Fugindo do inferno

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Quando voltei ao Iraque eu sabia as condições e os riscos, já havia inclusive um ultimato do governo americano para a desocupação do Kuwait e a data final era 15 de janeiro de 1990. As tarefas para eu executar eram triviais, apesar de ter sido necessário construir uma linha aérea para energizar uma bomba elétrica de alta pressão. depois do dia de natal fomos para Ramadi, nesta ocasião tive a oportunidade de dirigir um land rover que me ofereceram para andar na obra, antes disso tinha dirigido um FIAT 147 no sifão, dirigir é força de expressão pois nunca tinha dirigido um automóvel na vida apenas executei o que eu havia observado.

O dia de ano novo chegou e embarcamos em uma land rover para a capital Bagdá.

Uma viagem rápida nos deixou no escritório da companhia em um bairro calmo e bastante moderno da cidade, próximo ao hipódromo com casas modernas de arquitetura contemporânea com fachadas de vidro e jardins exuberantes, com pereiras carregadas de frutos a um palmo do chão, em uma região árida que caracteriza o Médio Oriente. O tempo passava e não conseguimos a autorização para sair nem o visto de entrada na Turquia, então no dia 13 de janeiro com aeroportos e fronteiras fechadas, partimos rumo a fronteira em uma van carregada com a bagagem do cônsul, e nós passamos a fazer parte dela. uma viagem de 10 horas ininterruptas nos levou até a fronteira da Turquia.

DesertoWhere stories live. Discover now