Celine Héstia Andreas- filha do deus do submundo, Hades, e da rainha do reino de DunBroch, Merida- vive em uma existência sombria na Ilha Dos Perdidos, uma infância de pagamentos pelos erros do pai e da negação de sua mãe.
Ao aceitar ir para Aurado...
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𝕰𝖗𝖆 𝖚𝖒𝖆 𝖛𝖊𝖟, uma princesa chamada Merida, que tinha espírito aventureiro. Num dia chuvoso, ela decidiu explorar a floresta com seu cavalo, seguindo as luzes azuis que via desde criança. Seu pai sempre insistiu que essas luzes eram uma ilusão, mas ela nunca deu ouvidos.
Naquele dia, as luzes azuis eram diferentes. Elas chamaram sua atenção mais do que nunca. Quando chegou à luz final, ela viu uma figura misteriosa montada em um cavalo preto, vestindo uma capa preta que cobria o rosto.
Merida chegou mais perto com seu cavalo, parando bem ao lado do homem.
— Olá? — ela o olhou com curiosidade— Sou Merida, princesa Merida.
— Princesa...— a voz baixa e sombria— Hades, Deus do Submundo. — ele se apresentou enquanto tirava o capus e revelava seu rosto para Merida. Ele tinha os olhos azuis mais lindos que ela já tinha visto, combinando com seu cabelo da mesma cor.
— É um prazer conhecê-lo. — ela acenou com a cabeça, surpresa com sua beleza e sorrindo com admiração.
Hades ficou surpreso com a bravura da princesa, e principalmente com sua beleza. Ele se inclinou para mais perto dela e falou suave e sensualmente: — É um prazer conhecê-la também, Merida. Mas você, uma princesa, não deveria estar sozinha nesta floresta perigosa, deveria? — ele arqueou as sobrancelhas, um sorriso de lado em seu rosto.
Merida respondeu defensivamente: — Posso ser uma princesa, mas não sou fraca. Tenho minhas responsabilidades como princesa, mas nunca vou parar de explorar.
Hades sorriu e se aproximou dela, pegando sua mão e beijando-a.
— Não tenho minhas dúvidas sobre isso, ruiva.
Merida sentiu uma conexão com ele instantaneamente. No entanto, ambos sabiam que o relacionamento deles era proibido. Merida era uma princesa mortal, enquanto ele era um deus sombrio e temido. Não havia futuro para eles. Eles continuaram a se ver em segredo por meses, mas o amor deles levou a uma gravidez inesperada.
— Por favor, tire isso de mim. Você pode fazer isso, não é? — Merida implorou a Hades enquanto batia os pés.
Hades respondeu com indiferença: — Posso, mas não farei.
— Não posso carregar um filho seu. — ela pegou sua adaga e a direcionou para o pé da barriga— Faça, ou eu mesma farei.
O cabelo azul de Hades pegou fogo enquanto seus olhos brilhavam intensamente. Ele se levantou e tirou a adaga da mão de Merida, avisando-a: — Toque em meu filho e você morrerá.
Hades tinha a missão de trazer seus filhos ao mundo para que seu legado pudesse viver. Foi tudo calculado.
Pela primeira vez, Merida ficou com medo ao lado de Hades. Ela pegou sua capa e fugiu da cabana. A situação foi considerada inaceitável e sua família declarou que Merida havia sido enfeitiçada pelo deus. Eles estavam convencidos de que a criança que crescia nela era uma maldição e precisava ser morta.
Quando a criança nasceu, Merida se recusou a segurar a criança, e logo sua família ordenou aos servos que levassem a recém-nascida para a floresta, esperando que a criança fosse morta por animais. Os servos que receberam a tarefa nunca mais voltaram ao castelo, pelo ou menos não com vida. Agora, a pequena menina estava segura nos braços de Hades, seu pai. A criança estava pronta para começar a viver a vida que Hades havia planejado para ela...
Até os planos saírem das linhas escritas e acabarem...
A Ilha dos Perdidos havia sido fundada pelo rei Adam Florian há 3 anos. Hades era o único vilão que havia conseguido escapar da banição dos vilões por esse tempo. Até então.
Após alguns dias do nascimento da garota, em uma noite enquanto Hades cochilava, ouviu o choro de Celine. Acordou assustado pois sua filha havia sumido, mas então se deparou com guardas reais usando a pequena recém nascida de refém. Ele sentiu seu coração apertar, e naquele momento, ser um deus não significou nada a ele.
— Renda-se! — um dos guardas gritou apontando uma espada para Hades.
Do que uma espada adiantaria? Perfuraria um imortal? Mas não, aquilo não era o tópico no momento. Celine era uma mortal, meio sangue.
O choro de Celine fazia Hades se sentir fraco, ele não se sentia mais o mesmo. Não sabia para onde a força de um deus estava sendo levada naquele momento.
— Tudo bem! — Hades levantou as mãos.
Com magia, Hades foi preso e levado à Ilha do Perdidos, onde teve sua filha de volta.
