Summer Miller
(PAUSADA) Uma garota mais reservada, na dela, não gosta de muito contato físico, na verdade, odeia. Ela amava.. até perder a Alma gêmea. Não acredita mais no amor, não acredita que em algum dia ela voltaria a amar alguém, porque o gran...
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Emilly /🌧️/ 2023
Infelizmente eu acordei antes da hora, ainda faltam exatos 40 minutos para chegar em Atlanta.
Estou com vontade de ir ao banheiro, mas estou com vergonha de levantar, ninguém vai perceber 'né?
Levanto e pela a minha “sorte”, eu tropecei e caí no chão.
Sim, eu caí no chão, e fez um barulhão, tipo, muito grande.
Todos olharam com curiosidade. Me senti a pior pessoa do mundo com vontade de sumir, que raiva, que vergonha.
Me levanto correndo dali e vou para o banheiro o mais rápido possível, até atropelei a aeromoça sem querer.
Ninguém mandou ela estar ali naquela hora, naquele momento, naquele segundo, 'né?..
Entrei no banheiro com a cara vermelha, tipo, vermelha mesmo.
Que vergonha.
Se eu pudesse, me jogava do avião agora mesmo.
Lavo meu rosto e passo uma água na nuca.
Eu estou tonta, minha visão está ficando turva, o que 'tá acontecendo?
O que está havendo comigo?
Minhas mãos estão tremendo desesperadamente.
Que desespero é esse?
Respira. Respira. Respira.
Estou com falta de ar, não consigo respirar, o que tá acontecendo comigo?
Aperto minhas unhas nas mãos até sangrar para tentar me acalmar.
Sinto que eu vou desmaiar a qualquer momento.
Eu não paro de tremer, não estou respirando.
Alguém começa a bater na porta.
—Ei menina, 'tá tudo bem?— escutei uma voz... era uma garota, talvez uma aeromoça.— eu vi você entrando aí, e não saiu até agora..
—Ajuda—foi a única coisa que eu consegui falar, e bem baixo.
—Ei, se acalma, tenta abrir a porta—um silêncio se instalou no local— ei, anda fala comigo, abre a porta.
A porta abriu, eu consegui.
Não consegui ver a garota, apenas caí nos braços dela, enquanto minha visão ia se apagando lentamente, enquanto ouvia vozes abafadas em minha volta.
...
—preciso que você pegue mais soro.
—Ok doutor, mais alguma coisa?
—Não, só isso mesmo.
—Tudo bem, com licença.
Minha visão ainda está embaçada, mas consigo enchergar um pouco.
Eu pareço estar em um.. HOSPITAL???
Tem acesso colado na minha mão, 'tô tomando soro.
—O que está acontecendo? Quem é você? Tira isso de mim!— Acordo de vez, meio, digamos... Nervosa.
—Ei ei ei, se acalma, me chamo doutor Leandro, você está na enfermaria do avião.
—Você teve uma crise de ansiedade, e está tomando soro porque está com a barriga vazia, só tem um pouco de comida que equivale a um café da manhã minúsculo.
—Você têm se alimentado bem?— fico quieta— Ah não, não acredito que uma moça bonita dessa não está se alimentando direito— diz DR Leandro.
—Ah sabe como é 'né Doutor, tô sem fome.
—Não deveria.
—O que eu te recomendo é: bebe bastante água, come bastante ferro, como feijão e etc.. você precisa ir no hospital também, presumo que você está com... Anorexia.
Fico meio em choque, mas nada me traumatiza mais do que... Vocês sabem né.
—Tabom obrigada— digo meio ríspida, tiro o acesso e saio de lá rápido.
Trombo com uma garota na porta.
—Ai— diz ela
—Me desculpa, você se machucou?
—Eu que pergunto, está bem? Aconteceu alguma coisa? Tá melhor?
Ela me atropela com as palavras e eu fico confusa
—Perdão por não me apresentar.., me chamo Aurora, Foi eu que te ajudei lá no banheiro.
—Ah sim, muito obrigada, mesmo— forço um sorriso— eu.. vou indo, tchau!
—Espera!
—Desculpa, você pode me passar o seu número?— ela diz.
—ahn.. claro!— Ela é 'legalzinha, até que fazer uma amiga não é tão ruim, já que eu me afastei de todos.
Ela anotou o meu número, e eu voltei para o meu lugar, alguns minutos depois a aeromoça falou que o avião iria pousar em breve. Dito isso, tinha-mos que colocar o cinto de segurança, e todos que estivessem em pé, sentassem.
O avião pousou, finalmente.
Mal saio do avião, e esbarro com um garoto.
Ele seria bem bonito, se não fosse tão grosso.
—Ai, desculpa— digo
—Ei, olha por onde anda!
—Como é que é?— digo inacreditada— Mira dónde estás, idiota sin padre. (Olha por onde anda você, seu energúmeno sem pai)
Eu sei falar em inglês, mas quando eu fico com raiva eu falo em espanhol.
—Ahn?
Faço um barulho esquisito com a língua e saio dali bufando e pisoteando o chão.
O menino ficou ali, parado igual um idiota.
Euem, é cada uma que me aparece.
Notas.
Eai gentee, não se esqueçam de votar hein.
E comentem bastante tbm, odeio sentir que ninguém está lendo, então faz esse favorzinho p mim, por favooor
