Tudo piorou quando os meninos começaram a imitar mãoszinhas de dinossauro, me fazendo rir mais ainda.
Mais tarde quando fomos liberados pra descansar, pego a barrinha de chocolate que comprei em uma daquelas máquinas e me sento em um dos bancos ao lado de Louis enquanto encarava todo aquele espaço aberto, logo onde começavam a encaixar os telões e logo arrumariam os bancos e todas as outras fiações.
Deito a cabeça no ombro do meu namorado e suspiro, abrindo a barrinha de chocolate e levando um pedaço até a boca
— ansioso pra hoje? — pergunta baixinho, só pra mim escutar
— Uhum — a gestão achou melhor fazer alguma espécie de "teste" comigo e com Niall antes do grande show, iríamos fazer um pequeno show em uma boate gay.
— Ansioso pra amanhã? — e amanhã era meu aniversário.
— Uhum
— O que há contigo, meu bem? — se afastou um pouquinho, pra me encarar.
— Nada demais — dou de ombros, desviando o olhar
Ele segura minha mão antes de se levantar e me puxar, pedindo para Zayn ligar assim que os ensaios começarem de novo.
Não o questiono quando ele me puxa pelos corredores da enorme arena, só fico um pouco cansado no meio do caminho mas isso é irrelevante. Entramos em um dos camarins que separavam pra banda e pra mim, que nunca entrou em nenhum camarim, fiquei bem surpreso com o tamanho do local.
Havia alguns sofás, mesas e até mesmo algumas besteiras pra comer – tinha também uma bola de futebol – provavelmente de Louis. Ele fecha a porta passando o trinco e me puxa até estar sentado sobre o sofá de couro.
— Vem cá — dá uma batidinha em seu colo e eu suspiro me sentando ali fazendo-o puxar minha cintura pra mais perto em um abraço apertado.
Não havia malícia em seus toques e muito menos os beijos que ele deixou em minhas bochechas. Só havia amor e cuidado.
Todos os dias que eu acordo com seus braços ao redor da minha cintura eu me pergunto se sou bom o suficiente pra isso. Pra ele.
★ Louis Tomlinson
Harry estava mais calado que o comum, sorria menos que o comum, ele até agora não tinha feito nenhuma piada, não me chamou de Mário nenhuma vez e se empanturrou com aquelas balinhas milagrosas. Algo havia acontecido ou ele simplesmente não estava nos seus melhores dias.
— Eu só quero pensar um pouquinho — se aconchegou em mim, deitando a cabeça em meu ombro e escondendo o rosto na curva do meu pescoço
— Eu posso pensar com você então? — questiono baixinho, ele somente afirma com a cabeça
Ele estava bem durante a manhã, durante boa parte do ensaio, foi só ele começar a mexer no celular durante uma das pausas que eu percebi sua mudança. Acaricio suas costas por cima da camisa que ele usava, minha mente trabalhando em possibilidades pra descobrir o que realmente aconteceu, mas nada me vinha na cabeça.
— Eu odeio redes sociais — ele sussurrou, o tom de voz embargado. Quem foi o maldito estava fazendo meu garoto chorar?
— O que aconteceu, amor? — ele se afastou um pouco, coçando os olhos. Suas bochechas estavam avermelhadas assim como a pontinha do seu nariz, e aquilo não era vergonha. Seus lábios formavam um beicinho quase que imperceptível e se eu olhasse bem de pertinho, veria pequenos machucados em seus lábios de tanto que ele os mordeu.
ŞİMDİ OKUDUĞUN
Apricity [Larry stylinson]
Hayran KurguAPRICITY: do latim "apricita", é a sensação do calor do sol no inverno. Harry sempre amou a música e qualquer coisa que a envolvesse, quando ele aceitou fazer o teste pra uma banda famosa não imaginava que voltaria sentir o calor do sol. E muito men...
✰ - 32: "Se eu não for atraente, ninguém vai me amar."
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