04 - Os Caras Legais

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— Nem todo mundo tem uma segunda chance... — Diane o chama. — Então aproveite bem, Sr. Cordeiro.

Lobo apenas acena para Diane, antes de entrar no Caminhão de força e fechar a porta do veículo.

— Quem iria pensar que ele era o Sr Lobo. — Digo para Diane.

— Eu digo o mesmo. Como pude ser tão cega? — Ela resmunga.

— Você não tem culpa. Ele é muito astuto. Acha que esse plano doido do Marmelada vai dar certo? — Eu pergunto a ela.

— Eu não sei. Eu espero que sim. Você acredita que eles podem se tornar pessoas do bem? — Ela me pergunta.

— Todos podem Mudar. Só se precisa de uma razão para isso acontecer. 

—  Hum. Isso é verdade. Bom, é melhor ir andando, tenho muita coisa para cuidar. Fica de olho neles por favor S/n. — Diane diz.

—  Com certeza eu vou. — Eu reviro os olhos. — Nem te contei que trombei com um deles antes de ontem.

— É sério! — Ela diz. — Você tem um coração incrível S/n. Você vai fazer a diferença na vida deles.

— O que você quer que eu faça? — Eu perguntei.

— Fala com eles. Diz que você é quem vai guiá-los para o caminho certo. — Diane diz. — Vai dar tudo certo S/n. — Ela diz antes de se virar.

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D

epois dessa conversa com a Diane eu desço os degraus até chegar na calçada. Eu me aproximo do carro em que os bandidos estavam.


Eu chego na frente da porta do carro. Do meu lado direito haviam dois policiais bem atentos que viagiavam o perímetro. Eu solto um suspiro e abro a porta. Logo eu entro e sinto pares de olhos me observando. Eu olho para trás e vejo o quinteto me encarando.

— Olha Quem diria. Que prazer te ver de novo S/n! - Lobo diz.

Eu olho para lobo com um sorriso de canto de boca soltando um pequeno suspiro de indignação.

— Eu digo o mesmo, Sr Cordeiro.

— Hum. — Lobo sorri maliciosamente. — Gostou da atuação? Eu sou bom nisso. — Ele me provoca.

— Foi excelente. Conseguiu me enganar e a Diane também. E eu pensava que o Sr. Tubarão era o mestre dos disfarces.

— Mas eu sou ué! — Tubarão exclama.

— Percebi isso. Além disso, o seu disfarce de senhora ficou incrível. — Eu digo.

— Er... Obrigada. — Ele cora.

—  E quem é você? —  Cobra pergunta.

— Eu sou S/n. Sou assistente do Marmelada. A Governadora pediu para que eu cuidasse de vocês nesse meio tempo.

Os cinco parecem ter ficado surpresos com isso.

— O que foi? Por quê dessas caras? —  Eu pergunto.

— É que é impressionante que mais alguém além do Marmelada não tem medo de nós e tenha aceitado isso de bom grado. — Diz cobra.

—  Eu não disse? — Tubarão diz.

— Por quê eu teria medo? Se o que o Lobo disse for verdade, eu estou disposto a ajudar vocês a terem uma vida melhor.

— E como vai ajudar a gente S/n? —  Piranha pergunta, em um tom provocador.

— Eu não sei ainda. O Marmelada vai cuidar de tudo, eu só tenho que ficar de olho em vocês.

O meu celular começou a tocar. Era o professor me ligando. Ele deve ter ficado preocupado por eu ter sumido.

— Bem, tenho que ir. Vocês vão poder ser soltos para irem para casa trocar de roupa, mas depois devem voltar ao museu para que eu os leve a casa do Marmelada. Até amanhã... Caras legais. —  Eu sorrio antes de sair do carro.

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— É amigos... Isso vai ser muito mais fácil do que eu pensei.

Noites Passadas | Sr. Tubarão x LeitorWhere stories live. Discover now