V Elena Machado

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Elena naquela manhã resolveu acompanhar sua avó à missa perante um pedido da mesma. Sua avó era uma frequentadora fiel da igreja de Santo Antônio, e
sabia que Elena não era uma mulher muito religiosa, digamos que ela era uma pessoa discreta nessa parte, não quer dizer que não acreditava em Deus, ao contrário, ela acreditava de todo seu coração mas não era uma pessoa tão apegada a preceitos religiosos.

- Sabe Elena, você deveria aproveitar que está na presença de Santo Antônio e pedir à ele que volte com o Dante - lá estava a vó Iolanda mostrando o seu favoritismo.

- Não sei se Santo Antônio poderia apagar uma traição da minha memória - respondeu Elena tirando sarro de sua avó.

- Como pode ter tanta certeza que ele realmente te traiu? - disse de uma forma amena.

- Vó, quem é seu neto? eu ou ele? - Elena estava se sentindo leve para falar e brincar com sua avó.

- Oras menina, sabe que você é minha neta, mas sabe também que eu tenho Dante como um neto - isso não era novidade para Elena, sua avó sempre demonstrou o quanto gostava dele.

- Vó digamos que ele não me traiu, mas ele é um padre agora - a garganta de Elena fechava todas as vezes que ela proferia aquelas palavras sobre Dante.

- Não se esqueça que Deus escreve certo por linhas tortas! -Elena iria rebater sua avó mas no mesmo instante a missa começou, então ela resolveu deixar esse assunto para lá. Por mais que doesse admitir ela sabia que os dois juntos não iria existir mais.

Elena se sentia assistindo uma cena de um filme, onde a mesma era protagonista. Ver ali bem à sua frente seu ex namorado, que um dia partiu seu coração e que ainda o amava secretamente, que tinha virado um padre. Ela ainda não tinha digerido essa informação por completo, mesmo que ele estava girando em torno de sua realidade desde a sua volta.
Ela se concentrou tanto nele usando as vestes de um padre que se perdeu em um imenso labirinto mental. Ela ainda o amava e tinha um desejo sexual muito grande por ele. Nenhum homem a tocou da maneira que ele fazia, mesmo muitos jovens ela conheceu o verdadeiro prazer sexual com ele, seu corpo começou a esquentar somente com essas lembranças infames sobre os dois.
Sua mente divagou por tão longe, que mesmo estando bem à frente do padre Dante, ela sequer ouviu uma palavra dita naquela missa.
Seria pecado se ela afirmasse que com certeza estava molhada apenas por lembrar de sua vida sexual do passado com Dante?
Sua mente estava tão nublada por um desejo carnal que surgiu como uma tentação do próprio diabo que Elena sentiu que teria que dar um jeito e se aliviar, mas na casa de Deus?

- Vó, vou ao banheiro - avisou Elena.

- Está tudo bem?

- Está sim, apenas necessidades fisiológicas - disse Elena se levantando para procurar um banheiro da paróquia que poderia usar.

Ao se levantar Elena sentiu o fogo do olhar de padre Dante sobre ela, mas mesmo assim ela seguiu sem olhar para trás. Se sentiu aliviada ao encontrar um banheiro feminino e constatou que estava vazio assim que viu as 3 cabines com as portas abertas.
Elena entrou na última cabine e ponderou se aquilo que ela estava prestes a fazer era realmente necessário.
Mas no mesmo instante que baixou sua calcinha e viu nela um rastro de seu tesão, não pensou duas vezes ao levar seus dedos até sua boceta que estava tão melada com seu mel que ao sentir seu próprio toque ela estremeceu.
Ela sabia que levantaria desconfiança se demorasse, então ela partiu logo para seu ponto de maior prazer, ora alternado com movimentos circulares, ora introduzindo dois dedos em sua própria vagina.
Ela se sentia quente e cada vez mais molhada, já estava difícil para ela segurar seus gemidos. Uma mão a tocava e a outra ela tampou sua própria boca.
Ela estava com muito tesão e desejou fortemente que Dante estivesse ali fudendo ela contra a parede e gozando bem no fundo da sua boceta.

- Aaah, que delícia - ofegou bem baixinho, ela não poderia ser vista e ouvida naquela situação.

- Eu vou gozar - nem deu tempo dela terminar de proferir aquelas palravas e seu gozo veio como uma avalanche, seu coração estava disparado e sua respiração pesada, imediatamente se sentiu culpada por ter se tocado na igreja e por ter se tocado pensando no Dante, ou melhor no padre que estava ministrando a missa no exato momento em que gozava desejando por ele.

Ao visualizar sua imagem em um espelho ela observou o rubor em seu rosto e respirou fundo ainda sem acreditar o quão imprudente ela tinha sido consigo mesma.

- O que eu fiz? - ela já sabia a resposta dessa questão, decidiu então lavar seu rosto e voltar para a missa e fingir que nada daquilo ocorreu.

Elena voltou para seu lugar, deu um sorriso para sua avó como se contasse que estava tudo bem e decidiu por fim prestar atenção nos ensinamentos de Deus.
Mas ao encarar os olhos azuis tão profundos de Dante ela sentiu que ele sabia exatamente o que ela tinha feito naquele banheiro pensando nele, sentiu-se envergonhada e não consegui mais encarar ele pelo resto da missa.

- " você me leva ao inferno Dante" a pensou Elena.

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