Claiming Hermione | Dramione

[30]Três pequenas palavras

Havia algo aqui. Algo hesitante e delicado que vibrou na garganta de Draco. Algo tão inseguro que, se respirasse com muita dificuldade, poderia desaparecer. Mas talvez, se ele pudesse ter cuidado, se pudesse ser gentil o suficiente...

Mas era impossível. Sempre foi impossível. Draco sabia disso. Ele sabia disso o tempo todo.

E ainda assim, Hermione Granger caminhou com ele das masmorras até o Salão Principal. Ao lado dele. Do quarto dele .

Ele não conseguia parar de sorrir.

Mesmo na Mesa Principal, na frente de todos os alunos, McGonagall e Snape, e dos olhos oniscientes de Dumbledore, Draco lutou muito para manter o sorriso longe de seu rosto. Ele estava em constante estado de expectativa. Como se a qualquer segundo ele veria o pomo bem na sua frente, brilhando branco ao sol.

A qualquer segundo ele iria vencer.

.

A qualquer momento, Hermione iria perder o controle.

Ela cerrou os dentes com força para não rir e lançou a Draco um olhar de advertência. Seus lábios se contraíram e seus dedos deslizaram na parte de trás do joelho dela novamente. Ela estreitou os olhos para ele.

Com um longo braço pendurado casualmente ao lado do corpo, Draco puxou o roupão dela até a coxa nua sob a mesa e acariciou levemente a área macia e esponjosa na dobra do joelho dela. Isso estava causando estragos em seus nervos.

Se o rosto dela não estivesse vermelho pelo simples fato de que ela estava sentada no Salão Principal com nada além da calcinha por baixo do roupão, então sua postura - coluna reta e rígida devido às provocações de Draco - certamente a denunciaria. . E ainda assim, apesar de tê-lo visto nu - e feito sexo com ele (duas vezes!) - ela ainda se sentia muito nervosa na presença dele.

Ela afastou o joelho dos dedos dele e o observou claramente lutando para esconder sua diversão. Foi difícil não sorrir em resposta. Havia uma leveza no rosto de Draco que Hermione nunca tinha visto antes. Uma rapidez ou brilho em seus olhos, ou talvez um brilho em sua pele. Foi travesso e encantador, e um pouco opressor, e fez seu coração parecer maior no peito.

Os dedos dele saltaram pela delicada curva do joelho dela novamente e começaram a se mover um pouco mais para baixo da coxa. Com leveza ou não, Hermione cerrou a mandíbula com força contra as sensações e decidiu que dois poderiam jogar esse jogo. Rapidamente, e com uma força que o surpreendeu, Hermione dobrou a perna para trás e apertou, prendendo efetivamente a mão de Draco.

Um sorriso presunçoso ameaçou surgir em seu rosto diante da expressão assustada de Draco enquanto ele puxava, tentando remover sua mão.

E um momento depois, como se estivesse envolvido em seu pequeno esquema, Dumbledore se virou para Draco.

"Bem, Sr. Malfoy, você teve alguma sorte em localizar nosso fantasma malcomportado?" Hermione pensou que poderia explodir em triunfo.

Draco congelou com a mão ainda presa debaixo da mesa e suas bochechas ficando vermelhas rapidamente. "Não... Não, senhor. Eu..." ele gaguejou enquanto procurava uma desculpa. "Eu não o vi ainda." Tecnicamente, era a verdade. Ele olhou para sua torrada com uma carranca descontente.

Hermione soltou a mão dele e ele a levou até a mesa, onde ela circulou com segurança sua taça.

"Bruxa!" ele resmungou alto o suficiente para que apenas ela ouvisse.

Ela sorriu abertamente e espetou um pedaço de batata.

Ela ficaria um pouco triste quando eles voltassem a sentar-se um em frente ao outro no corredor, como estranhos.