Imortalidade das consequências - tvdu

Capítulo IX *

VIVIAN

Mudamos rapidamente para o meu quarto e fechei a porta.

— Pronto, aqui estamos nós.

— Valeu por esse gesto simpático.

— Não se iluda, eu ainda quero respostas.

— Comece por perguntar então.

— Do que eu sou culpada?

— De novo isso? Cara, é mais complexo do que parece.

— Complexo, hein? Isso é tão típico dos Mikaelsons, só porque enxergam algum mistério, já acusam diretamente.

Finn argumentou contra mim mas eu nem dei atenção, eu estava focada em outra coisa... Eu tinha escutado comentários sobre o desaparecimento de Lizzie e Hope.

— Você me ouviu?

Pulei de leve, o encarando.

— Ah sim entendo, você tem total razão.

— Mas você nem prestou atenção ao que eu disse.

— Exatamente, afinal no que isso me iria ajudar? E para ser sincera, acho que acabei de ganhar uma nova preocupação então se você poder simplesmente sair do meu caminho, agredeceria.

— Nova preocupação? Que preocupação?

— O que interessa?

— Só me conte sobre essa preocupação, talvez possa ajudar.

Coloquei as minhas mãos nos quadris com meus punhos fechados

— Por que você me deveria ajudar?

— Porque isso é mais grave do que parece, e se para você prestar atenção é necessário ajudar, então que seja.

— Para mim tanto faz. Hope Mikaelson desapareceu, feliz? Agora se você não se importa, eu tenho mais o que fazer do que me intrometer nos assuntos da toda poderosa família Mikaelson.

— Espera, a filha do Klaus ainda existe? Eu realmente estive muito tempo fora, não é?

— Sei lá, eu não estava lá no momento que você morreu, apenas ouvi os rumores.

— Qual é? Eu nunca fiz mal para você, eu nem sei porque você está na defensiva. O que a minha familia te fez afinal?

— Nada, mas isso não anula o fato de vos odiar.

— E se eu disser que tenho uma mínima ideia de onde ela está?

— E como diabos você iria saber? Virou adivinhador do futuro?

— Eu sou observador e perspicaz, e eu não vinha até você sem motivo.

— O que você está esperando para falar?

— Você sabe.

— Ah tudo bem, desculpa por não dar a chance de falar.

— Muito bem. Tudo o que eu posso dizer é que houve uma aluna que entrou recentemente que andava com más intenções.

— Continue.

— E sem ela perceber, eu observei as mensagens do celular dela, e tinha um tal de Darius envolvido.

— Quem é Darius?

— Eu não sei, afinal eu apenas vi a foto de perfil dele. Mas, posso dizer que no dia que revivi, eu tinha visto esse cara num armazém.

— Espera, num armazém? Você está me dizendo que esse cara pode ter sido quem te ressuscitou? Isso literalmente vai tudo contra o que você me tinha dito.

— Não exatamente... O que eu estou a falar é que alguém se pode estar a aproveitar do poder.

— Que poder?

— Os tais choques...

Tentei disfarçar, mesmo sabendo que ele estava certo.

— Os choques? É normal que tenha havido choques entre eu e a Hope, ela tem uma parte bruxa novata e é totalmente compreensível que saia do controle.

— Normal? Isso é tudo menos normal.

— A gente vai mesmo discutir por causa disso? Ah, por favor! Podemos voltar para o assunto principal?

— Certo, o desaparecimento.

— Você sabe onde Hope poderá estar?

— Sim, eu já te disse onde.

— E você acha que eu consigo saber onde é um armazém sendo que existe mais de um milhão?

— Eu posso te levar lá.

— Não seria mais facil você me mandar a localização? É que eu gostaria de ir com a escola inteira, só para não ir sem reforços.

— Você tem literalmente aquase a idade de um original, porque você está com medo?

— Bem, talvez porque raptaram a tribida original?

— Ah sim, verdade.

— Pensando melhor, você poderia me levar até lá, e ai eu voltava para a Escola Salvatore e anunciava que tinha sabia onde ela estava.

— E como planeia fazer isso sem parecer culpada? Não seria mais fácil eu deixar pistas sutis até ao local?

— É uma boa opção.