Prólogo

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Em uma era distante, havia o Vazio, um lugar escuro e sombrio. Mas de repente surge uma luz no meio de toda essa escuridão e ela começa a se separar em partes, assim criando vinte e uma delas. Essas luzes são o nascimento dos Aeternitas, assim são chamados as divindades de Eldrida, Esses que deram o início à Era da Criação.

Os Aeternitas começaram a criar um mundo para eles, um lugar lindo e confortável para contemplarem. Eles deram um nome para esse mundo, Eldrida. Mas, quando eles desceram para Eldrida, junto foi a escuridão, um pedaço dela se infiltrando no meio deles, os ajudando e os chamando de irmãos, mas na verdade era tudo um plano para ganhar mais confiança e no fim acabar com o mundo que eles criaram.

Ao passar do tempo, os Aeternitas estavam se sentindo sozinhos, até que tiveram uma ideia de criar vida. Assim veio a primeira criação, uma criatura belíssima que com a suas asas lançava uma grande rajada de ventos e o seu som dava para escutar em Eldrida inteira, seu brilho resplandecia junto à suas penas cinzentas. Seu nome é Ventus, o primeiro de sua raça, chamado de Aerwing.

Erebus, como é chamado o Aeternita das trevas, das sombras e do desconhecido. Ele não havia gostado da criação de Aerwing. Mas, teve que aceitar, para ter a confiança de seus irmãos.

Os primeiros seres pensantes foram criados pela Terra, a Aeternita da terra, da natureza e da fertilidade. Em seu bosque criou pequenos seres pensantes, chamadas de Sylphs, são pequenas, tem asas brilhantes em suas costas. Elas voavam por todo lado da floresta e soltavam seus brilhos por toda parte, fazendo toda floresta brilhar e assim criando a Floresta iluminada. Essas pequenas raças foram a primeira raça a serem criadas.

Depois de muitos anos surgiram os Fae, esses seres que no passado eram Sylphs. Eles tiram essa transformação aos perderem suas asas. Os Sylphs são grandes, passando de 1,90m. Seus cabelos são longos, suas orelhas como a de um humano, os olhos são belos, e a sua beleza, eles são mais belos que os próprios Deuses.

Essa transformação ocorreu por causa de Erebus que os capturavam e arrancavam suas asas sem piedade e os deixando na floresta. Toda vez, ao passar pela floresta iluminada, ele fazia isso. Mas não era por não gostar delas, e sim por estar entediado com essa vida.

Por causa desses atos de seu irmão, Terra criou os protetores para a floresta, os Sylvans. As criaturas gigantes de madeiras, menores que as árvores, mas fortes que fazem a floresta tremerem ao se moverem. Erebus nunca mais conseguiu passar pela floresta, pois essas criaturas são fortes demais, pois elas foram criadas com o pouco do poder de sua criadora.

Os Faes fizeram a sua própria civilização e cultura, já que os outros Sylphs os baniram de suas terras por serem diferentes. Mas, eles continuam conectados e amando a natureza, pois nunca se esqueceram de sua cultura.

Passou alguns anos, outras raças foram criadas e o mundo começou a ter mais vida. Os Aeternitas gostaram do que fizeram, menos o Erebus, que distanciou dos seus irmãos e foi para uma terra sombria e sem vida no Sul do Leste. Por lá ele criou seres sombrios e macabros, como Drakons, Khazads, Nyctophanes e Eldrids. Além disso, ele construiu uma enorme fortaleza negra rodeado por lavas de vulcões e chão em chamas, tudo sem vida.

A Aeternitas do Sol, Solara percebeu que uma parte de Eldrida estava sempre escuro, coberto por nuvens negras e assustadoras, que não parava de trovejar e soltar raios carmesim. Solara voou até o Templo dos Criadores, reunindo todos os irmãos para terem uma reunião, e eles começaram a discutir sobre a terra que o Erebus criou, ninguém sabia o que tinha lá e nem sabem o que o irmão planejava. Até que tiveram a ideia de chamá-lo.

Quando Erebus chegou até o Templo, com a sua forma belíssima e sombria ao mesmo tempo, seus irmãos começaram as suas interrogações, querendo saber mais sobre a terra que ele criou. Mas, Erebus desconfiou de algo, ele viu que faltava um de seus irmãos naquele lugar, o Aeternitas do ar, Aethon.

Aethon chegou rapidamente até o local, e ficou com seus olhos arregalados ao ver uma terra vermelha, sombria e aterrorizante, Ele também achou por lá um grande exército que o próprio Erebus criou, seres e criaturas terríveis, prontos para a grande batalha. Mas o que o assustou mas foram os Eldrids, homens fortes e bravos, com fome de matança.

Enquanto os irmãos estavam discutindo, Aethon chegou voando com seus punhos fechados até Erebus, o acertando um soco com força em seu rosto. Erebus riu descontroladamente e revelou seus planos aos seus irmãos e pediram para se prepararem, pois a guerra iria começar, Assim se deu o início à Guerra dos Criadores. Os Aeternitas reuniram todas as raças e criaturas para lutarem nessa grande guerra.

Mas a guerra não começou naquela reunião, e sim quando o Aethon foi visitar os ninhos dos Aerwings. Todos estavam mortos e os ovos destruídos. Mas havia um ovo, que estava bem escondido atrás de uma pequena caverna, Aethon o pegou e levou para o Templo. Foi aí que despertaram a ira dos Aeternitas, matando a primeira criação de vida que eles criaram.

A guerra durou por longos, 6000 anos. Várias perdas de raças dos dois lados e a destruição de alguns locais que eram belos. As forças de Erebus eram poderosas, ele estava vencendo a guerra. Enquanto os Aeternitas só se defendiam dos ataques de seu irmão e suas hordas de tropas.

Mas, as três irmãs Aeternitas do Sol, Lua e Estrelas criaram um portal no céu, um lugar muito distante em uma nevasca sem fim. Para onde iam prender seu irmão pra sempre naquele lugar. Elas convocaram três seres poderosos que viviam naquele tempo, para carregarem as chaves do portal, que eram as armas das Aeternitas.

A espada Moonwispher - Este nome é derivado da palavra inglesa "moon", que significa "lua", e "whisper", que significa "sussurro". Isso pode sugerir a ideia de que a espada é uma arma silenciosa e sutil, capaz de canalizar a voz de Aeternitas da Lua, Lunaria.

O escudo Sunburst - Este nome é derivado das palavras inglesas "sun" (sol) e "burst" (explosão). Isso pode sugerir a ideia de que o escudo é uma arma brilhante e energética, capaz de emitir uma luz intensa e inimigos com sua força explosiva, ela pertence a Aeternitas do Sol, Solara.

Por último, O Elmo Starweaver - Este nome é derivado das palavras inglesas "star" (estrela) e "weaver" (tecelã). Isso pode sugerir a ideia de que o elmo é uma arma que pode tecer e manipular as estrelas, canalizando sua luz e poder para fins benevolentes, que pertence a Aeternitas das Estrelas, Astra.

As três armas estavam nas mãos desses seres, que estavam aguardando o momento certo de agirem. Erebus não sabia sobre o plano, na verdade, ninguém sabia, apenas os três que protegiam as armas com suas forças, pois elas não podiam cair em mãos erradas.

A última batalha começou, Erebus estava em um número maior de tropas, mas do outro lado havia 21 Aeternitas envolvidos na guerra. Até que as três irmãs começaram com o plano, empurrando Erebus para longe da batalha e o chamando a atenção para um local muito distante, onde os seres já estavam o aguardando e a luta final se deu o início. Erebus não sabia o que estava acontecendo, sofrendo danos de seres inferiores que não é um Aeternitas. Mas ele foi arrogante, os subestimaram, mas no fim eles conseguiram vencer a batalha, o prendendo em um portal e o trancando com as chaves que tem o formato das armas e por lá ele ficou por toda eternidade. Os seres morreram no processo, eles sabiam que seria uma passagem só de ida, e que seus sacrifícios não seriam em vão. Eles foram homenageados com uma grande estátua no centro de Eldrida, construída pelos próprios Aeternitas, eles estão lá intactos até nos tempos atuais, e as armas foram despedaçadas e lançadas por cada canto de Eldrida.

Os guerreiros de aço - Livro umOnde as histórias ganham vida. Descobre agora