♪。⁠.゚⁠†+· Te observar dormir é o que mais amo ♪。⁠.゚⁠†+·

Começar do início
                                    

Sophia soltou um grunhido de medo provavelmente. Ela estava toda suada e nitidamente apavorada. Eu infelizmente não posso fazer nada pra mudar aquela situação, mas como eu queria. Decidi me sentar de novo na cadeira e vê-la dormir mais um pouco, não sei quando comecei a visitar o quarto de Sophia pra ver a garota dormir, mas sei que é a coisa que eu mais amo. Depois de dois minutos a feição dela tranquilizou, parece que o pesadelo acabou! Antes de sair do quarto dela decidi pegar meu celular que estava no bolso da minha roupa e tirar uma foto dela, tirei a foto e a coloquei de papel de parede, ela nunca vai saber mesmo, que mal tem?

Sai do quarto dela e assim que comecei a descer as escadas senti um aroma doce, provavelmente do café da manhã sendo preparado. Aquele dia não tinha escola então nem me preocupei. Quando já tinha chego no último degrau da escada olhei para onde o aroma estava vindo e vi uma empregada preparando panquecas, assim que ela me viu ela deu um sorriso e me chamou, obediente como sou, eu fui né, ela estava fazendo comida mesmo, vai que eu recebo um pouco. Quando cheguei até lá e ela me falou

- O senhor deve ser o Peter né? Nosso convidado para essa manhã, a senhora Lucca, mãe da Sophia pediu que assim que você e a senhorita Sophia acordassem, eu servisse a mesa para que vocês comessem.

- olá - dei um sorriso - bom então quer dizer que a senhora e o senhor Lucca não estão em casa? - falei.

- Isso mesmo, provável que eles tenham saído para trabalhar, normalmente eles voltam só de tarde. A senhorita Sophia fica muito sozinha, que bom que ela tem um namorado agora. - a empregada que aparentava ter uns 40 anos exclamou, sua voz era meiga diferente das velhas que ficam tomando homega 3.

- Namorado? A Sophia tá namorando? - Perguntei já sentado em uma cadeira esperando ela terminar as panquecas.

- Vocês não namoram? Ontem ela saiu correndo assim que recebeu uma ligação e inesperadamente você chegou aqui nos braços dela totalmente bêbado quando já era de madrugada, o senhor não lembra? que estranho!

Soltei uma leve risada aliviada pela resposta que ela me deu e a respondi

- Ah bom, você está falando disso. Eu e Sophia não somos namorados - Não que eu queira ou algo do tipo. - nós na verdade somos bem o oposto disso, ela provavelmente me odeia.

- Sério? Me diga meu jovem, por que ela te odeia?

- Quando éramos crianças meu pai trabalhava pro Senhor Lucca mas na época meu pai foi ganancioso e decidiu tentar a sorte de roubar a empresa, o senhor Lucca por motivos óbvios começou a odiar qualquer sangue Scobar e eu só me meti no meio dessa briga, minha mãe querendo me colocar longe de encrenca me fez tratar a Sophia da pior forma possível pra que ela e eu nos odiassemos. Provavelmente ela não sabe e nem deve saber disso.

Eu terminei de falar e um peso tão grande saiu das minhas costas, eu precisava falar disso pra alguém, eu não aguentava mais olhar pra Sophia e tentar me conter falando pra mim mesmo que fazer ela me odiar na infância foi pra um bem maior!

- Uau, eu não sabia que essa sua "racha" com a senhorita Sophia era tão grande. As panquecas estão prontas! Mas por que o senhor não fala isso pra ela? Fazer com que ela te odeie até o fim dos tempos não iria afastar problemas, mas só causar, só que dessa vez, eles seriam dentro de você! - ela virou para mim e falou tudo o que eu precisava escutar, tudo o que eu queria escutar!

- Obrigado, de verdade, a senhora não faz noção do quanto tirou esse peso das minhas costas!

- As panquecas já estão prontas e como você está vendo o resto do café está na mesa, acho melhor deixar o senhor sozinho pra refletir sobre o que eu te disse! - ela abriu um sorriso reconfortante e seguidamente saiu, me deixando sozinho naquela cozinha.

Minha querida ilusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora