Custodarium • Tomarry FanFiction

Chapter 13

Harry piscou.

Puta. Merda .

Isso acabou de acontecer?

Porra, isso realmente aconteceu.

Tom estava parado ali, rígido, parecendo quase tão surpreso quanto Harry, os olhos arregalados disparando dele para o chão. Foi o olhar mais vulnerável e abertamente nervoso que Harry já viu nele; ele podia discernir o tremor da mão da varinha de Tom por toda a sala.

Não.

Não, não posso fazer isso.

O silêncio denso fez até o ar parecer pesado ao entrar em seus pulmões em respirações superficiais. O rosto de Harry estava quente, seus olhos ardiam, sua visão turva.

Você tem que dizer alguma coisa, idiota.

"Oh Merlin, porra, eu também estou apaixonado por você, sinto muito", ele deixou escapar enquanto pressionava as palmas das mãos nos olhos, efetivamente escondendo o rosto neles e empurrando os óculos ao acaso para fora do caminho . Ele sentiu como se seu coração fosse pular do peito, ele se sentiu tonto de alegria, mas ao mesmo tempo doeu muito, porque ele sabia que não havia como continuar mentindo depois disso e se sentiu mais assustado do que nunca.

Ele podia ouvir a expiração profunda de Tom e depois passos se aproximando.

Uma mão quente envolveu seu pulso esquerdo e puxou suavemente.

"Você vai se machucar."

Harry descobriu os olhos para ver Tom lançar um Finito em sua mão que ele havia esquecido completamente. Seus óculos deslizaram de volta para seu lugar no nariz, tortos, mas ele não podia ser incomodado no momento.

"Por que você pediria desculpas?" Tom puxou-o para um abraço lateral, e foi tão doce que Harry pensou que seu coração iria explodir.

"Por mentir para você", ele forçou, "ou por ser fraco demais para continuar mentindo para você... ambos." Ele deliberadamente não estava olhando para o rosto de Tom, mas sentiu seu corpo ficar tenso.

Respiração profunda; prepara-te; um dois-

"A verdade é que não sou seu anjo da guarda. Nenhum anjo... sou um viajante do tempo vindo do futuro."

xXx

"Um... o quê ?"

Tom estava em uma montanha-russa emocional selvagem - primeiro, quando ele escolheu o leão Patronus, ele foi dominado pelos sentimentos que estava tentando (e obviamente falhando) manter sob controle. À medida que o Patrono desaparecia, ele foi atingido pela gravidade do que acabara de admitir para si mesmo e, pior ainda, para Harry, por uma súbita onda de pânico e medo de rejeição como nunca havia experimentado antes.

Quando Harry respondeu pela primeira vez, Tom sentiu uma onda de algo quente e avassalador encher seu peito, como se talvez realmente houvesse alguém para ele, talvez valesse a pena ter algumas fraquezas, antes que o resto da frase fosse registrado por ele. Então, ele ficou confuso. Depois de saber que Harry estava mentindo para ele, houve uma pontada de horror, traição e um aviso interno. Agora ele estava novamente confuso.

Tom não estava acostumado a montanhas-russas emocionais e estava descobrindo que certamente não foi feito para elas.

Quando Harry finalmente olhou para ele, havia muita emoção refletida naqueles olhos; não admira que estivessem transbordando. Ele baixou o olhar novamente e manteve-o nas mãos inquietas em seu colo enquanto relutantemente começava a elaborar: