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Menções de suicidi*
S/s = seu sobrenome
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Eu acordo e começo a minha rotina diária,
levanto, em seguida tomo banho e me visto com o uniforme do hospital, faço uma maquiagem básica, somente para não assustar os pacientes com as minhas olheiras, amarro meu cabelo e vou fazer café, meu café da manhã não tem segredo, eu não como nada e tomo uma xícara de café com canela em cima, assim que acabo escovo meus dentes e vou em direção a o meu carro.

Começo a dirigir a o som de alguma musica que eu gosto e sigo meu caminho até o hospital, onde eu passaria a maior parte do meu dia, até voltar para casa novamente.
Eu sou cirurgiã e também abençoada, minha benção é o controle de sangue, oque me ajuda muito nas minhas cirurgias, posso controlar hemorragias e muito mais, eu amo meu trabalho, mas eu não sou uma pessoa energética, oque dificulta as coisas para mim, pois normalmente tenho que fazer cirurgias demoradas e logo depois tenho que dormir se não fico estragada pelo resto do dia.

Chego no hospital e vou direto guardar minhas coisas em meu armário.
Não me lembro de ter alguma cirurgia marcada para de manhã, então talvez eu tenha um tempo livre, mas para conferir eu vou até o quadro.

S/s - 14h30: OR03

Eram 9h agora, então eu teria um tempo de livre consideravelmente grande. Eu não sou o tipo de pessoa que você pode considerar muito sociável, eu tenho alguns amigos mas nada muito grande, então normalmente no meu tempo livre eu estudo, caminho ou leio um de meus livros, hoje eu decidi ler um pouco, quero ir naquele parque em frente ao rio, essa hora da manhã não deve estar cheio, perfeito.

Pego minha bolsa do armário e deixo somente a minha caneca térmica com o café restante, meu livro, minha carteira, celular e fones de ouvido e sigo a pe para o parque. Não ficava longe do hospital por isso não optei por ir de carro.

Cheguei, vou imediatamente procurar um lugar longe das entradas do parque mas que seja perto do rio, vejo um banco vazio que atende a todos os meus desejos de paz para o meu local de leitura.

Quando me aproximo do banco, avisto em uma árvore perto, pendurada em um se seus galhos, uma corda, com uma pessoa subindo em algum tipo de apoio e colocando sua cabeça no nó da corda. 'Ele ia?', eu logo comecei a correr em direção da árvore, deixando todos os meus pertences para trás, na intenção de salvar aquela vida.

(DAZAI POV)

'Finalmente' pensei, faz um ano que que Atsushi tinha entrado na agência, já ensinei oque pude, agora chegou a vez de eu finalmente partir... E iria partir com uma linda vista da cidade e o reflexo do sol batendo no rio a minha frente

No movimento em que eu chutei o apoio dos meus pés que estavam impedindo que eu sufocasse escutei uma voz

-NÃO FAÇA ISSO!!

Estava vindo de trás de mim, e parecia que estava se aproximando. Minha visão já ficou embasada e eu já não consigo mais respirar estou perdendo a consciência, e não vou mais acordar....
Minha última visão, foi uma figura em minha frente, usando um, jaleco branco?

(S/N POV)

Chego rapidamente a árvore e logo recoloco o apoio nos pés do homem que se encontra pendurado, assim usando o banquinho como apoio e retirando a corda do pescoço do maior, e ajudando o inconsciente a se deitar no chão sem bater sua cabeça. Logo medi seu pulso, estava vivo, eu havia chego a tempo.

Aparentemente o homem só estava inconsciente, e como ela sozinha não conseguiria carregar ele até o hospital, decidi que ficaria ali até o mesmo acordar, voltei até o banco e peguei meus pertences, sentei no chão ao lado maior, que tinha cabelos castanhos curtos e uma franja repartida com metade no meio de seu rosto, aparentava estar por volta de seus 20 anos, ele era atraente, não, oque eu estou falando? Ele literalmente quase morreu na minha frente. Sentei a seu lado e comecei a ler, esperando que acordasse, queria entender, o motivo de quase ser uma vida perdida.

Após uns 40 min ele acorda e logo repara em mim, sentada no chão e usando o mesmo como apoio para minhas costas.
- Estou morto?
- Não, eu te salvei idiota
- Ahh uma bela dama me chamando de idiota, oque eu te fiz de errado meu bem? - diz ele fazendo drama como se nada tivesse acontecido a alguns minutos atrás
- Para de fingir que está bem, idiota
- Ahm? - ele me olha com uma cara de desentendimento, mas eu sabia que ele estava fingindo estar bem, por que não tinha como ele estar bem após tentar cometer suicídio.
- Você sabe do que eu estou falando, eu sou só uma estranha que te salvou, por isso não vou te obrigar a falar comigo, mas eu como médica é meu dever te recomendar ajuda psicológica, não sei pelo oque você passou, mas você não está bem

Ele não respondeu, ficou em silêncio por um tempo, desconfortável, eu senti como se não deveria ter me intrometido, como você é idiota s/n

- Porque? - ele diz quebrando o silêncio desconfortável
- Por que oque?
- Porque me salvar se eu sou somente um estranho que você nunca viu na vida?
- Porque vidas importam, todas importam, e eu estou aqui para salva-las
- Eu acho que sou uma excessão, minha vida não importa, para ninguém - ele disse agora em um tom sério
- Olha, primeiramente, qual seu nome?
- Osamu Dazai, me chame de dazai ...
- S/s s/n, s/n
- me chame de Dazai, s/n
- Certo Dazai, novamente eu não sei pelo oque você passou, mas eu sinto muito, e não sei quem te falou que sua vida não é importante, não sei mesmo quem foi, mas essa pessoa está completamente enganada, todas, e principalmente a sua vida importam, e se você acha que não se importam com você, tenho certeza que tem muitos que se preocupam com você, mas se você não acredita nisso, eu estou aqui, você importa para mim Osamu Dazai, eu me importo com você, e quero ver você bem.

Ele estava encarando o chão, como se não estivesse ouvindo oque eu estava falando, então segurei seu queixo e o levantei para que seus olhos encarassem o meu, e eu descubro lágrimas em seus olhos.

-Ah, mil desculpas se falei algo de errado, juro que não era minha intenção - disse para ele desesperada, não sabia oque fazer - mil desculpa-

Senti um de seus dedos em meu lábio, me proibindo de falar

- Não se desculpe por algo que você não fez meu bem - ele disse abrindo um sorriso genuíno para mim - Obrigado

Nós dois ficamos em silêncio, lágrimas escorriam pela bochecha de dazai e eu não sabia oque fazer, não sabia de falava "de nada" ou se ficava quieta, quando triste nunca fui confortada no orfanato em que passei a minha infância, então não sabia como fazer isso exatamente, mas li em um livro uma vez, que um abraço é o melhor remédio.

- Ei, Dazai
- Sim? - ele ainda não faz contato visual comigo, porém seu rosto esta mais levantado, como se ele não quisesse esconder oque estava sentindo, só estivesse envergonhado
- Vem cá - eu disse abrindo meus braços como um sinal para que ele viesse me abraçar

E assim ele fez, ele era mais alto que eu e enquanto me abraçava afundou seu rosto em meu ombro, e me apertou como se nunca mais fosse me deixar sair, ele estava mesmo precisando daquele abraço, e assim eu retribui, o abraçando com força como se eu quisesse que ele não fosse a nenhum lugar.

E a sensação de ser abraçada daquele jeito, era incrível.

(DAZAI POV)

Ela pediu para me abraçar, não sei oque deu em mim no momento, mas eu senti a necessidade de abraça-la, ela nem me conhecia e havia dito coisas que eu nunca imaginei que ouviria na vida, alguém me disse que minha vida importava, minha vida era importante para ela e para outros, não consegui resistir a minha vontade de chorar nesse momento, e durante o nosso abraço eu sinto a necessidade de ficar assim para sempre, e nunca mais soltar, mas oque era isso que eu estava sentindo? Nunca senti isso antes, não, não pode ser...
Amor?
Eu me apaixonei por uma menina que tinha acabado de conhecer?

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⏰ Last updated: Oct 10, 2023 ⏰

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