CAPÍTULO 1

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— Todos querem fazer laços de confiança com você

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— Todos querem fazer laços de confiança com você. — Sebastian, meu melhor amigo e conselheiro, explica. — É mulher que não acaba mais. Você conseguirá escolher com quem quer se casar.

Abro a garrafa de whisky e coloco um pouco para ele e um pouco para mim.

— É tanta mulher assim? Talvez eu fique com mais de uma.

Ele ri. — Você sabe que acabaria em guerra. E não digo guerra de boceta.

Dou um gole na bebida e me sento sorrindo.

— Eu sei. Como faremos isso?

— Um jantar na casa de cada um, toda noite até você conhecer todas e escolher sua esposa.

— Números, por favor?

— Só na casa da família Callalto tem quatro.

— Sério?

— Sim. Juntando com as outras, dá umas dez.

— Puta merda. Mas vale a pena? Digo, as famílias, é claro. Não quero problemas. Mais do que já tenho.

Ele toma seu whisky e também não larga o charuto.

— A maioria são empresários do direito, construção e tem político também.

— Político é interessante.

— A família Acorsi.

— Sério?

— Sim. Mas até onde eu sabia, eles não tinham mais nenhuma filha solteira. Nem filho.

Rio dessa última informação.

Gosto de boceta, não de pau. E no momento quero uma fixa que me dê prazer e filhos. Muitos filhos de preferência.

— E de onde tiraram essa?

— Não sei. Veremos.

— Se for golpe, já os deixe avisados das consequências. Sofri pra caralho para chegar aqui. Perdi as contas de quanto sangue derramei. A essa altura não tenho pena de quem tenta passar a perna em mim.

— Eu sei. Vou sondar direito para você não perder seu tempo. Mas é uma boa ideia. Ele é o prefeito.

— Sim. A minha vida ficaria bem mais fácil se eles estivessem sob o meu poder. Mas, qualquer coisa, eu os forço. Com casamento ou não, a minha palavra deve ser lei até para esse tipo e gente.

Ele concorda comigo.

— Se tiver alguma que eu goste...

— Desde que não seja a minha escolhida. Pode ficar.

— Quais os seus pré-requisitos? — ele pergunta rindo e viro a dose de uma vez só, pensando no que posso exigir.

É ótimo poder exigir esse tipo de coisa.

— Virgem, é claro. Quanto mais virgem, melhor. — digo e coloco mais bebida em meu corpo. — Quanto mais graciosa, melhor. Peituda. Dizem que quanto mais peito, melhor amamenta. Quero crianças saudáveis.

— Mamei até os dois.

— Eu até os quatro. — volto a beber. — Se for burra, mas ficar calada, eu aceito.

Ele dá uma gargalhada.

— Acho melhor anotarmos e mandar para todas as pretendentes.

— Não. Vamos pegar de surpresa que será mais divertido.

Após anos, a família Roosevelt finalmente está no topo e fui eu, o filho mais velho, quem fez isso. Marcus e Connor até tentaram, mas não foram melhores que eu. Quem sabe um dia?

Agora vamos nos consolidar. Uma família, muitas ligações. Quero toda Nova York sob o meu controle.

O submundo é meu e em breve uma dessas sortudas será minha esposa.

Dominada por um mafiosoWhere stories live. Discover now