Capítulo 8

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♫︎ Qᴜᴀᴛʀᴏ ᴍᴇsᴇs ᴅᴇᴘᴏɪs.

Calla POV~

Se passaram quatro meses, bastante coisa aconteceu durante esses meses todo, mas nada de tão surpreendente. Eu virei mais amiga de Matteo, também virei amiga da Glenda, uma menina bem engraçada e super gentil. Matteo e eu somos próximos um ao outro, mas nessas duas semanas estamos sem se falar muito, por causa de alguns deveres e trabalhos que os professores estão passando. É quando se falamos é apenas uma conversa curta.

Eu estava guardando minhas coisas que eu não iria usar no armário, apenas senti uma mão no meu ombro e vi Matteo ofegante, o encarei sem entender nada, mas ele fez um sinal de "espera", enquanto tentava recuperar seu fôlego.

— Você correu uma maratona, por acaso?

— Quase isso, eu estava atrás de você.

— Pra que? — Fechei meu armário.

— Eu sei que pode parecer loucura, mas pode ser minha namorada de mentira?

— Como? — Perguntei sem entender. — Você bebeu?

— Eu não bebo, desculpa falar isso do nada.

— Me explica isso direito, eu to confusa.

— Vem comigo, vamos falar disso em outro lugar. — Pego em sua mão e saio andando com ela.

Ele continuo me levando para algum lugar, e logo paro e entro em uma sala vazia.

— O que estamos fazendo aqui?

— Vou te explicar. — Suspiro antes de falar.— Lembra que semana passada eu acabei brigando com dois garotos?

— Sim, na verdade você brigo com eles duas vezes na semana.

— Exatamente, por causa disso a diretora falo com a minha mãe, já que eu arrebentei aqueles idiotas.

— Ok, mas o que isso tem a ver?

— Minha mãe falo que era pra mim parar com as confusões, e eu falei ok. Em outro dia, que eu estava voltando para casa, ela tava do lado de fora conversando com a vizinha.

— Continua. — Me sento na mesa.

— E por mera coincidência, os zé droguinhas estava passando pela minha rua, minha mãe acho que eu estava junto com eles, ela me deu um esporro por zero motivos, e eu expliquei que não estava com eles.

— Ela acredito ou continuo brigando com você? — Rio.

— Ela acredito só depois, mas ai ela veio com as paranóias dela.  — Bufei. — Se eu não parece de arrumar briga, uma coisa que eu nem faço, e é bem raro de acontecer, ela ia me mudar de escola e nós se mudaria de casa. — Respirei fundo. — Mas eu não quero que isso aconteça.. então eu..— Suspirei.

— Que merda você disse a ela, Matteo? — O encarei.

— Eu disse que não poderia abandonar minha namorada..— Choramingo. — Ela me encaro sem acreditar no que eu disse, e ela solta um grito do tipo: "Você tem uma namorada e não me conto!?"

Você é muito idiota mano, você vai dizer isso logo pra sua mãe, Matteo. — Vejo ele andar de um lado para o outro.

— Eu sei! Eu estava nervoso nessa hora, ai eu inventei uma mentira pra ela. Eu disse que estava namorando a um mês, e eu não iria me mudar e deixar a minha "namorada" sozinha nessa escola.  — Olhei pra ela. — Eu não sei o que eu faço.

— Belo trabalho, quero ver o que você vai fazer agora. — Rio.

— Para de rir, Calla! — Resmungo. — Me ajuda, por favor? — Seguro em suas mãos, e ela me olha surpresa. — Eu sei que é estranho, mas eu posso te pagar o quanto quiser.

— Você quer que eu seja sua namorada de mentira?

— Sim, vai ser tipo uma namorada de aluguel, você só ira fingir, depois podemos falar que você queria terminar comigo, pronto e acabo história.

— Eu não sei..isso é estranho, somos amigos. — O encarei.

— Eu sei..você seria a única pessoa que iria me ajudar, e você me conhece como mais ninguem! — Olho em seus olhos. — Por favor, Calla.

— Ok. — Respiro fundo. — Eu posso te ajudar, mas o que eu irei ganhar com isso? 

— Tudo que você quiser, eu irei te pagar o valor que você pedir. — Sorrio.

— Ok, o valor eu irei pensar, mas quanto tempo eu vou precisar fingir ser sua "namorada"?

— Um tempo para ela mudar de ideia, eu só não quero me mudar de escola..e nem de casa.

— Ok, eu vou te ajudar, mas não se acostuma e não se apegue a nada!

— Como assim?

— Somos apenas amigos, não iremos ter nada além disso ok?

— Claro que não, eu sei muito bem que somos apenas amigos. — Ela sorri. — Obrigado mais uma vez.

— De nada, mas agora eu vou indo. — Saio de cima da mesa. — Eu falo com você depois, Tchau Matteo.

— Tchau, Calla. — Isso, agora é só convencer minha querida mãe.

Namorada de aluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora