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ℙ𝕣𝕠𝕝𝕠𝕘𝕠 

-S/n! Vamos logo! - Chamou seu pai, e de prontidão a garota lacrou com fita adesiva a ultima caixa que continha seus pertences. Antes de lacra-lo a jovem olhou para dentro do objeto oco, admirando os registros de momentos bons que teve. Como a vez em que ficou de recuperação, e no ultimo dia de aula, ela e mais dois de seus amigos escreveram na carta do baralho antigo ao qual jogavam muito, frases de despedida, já que essa poderia ser a ultima vez em que passariam o ano juntos. Ou a pequena escultura feita em sabão imperfeita (uma história engraçada por sinal, assim pensava S/n), as fotos de seus melhores amigos e varias outras coisas. Sabia que se continuasse a fuçar a caixa encontraria algo que a relembraria de uma memoria boa, mas dolorosa. Então fechou a caixa com a fita.


-Já estou indo Pai! - Gritou S/n do andar de cima, e dando uma ultima olhada no agora vazio cômodo que uma vez foi seu quarto, ela se despediu, a partir desse momento estava deixando o local onde cresceu, estava disposta a... abandonar essas memorias? não, essa não é a palavra certa. Seria esquecer? Não, essa também não é a palavra. Memorias trazem saudade e algumas vezes dor, mas essas memorias não podem ser apagadas pois fazem parte de você, se souber administrar sua dor, você pode transforma-la em força, força para continuar não só por você, mas também pelas pessoas amadas ao seu redor. Essas memorias não vão simplesmente sumir, alguns pensam que é o fim do mundo e se afundam na escuridão... se você continuar e persistir em ficar de pé perceberá que poderá ser sua própria luz. Se iluminar seu próprio caminho, seus ouvidos poderão ver e seus olhos escutar todos os universos de possibilidades que existem. 


S/n deu um sorriso doce e nostálgico vendo o chão de madeira manchado, coisa que aprontou com sua mãe. Ou mesmo os desenhos na parede e as estrelas luminescentes no teto, a fizeram sorrir. Conseguia sentir o cheiro do perfume doce de sua mãe, admitia que se sentia triste, mas sabia que deveria continuar, afinal, uma tempestade não dura para sempre


Ela desceu as escadas rapidamente e correu porta a fora com a caixa em mãos. Seu pai fechou o porta-malas do acabado chevette de cor vermelha. Seu pai foi em direção a porta de casa, sem antes dar um pequeno cafune nos cabelos (sua cor de cabelo) de s/n. Dando um sorriso S/n colocou sua caixa no banco dos passageiros e entrou no carro. Logo em seguida seu pai realizou o mesmo.


-Esta pronta? - Perguntou tentando animar S/n. A garota olhava para seu reflexo pelo retrovisor, ela acenou com a cabeça não querendo fazer contato visual -Ei... vai ficar tudo bem ok? Eu sempre digo isso... mas não foi fácil para mim também, ok? Vamos nos mudar por ela gostaria disso- Ele acariciou o cabelo de S/n novamente.


- Eu sei pai... eu só... sinto saudades... eu não queria deixar meus amigos também... Mas faz parte, vamos fazer por ela! - A garota dá um sorriso tranquilizador. S/P liga o carro e começa a dirigir... logo, logo iniciariam sua vida na Cidade Tempero.







































Não revisado... achei bem ruim, mas estava no tédio e queria escrever... Perão pelos erros



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⏰ Last updated: Dec 08, 2023 ⏰

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Psycho! [Mob Psycho 100]Where stories live. Discover now