Um Inquilino e Meio

[41] Descobertas. 2

Os lábios se encontraram em um encaixe perfeito, diferente de como estavam, o beijo se iniciou lento e sem pressa alguma. As línguas molhadas se encontrando, as chupadas nos lábios, os movimentos que realizavam enquanto ouviam o barulho erótico do beijo, tudo era bom demais.

Jimin era habilidoso, sabia exatamente como conduzir cada passo com maestria, ao mesmo tempo que tomava conta do beijo, deixava Jeon tomar também, era quase uma disputa para ver quem ganharia a liderança. 

Mas, naquele momento, ambos se sentiam vitoriosos.

O beijo era tão bom que chegava a beirar a insanidade. Fluía tão bem que seus movimentos saiam de forma natural.

Jungkook ficava indignado, porque, nossa…Jimin conseguia fazê-lo se entregar tão genuinamente apenas com um único beijo. 

Eles se separaram quando a falta de ar se fez presente. 

— O seu beijo é tão delicioso, Ji. – Sussurrou, sentindo as pernas trêmulas e a respiração descompassada. Cada toque dos lábios parecia acender uma chama intensa dentro dele. — Eu gosto tanto.

— Gosta? – Provocou, puxando gentilmente os cabelos dele, fazendo com que Kook inclinasse a cabeça e lhe desse acesso livre ao pescoço convidativo e perfumado. Sua língua traçava um caminho quente e arrepiante pela pele macia. — Vou te beijar em outros lugares. – Deixou um beijo molhado naquela região sensível, deixando-o ainda mais ansioso. — Agora, tire essa blusa e me deixe te beijar bem gostoso. 

Assentindo, quase como se estivesse em transe, Jeon deslizou a camisa pelo corpo com a ajuda de Park. Seus lábios estavam entreabertos, ansiosos para aliviar o desejo que pulsava dentro dele. Quando a peça finalmente foi descartada, Jeon mordeu seu próprio lábio inferior, soltando um gemido suave ao sentir o peso do mais velho sob seu corpo.

Uma mistura de nervosismo e excitação tomava conta dele, como se fosse a primeira vez.

— Você é tão lindo, amor... – Os elogios escapavam dos lábios de Park, como se cada palavra fosse um beijo suave no pescoço do moreninho. Sua voz carregada de admiração e desejo preenchia o quarto. — Eu sou tão sortudo. – Repetiu, com ternura, deitando Jungkook cuidadosamente sobre a cama macia.

— Hyung... – Chamou, em um gemido carregado de anseio e entrega, as palavras falhando em expressar a intensidade do que sentia naquele momento.

Jimin sorriu, um sorriso travesso que enviava arrepios por todo o corpo de Jeon. Aquela fase de flertes e palavras provocativas era incrivelmente excitante. Jungkook adorava a dinâmica que tinham, a maneira como se provocavam mutuamente. Amava os elogios carregados de devoção que Park lhe dedicava, como se o venerasse. Era uma sensação indescritível de ser desejado e valorizado.

— Você tá doido pra eu chupar seus peitos, não é? – Jimin lambeu a orelha dele. — Olha só como eles já estão eriçados. – Enquanto dizia aquilo, Park rodeava o bico do peito de Jeon com um dos dedos, arrancando um gemido alto do garoto. — Tudo isso por minha causa?

Com um tom trêmulo, ele balbuciou:

— Eu n-não sou o único, hyung… – Não deixou a oportunidade passar despercebida. Mesmo à beira do colapso, sentia uma onda de adrenalina que o impelia a provocar. — Posso sentir seu pênis duro entre as m-minhas coxas.

Jimin riu, a risada rouca, gostosa. 

— Não se preocupe, não vai ser só nas coxas que você vai sentir. 

Eles trocaram olhares confidentes, Jungkook riu, mordendo os lábios e assentindo com a cabeça, quase como se implorasse para aquilo ser verdade.

— Quero sentir logo, Park.