu pai. — os olhos de Celine ficaram azuis, Henry se assustou, mas se recompôs.
— Não fale da minha mãe. — ele disse entredentes.
— Nossa mãe. — Ambos disseram juntos.
— Minha mãe me contou de você assim que te viu pela televisão... quando você chegou aqui. — Henry sentou na maca de Celine— Eu estava tomando coragem para conversar com você... eu sempre quis ter uma irmã e...
— Ou, ou, ou! — Celine desceu da maca com pressa, calçando suas botas— Não venha com essa de relação fraterna. Ninguém além dos meus amigos da Ilha sabem que sou filha dela, quero que permaneça assim.
— Podemos pelo ou menos conversar?! — ele andou atrás de Celine.
— De preferência, não. — ela continuou caminhando para fora da enfermaria.
— Celine, eu gostaria de saber mais sobre você. — Henry segurou o braço da menina.
— Henry, não é? - o menino afirmou— Eu passei minha vida toda longe da sua mãe e de tudo o que se relacionava. Não pretendo fingir que nada aconteceu só porque vim estudar em Auradon. Então, fica na sua, que eu fico na minha.
— Henry, o que você está fazendo? — um menino loiro se aproximou do outro príncipe.
— Nada, Chad. — Henry falou olhando para Celine chateado— Só conhecendo a novata.
— Essas pessoas são encrenca, Henry. — Chad sussurrou para Henry, mas alto o suficiente para Celine escutar.
— Isso, somos encrenca, então fiquem longe da gente. — Celine sorriu para os príncipes e se virou, indo embora.
