Ana Paula

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Já acordou como com ele me CONVIDANDO pra ir pro bar do seu Raimundo, depois de bater um papo legal com ele escovo os dentes, visto uma camisa xadrez manga cumprida, calça jeans, minha fiel companheira minha bota (pensa numa bota guerreira e essa já aconteceu de tudo comigo calçada ela) e meu chapéu de serviço, desço tomo café e vou trabalhar, olho umas éguas e uns bezerros que chegaram recentemente, volto já na hora do almoço, como e descanso um pouco pra volta pra pega, volto a trabalhar por eu não nasci herdeira de milhonario. Vou consertar cerca com Luan. Mas se como sempre ele não consegue fazer o serviço quieto.

Luan: Cara assume logo que cê que me namorar, óia só esse cowboy lindo aqui - aponta pra si mesmo -

Ana: Cai fora Luan, nois é best nada vê nois namora, você sabe muito bem o que aconteceu comigo.

Luan: Sim eu sei, mas cara supera foi a dois anos, supera.

Ana: E fácil falar, quero vê fazer, ho que saber?

Luan: Hum?

Ana: Cala a boca não fala mais disso e vamo fazer logo essa cerca que daqui a pouco anoitece e eu não quero ficar na boca dessa mata a noite, cê sabe aqui tem onça

Luan: E tá certo.

Depois  disso terminamos, cheguei em casa era 17:30, avisei o povo por que eu poso ser de maior mais eu moro mais meus pais e ainda devo satisfação do que eu faço pra eles, subi tomei banho, vesti uma calça jeans flere azul com um cavalo desenhando de pedraria na coxa, minha texana bordada, um boddy de renda preto, um cinto country básico,meu colar com a inicial do meu sobrenome, minhas pulseiras, um brinco de argola de ouro, fiz uma meke básica e um batom escuro, cabelo solto todo liso antes de decer peguei meu chapéu preto, sai do quarto me despedir, peguei a chave da minha Amarok e fui até a garagem, entrei e dirigi rumo ao bar do seu Raimundo.
Chegando lá comprimentei quem eu conhecia e fui pra dentro do bar, quando eu entro ele tava lá todo traiado, e eita que coração chega deu uma parada e eu não sinto isso já tem dois desgraçados anos, cheguei nele e começamos a prosear.

Ana: Boa noite cowboy, tá sozinho?- brinco com ele assim que chego-

Lucas: Infelizmente sim, quer me fazer compania? - ele entra na brincadeira -

Ana: Desperdício um cowboy como você sozinho, mas já que insisti.
E aí como cê tá?

Lucas: Como sempre lhe digo, melhor agora conversando com a senhorita.

Ana: Nossa que galanteador

Lucas: Tenho meus charmes. - ele diz rindo -

Ana: Acredito, tem tempo que chegou?

Lucas: Não cheguei antes de você uns dez minutos só

Ana: Hum, então vamos toma alguma coisa?

Lucas: Bora, é hoje mesmo que você não queira eu vou pagar uma bebida pra você, eu te convidei então eu pago.

Ana: Nossa que frase clichê, mas tá hoje eu deixo

Lucas: Oba, o que você vai bebê hoje? - ele me pergunta andando em direção ao balcão do bar -

Ana: Uma cerveja, hoje tô dirigindo não posso perder a linha  (engraçado eu falando isso, se sempre que a saudade bate eu me embreago e saio dando trabalho com minha camionete )

Lucas: Tá bom senhora responsável - ele bate continência -

Ana: Só por falar isso mostra que você não me conhece.

Lucas: Ainda, ainda, hou chefe me manda duas Heineken - ele fala pro cara do bar

***: Aqui chefe - entrega as duas cervejas -

Lucas: Obrigada - fala e paga- vamos?

Ana: Vamos

Sentamos e bebemos nossa cerveja, conversa vai conversa vem ele me faz essa pergunta

Lucas: Já namorou?

Ana: Já, não namoro a dois anos

Lucas: Por que? Cê é tão bonita

Ana: Brigada, han e meio triste o por que

Lucas: Ele te magoou?

Ana: Antes fosse isso - começo a ter dificuldade de falar por conta do nó que se formou em minha garganta - ele morreu Lucas - digo com uma dor no peito de lembrar o por que meu Gael não tá mais do meu lado

Lucas: Sinto muito, se eu soubesse que era esse tipo de triste eu não tinha perguntado - ele me abraça, e eita abraço bom queria ficar nele pra sempre, não sinto isso desde que Gael se foi-

Ana: Relaxa, as vezes e bom desabafar

Lucas: Mal lhe pergunte mas ele morreu como?

Ana: Ele era peão de rodeio, o campeão da cidade...

Lucas: Pera, tu tá falando de Gael Arango? - ele pergunta me enterronpendo -

Ana: Ele mesmo, ele numa competição em Boiaderos (Cidade onde se passa a novela América) ele foi campeão da noite, só que quando passou os 8 segundos quando ele pulou ele se destraiu e o boi o esmagou no chão, quando os salva vidas conseguiram tirar o boi de cima dele já não tinha mais o que ser feito, ele morreu fazendo o que ele mais amava que era competir, ele morreu em uma área sendo o campeão que ele nasceu pra ser, um dos salva vidas que socorreu ele disse que antes dele dar seu último suspiro com o boi ainda encima dele ele falou " pra sempre eu e você Ana" Pra Sempre era nossa favorita, ele morreu com 21 anos - nisso eu já estava em lágrimas, eu amava tanto ele, tanto ainda não me comformo dele ter morrido -

Lucas: Lembro que a cidade parou na época, não sabia que você era a namorada dele, e olha que moramos em cidade pequena

Ana: Não era pra nois se conhecer naquela época - falo rindo entre as lágrimas -

Lucas: E verdade - nisso ele foca na minha boca e eu na dele, até que quando percebo já estou em seus braços aproveitando cada segundo daquele beijo nos separamos por falta de ar, ele me olha e simples mente solta - Acho que te amo

Sem saber o que falar eu o beijo de novo e quando o beijo termina susuro em seus lábios

Ana: Eu também - e volto a beija-lo -

Nossa Vida Where stories live. Discover now