"A vida é um jogo"

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Mathias:

Não acredito que estou procurando uma garota no meio de uma floresta. Está muito frio e Ariéle tá sem blusa com certeza deve está com frio.
Maldita hora que fui pegar uma garota. Porque ela fugiu? Pensava que ela queria o mesmo que eu.

"A vida é um jogo.... você tem que aprender a jogar."

As falas de Ariéle surge na minha cabeça. Minha mãe costumava falar exatamente isso, como se isso fosse resolver meus problemas, até que faz sentido, mas a vida é injusta! Ela é injusta com todos nois.

Ando pelos galhos secos e quebrados, espalhados pela grama morta fazendo com que os quebre cada passo que eu do, grito seu nome várias e várias vezes mais nenhum sinal dela, se passa duas horas e volto pro carro. Olho o celular e vejo que ela visualizou as mensagens, mais não me respondeu. Ela tá com sinal, então significa que ela não está mais na floresta.
Sem pensar duas vezes ligo para ela mais ela desliga, todas as minhas chamadas.

Mathias - Merda! Jogo o celular pra fora do carro fazendo com que o quebre em vários pedaços pelo asfalto, sem pensar duas vezes dirijo até a casa de Ariéle.

Ariéle

Tate - namorado? Tate olha pro meu celular ao ver o número de Mathias em meu telefone.

Ariéle - o quê? Não, não. Desligo pela quinta vez, Mathias não me para de ligar, estou tão exausta preciso de um banho e um pote de sorvete de morango.
Olho para Tate que está dirigindo até a minha casa.

Ariéle - é só um babaca. Me remecho no banco um pouco sem graça.

Tate - bom, se você tiver algum namorado... Deixa pra ele bem claro que ele não devia ter te deixado sozinha na floresta.
Mantenho o silêncio entre nois até chegar em casa.

Quando Tate chega mais perto da minha casa encontro o carro de Mathias estacionado na frente da minha casa. Ele está em pé encostado no capot do carro olhando para nois como um tigre querendo pegar sua presa.
Tate para o carro na frente dele e eu desço do carro.

Ariéle - o que você tá fazendo aqui? Vou até ele com o tom de voz alto.

Mathias - olha só quem apareceu. Seu tom sai com ironia, ele desencosta do capot ficando em pé totalmente, seu peitoral fica próximo da minha cabeça, isso me deixa um pouco desconfortável então me afasto um pouco.

Tate - algum problema, amigo? Tate sai do carro e bate a porta chamando atenção de Mathias, Mathias para de me encarar e olha diretamente para Tate.

Mathias - não sei, me diz vc. Mathias caminha até Tate e eu vou logo atrás pra impedir algo antes que aconteça.
Tate encara Mathias que está alguns centímetros de distância de seu rosto. Tate não pode brigar com o Mathias, Mathias é bem mais forte que Tate, seu corpo forte não ia dá certo com o corpo magro de Tate.

Ariéle - olha Tate, melhor você vim... Meu pai já deve tá te esperando. Entro no meio dos dois pra chamar Tate.
Tate da uma última olhada para Mathias e vem comigo. Quando me viro pra me afastar de Mathias, Mathias pega em meu pulso fazendo eu encara lo de volta.

Mathias - preciso falar com você. Seu tom é baixo, afirmo com a cabeça e ela solta meu pulso deixando eu ir com Tate. Caminhamos até a porta sem olhar para Mathias e Tate sussurra perto de meu ouvido.

Tate - sério que Mathias weippert é seu namorado? Tate levanta uma de suas sobrancelhas fazendo uma cara de enjoado.

Ariéle - não é claro que nn, eu não tenho namorado. Aumento um pouco o tom da voz como se eu estivesse indignada.

Tate - então por quê ele te trata como se fosse prioridade dele?

Essa hora fico sem palavras para respondê-lo e fico em silêncio, abro a porta de casa e Tate entra logo atrás de mim.

Tate - sua casa é muito linda, Ariéle. Sorrio pra ele e ele sorri de volta.

Grito o nome da minha mãe, maís pelo jeito ela não está em casa. Faço um sinal chamando Tate e ele me segue.
Atravesso o corredor de casa e vou até o escritório do meu pai.

Antes de abrir a porta me viro parar Tate e respiro bem fundo.

Ariéle - você não pode contar nada tá? Nada! Meu pai não pode saber que eu estava perdida na floresta, ele ficaria maluco. Tate dá uma risadinha e fala que tá tudo bem.

Tate - seu segredo tá guardado comigo mocinha. Ele fecha as mãos deixando só o dedinho mindinho em pé e faz eu fazer o mesmo, ele junta nossos dedos e fazemos um juradinho igual duas crianças.
Deixo escapar uma risadinha e ele faz o mesmo.

Bato na porta e logo abro.

Ariéle - aiii nãoo. Fecho a porta rapidamente.
Não acredito que vi meus pais transando, que horror, que horrorrr
Duas vezes no dia vi pessoas transando na mesa, já é demais pra mim.

Tate - puta que pariu! Vi o meu psicólogo comendo a mulher dele.

Nois se olhamos em choque e logo a porta se abre e minha mãe sai arrumando a saia.

Paula - filha, depois a gente conversa. Ela passa por mim e sai andando envergonhada.

Heitor - filha? Ele arranha a garganta.

Que situação desagradável em...

Ariéle - pai! Esse é o Tate Davis, seu paciente!

Ele arregala os olhos e gagueja várias vezes.

Heitor - ah Tate, venha pode vim. Ele abre a porta e Tate entra olhando pra mim envergonhado.

Heitor - depois a gente conversa mocinha. Seu tom de voz é baixo, quase sussurrando.

Reviro os olhos e ele fecha a porta.







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